CATEGORIA ATIVIDADES

 
A Tirolesa, em inglês conhecida como Zip Line, é uma atividade esportiva de aventura originária da região do Tirol, na Áustria. Consiste em um cabo aéreo ancorado entre dois pontos, pelo qual o praticante se desloca através de roldanas conectadas por Mosquetões a um Arnês. Tal atividade permite ao praticante a sensação de sobrevoar o terreno que passa por baixo, sem exigir esforço físico do praticante.
 
Pode ser construída com cabos de aço ou uso de cordas, para uso comercial recomenda o uso de cabo de aço pela resistência e durabilidade, já no caso de resgate e situações de lugares de difícil acesso, é usado cordas, por causa de seu peso e versatilidade.
 
Exemplo de instalação com apoio em árvores. 
 
A tensão é importante para que não se forme uma "barriga" no cabo, o que prejudicaria a trajetória da pessoa em movimento, podendo detê-la antes do final do curso pretendido, mas deve ter a preocupação de utilizar a carga correta de tensão, pois dependendo do tamanho da tirolesa essa essa carga pode ultrapassar a carga de ruptura tanto do cabo como da corda, para isso é recomendado o uso de equipamentos de medição ou profissionais ou  empresas habilitados para realizar tal trabalho.
 
Essa atividade pode ser praticada tanto em região de montanha como passando por cima de um lago, acrescentando assim mais adrenalina e emoção.
 
Por se tratar de uma atividade onde não depende de esforço físico do participante muitos lugares como: hotéis fazenda, parques temáticos, parques aquáticos, clubes entre outras segmentos do turismo, tem como opção a tirolesa como atividade de aventura em seu negócio, dando a oportunidade de seus frequentadores provar uma pitada de adrenalina e aventura, nesses casos as tirolesas são construídas obedecendo normas ABNTs para tal atividade, onde o praticante pode praticar com toda comodidade e segurança.
 
 
Onde Praticar
 
 
Construção de Tirolesas

 

 

zip lining © www.newzealand.com 

 

© Sydney Paragliding / Paramotors

 

O Paramotor também conhecido como Parafly é considerado uma adaptação do Parapente.

Os Parapentes para voar necessitam uma velocidade de vento que supera os 20 km/h dependendo do tipo de vela, esta velocidade se consegue graças ao vento que se gera ao correr nas costas.

 
No Paramotor essa velocidade de vento se gera graças a força que proporciona o motor que levam as costas no momento que se supera a velocidade necessária para se levantar. Enquanto que em um Parapente se requer uma certa altura para poder voar, com o Paramotor se pode levantar voo praticamente de qualquer lugar plano.
 
Existem vários tipos de motores para o Paramotor, sendo desde pequenos motores para pessoas de pouco peso (55 kg aproximadamente de impulso) a motores mais poderosos para realizar voos em dupla (piloto e acompanhante, de uns 120 a 150 kg aproximadamente de impulso). Os mais usados atualmente são motores de 2 tempos, porque para implementar com motores de 4 tempos ficaria pesado demais e ainda há desenvolvimento para um paramotor elétrico.
 
A maioria dos motores são de origem européia e as marcas dedicadas a este esporte os instalam em chassis com variação de tipo e peso de hélice e o tipo de alcance de andadeiras. de anclaje del arnés. Também é possível adaptar motores de kart obtendo-se muitos bons resultados.
 
O Parapente utilizado pode ser o mesmo que se utiliza para voos livres (sem motor) ainda que, cada vez mais, as fábricas indicam velas especias para o voo motorizado, com maiores reforços e incluindo características diferentes, como é o caso dos parepentes com pefís "reflex". A vela geralmente é de origem européia, israelense ou brasileiras; muitas marcas realizam a produção na Ásia.
 
Existem vários tipos de vela segundo as características e habilidades do piloto (mais o menos fácil, mais ou menos rápidas) e sempre se deve utilizar uma talla de vela adequada ao peso do piloto e/o acompanhante mais todo o equipamento.
 
Paramotor ,Torres, RS © www.parapentesul.com.br
 
Record mundial
 
O granadino Ramón Morillas bateu o recorde do mundo de travessia de paramotor, ao completar um voo de 1.105 kilómetros entre Jerez de la Frontera e Lanzarote, em 23 de abril de 2007, informaram os organizadores da expedição[carece de fontes].
 
O recorde anterior também estava em poder de Morillas, com 951 kilómetros, entre Lepe e a localidade francesa de Roquefort, desde junho de 2006.
 
 
 

 

Paraglider © Darja Savarus
 
O Parapente (Paraglider em inglês) é semelhante a um paraquedas pois também tem uma estrutura flexível e o utilizador está suspenso.
 
O voo de parapente é uma modalidade de voo livre que pode ser praticado tanto para recreação quanto para competição onde é considerado esporte radical.
 
Enquanto que o paraquedista se limita passivamente a diminuir os riscos de uma aterragem violenta, o parapentista tem um voo dinâmico, onde o piloto pode controlar a sua direção e, em circunstâncias favoráveis de correntes de ar ascendentes, a sua descida, podendo manter-se a voar por períodos longos.
 
Denomina-ser Paramotor o parapente no qual um motor é empregado para propelir o piloto.
 
 
 
Histórico
 
Parapente - 166.jpg
A história do Parapente começa em 1965 com a 'velasa' (sailwing em inglês) criada por Dave Barish que chamou de 'slope soaring' (voo de talude) a prática de salto com esta vela. Paralelamente Domina Jalbert inventa um paraquedas cujo velame é composto por células, para gerar o efeito asa de avião. Este paraquedas com dorso e intra-dorso, separados pelas células, foi o ancestral dos atuais paraquedas, parapentes e kites (as velas do kitesurf).
 
A razão
 
O parapente foi criado no Parachute Club d'Annemasse (França), em 1978 para servir de treino aos paraquedistas na precisão na aterrissagem sem necessitarem de utilizar um avião.
 
Em 1980 foi criado o primeiro estágio de vol de pente (voo de encosta) e três anos mais tarde o nome mudou para parapente. Em 1985 é reconhecido como desporto pela "Fédération Française de Vol à Voile" [1] .
 
Desde então passaram a evoluir separadamente e atualmente a diferença mais importante entre paraquedas e parapente é em relação ao chamado L/D (em inglês, Lift and Drag), ou coeficiente de planeio, que significa a distância horizontal que se pode atingir quando se parte de uma certa altura. Por exemplo: com um parapente de L/D 7, se a decolagem é feita de uma altura de 1 km, atinge-se 7 km de distância horizontal. Nos parapentes básicos atuais os L/Ds são superiores a 9, já os L/Ds dos paraquedas são muito inferiores a este valor. Os parapentes de competição já possuem L/D maior que 11.
 
Construção
 
PARAPENTE.JPG
 
É feito de materiais como o nylon e o poliéster não porosos e impermeabilizados, para que o ar que entra não saia através do tecido, mantendo assim a pressão interna e o velame inflado. Quanto mais horas de voo e exposição ao Sol, mais desgastado fica o velame, causando a perda da impermeabilidade e aumentando a porosidade, tendo assim uma diminuição da performance.
 
O velame varia de tamanho de acordo com o peso do piloto e com a modalidade (voo duplo, longa distância, acrobacias, etc).
 
Nomeclatura
  • Células: os gomos do parapente e variam de quantidade de um modelo para outro diferenciando assim a performance.
  • Extradorso: a parte de cima do velame ou seja as costas.
  • Intradorso: a parte de baixo do velame ou seja a barriga onde se prendem as fileiras de linhas.
  • Estabilizador: a ponta do velame e visa a estabilidade em torno do eixo vertical, faz também que o parapente aproe para o vento e funciona impedindo a passagem de parte do ar do intradorso que tem pressão maior, passe para o extradorso que tem pressão menor diminuindo assim o aumento do arrasto causado pelo turbilhonamento da ponta da asa.
  • Bordo de ataque: a parte da frente das células do velame onde se encontram as aberturas por onde o ar entra.
  • Bordo de fuga: a parte de traz do velame que é costurada para o ar não sair e onde as linhas do freio atuam para que se possa fazer as curvas, através da deformação de um dos lados ou diminuir a velocidade atuando dos dois lados simultaneamente.
  • Freios: a união dos batoques e linhas usadas para frear e direcionar o parapente, usado para aumentar a sustentação na decolagem, e no pouso para amortecer a chegada. O freio é muito importante pois através dele é que sentimos a variação de pressão do velame e em voos turbulentos é necessária uma pilotagem ativa aumentando e diminuindo a tensão na linha de freio para compensar a variação de pressão.
  • Elevadores, bandas ou tirantes: as tiras que unem as linhas aos mosquetões e são formadas por 2 a 5 elevadores. São classificados como tirante A podendo-se ter 2 tirantes sendo um para fazer orelhas, B, C, D.
  • Batoques: são uma espécie de alca e estão ligados à linha dos freios. O piloto segura os batoques com as mãos. São ao todo, dois batoques. Uma para comandar o lado direito e outro para comandar o lado esquerdo.
  • Trimmer: o trimmer é um acelerador, ou seja, um dispositivo usado para alongar o elevador traseiro do parapente. Este dispositivo atua mudando o ângulo ALFA do parapente chamado também de ângulo de ataque, o que altera a velocidade horizontal e vertical do parapente, fazendo com que ele voe mais rápido ou mais devegar.
  • Linhas: são as linhas do parapente que unem o velame aos tirantes e são feitas de vários materiais como o kevlar.
  • Suspensão: é composta pelas linhas que unem os elevadores ao velame, a mais comum nos dias de hoje é a suspensão linear, tendo cada tirante uma fileira individual de linhas.
  • Mosquetinhos ou Mosquetões: feitos de aço ligam as linhas aos tirantes.
  • Arnés, Arnez, Cadeira, Selete: tendo a pratica do parapente nascido muito associada ao montanhismo, o mecanismo que permite segurar o piloto herdou dessa forma o nome de "arnés", á semelhança do que acontece na escalada. No entanto, com a evolução da modalidade surgiram diversas formas desde os mais compactos habitualmente utilizados no voo acrobático ou montanhistas, aos mais volumosos e confortáveis utilizados sobretudo no voo de distância. No caso dos bilugares ou voo duplo a asa possui um mecanismo que permite a fixação de dois cavalos. O do piloto, e um mais compacto destinado ao passageiro.
  • Paraquedas reserva: Acessório de uso obrigatório para segurança em voo. Usado para emergências no caso de colisão em voo, desinflar e engravatar, causando a perda de altitude irreversível. O tamanho do paraquedas reserva varia com o peso a ser sustentado. O tipo mais utilizado é o redondo, semelhante a utilizado por militares porém este modelo possui pouca ou nenhuma dirigibilidade (levado pelo vento), existem outros tipos, como o Rogalo que tem a forma semelhante a de um triângulo e permite o controle do voo até o solo, podendo o piloto escolher um melhor local para pouso.
  • Óculos de sol: são importantes para poder pilotar melhor sem que ao olhar para a vela o Sol o atrapalhe, é importante que as lentes tenham uma boa proteção UV.
  • Capacete: item obrigatório de voo, para proteção caso o piloto ou passageiro em um pouso forte bata a cabeça, arborize ou caia na decolagem.
  • Botas de Voo: geralmente tem proteção lateral para não torcer o tornozelo no caso de pousar forte ou caminhadas em terreno irregular.
 
Acessórios
  • Variometro ou Vario: dispositivo que permite ao piloto identificar se está na presença de uma massa de ar ascendente ou descendente.
  • GPS: Aparte das habituais funcionalidades de navegação, o GPS é forma mais eficiente do piloto ter uma noção da altura e velocidade a que se desloca.
 
As modalidades
  • Cross Country: é a modalidade mais popular do parapente, tendo como objetivo voar a maior distância no menor espaço de tempo possível. Normalmente nos campeonatos de Cross Country existe uma comissão técnica que define uma prova (trajeto) com dois ou mais pontos a ser percorrido pelos pilotos. Cada piloto utiliza um GPS para seguir a rota definida pela comissão técnica e o vencedor é o piloto que chegar primeiro ao final da prova (goal). No Brasil temos um dos melhores lugares para se voar, é conhecido mundialmente como a MECA do voo livre que é Governador Valadares/MG. O atual campeão Brasileiro nesta categoria é Frank Brown. O recorde mundial de distância livre foi obtido em 14/11/2007 por 3 brasileiros (Frank Brown, Rafael Saladini e Marcelo Prieto) percorrendo 461,8 Km após decolarem da cidade de Quixadá no Ceará e pousarem no Maranhão.
 
Existe ainda um Ranking na internet, XC Brasil e XC Portugal, que pontuam os pilotos com seus voos.
 
Acrobacia
 
O Parapente é um dos esportes mais procurados pelos turistas que visitam a cidade de Palmácia,pois a cidade apresenta condições ideais para praticar desse esporte.
É uma modalidade extremante radical e que exige muita técnica do piloto para ser realizada com segurança. O início da acrobacia como modalidade foi em meados de 2001, quando o piloto espanhol Raul Rodriguez inventou a manobra conhecida como SAT, onde o piloto gira de costas com um eixo vertical que fica entre o piloto e o parapente. A partir da descoberta desta manobra, foram inventadas varias outras manobras e então começaram a surgir os campeonatos de acro. Todos campeonatos de acro são obrigatoriamente realizados sobre a água (por motivos de segurança), onde os pilotos definem as manobras que irão realizar e os juizes analisam a velocidade, ritmo e conexão entre as manobras que o piloto realiza. Atualmente já existem cursos específicos para este tipo de modalidade e aprender a fazer acrobacia esta se tornando cada vez mais fácil e seguro.
 
Voo duplo de parapente[editar | editar código-fonte]
É uma modalidade presente nos campeonatos e torneios, além disso é uma prática de alguns pilotos, após adquirir confiança em suas habilidades no esporte, então passam a levar seus familiares e amigos. Por outra via, alguns pilotos aproveitam para concliar o esporte, lazer e ganhar algum dinheiro proporcionando o voo duplo de parapente a terceiros. Contudo, a bem da segurança, esta atividade deve ser conduzida por pilotos experiêntes, tais como os instrutores de escolas especializadas neste esporte, que além da detreza tem também comnehcimento das condiçoes meteorológicas do local, dos pontos de pouso e resgate.
 
Lift (dinâmico)[editar | editar código-fonte]
É o voo realizado em encostas, ou obstáculos de altura razoável, como: Serras, morros e até prédios.
 
Ver Também[editar | editar código-fonte]
Copa do Mundo de Parapente
Galeria de Fotos[editar | editar código-fonte]
 
Parapentista preparando-se para decolar da Serra do Estrondo em Axixá do Tocantins, Tocantins Brasil.
 
 
Parapentista preparando-se para decolar da Serra do Estrondo em Axixá do Tocantins, Tocantins Brasil.
 
 
Parapentista preparando-se para decolar da Serra do Estrondo em Axixá do Tocantins, Tocantins Brasil.
 
 
Parapentista preparando-se para decolar da Serra do Estrondo em Axixá do Tocantins, Tocantins Brasil.
 
 
Parapentista iniciando voo na Serra do Estrondo em Axixá do Tocantins, Tocantins Brasil.
 
 
Parapentista em pleno voo na Serra do Estrondo em Axixá do Tocantins, Tocantins Brasil.
 
 
Paramotor (Parafly) uma adaptação do parapente para voo motorizado.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Federação Aeronáutica Internacional
Federação Portuguesa de Voo Livre
Associação Brasileira de Parapente
Associação Brasileira de Voo Livre

 

Otto Lilienthal
 
A Asa-Delta (em inglês Hang Gliding) é um tipo de aeronave composta por tubos de alumínio, que proporcionam a sua rigidez estrutural, e uma vela feita de tecidos, que funciona como superfície que sofre forças aerodinâmicas, proporcionando a sustentação da asa-delta no ar.
 
A origem deste nome, Asa-Delta, deu-se pela semelhança da letra grega delta, que tem forma de triângulo, como o formato da asa desta aeronave.
 
História
 
No final do século 6, os chineses construíram pipas gigantes com aerodinâmica suficiente para sustentar o peso de uma pessoa de 80 kg. Foi apenas questão de tempo para que alguém decidisse simplesmente remover as linhas e ver o que acontecia.
 
O alemão Otto Lilienthal é considerado o pioneiro, pois desde 1871 se dedicava a construção de planadores que ele mesmo testava em um monte construído por ele e sua equipe nas proximidades de Berlim.
 
O norte-americano Francis Rogallo participou de um programa pioneiro da NASA que pretendia criar um pára-quedas direcionável. Dos estudos que realizou, Rogallo criou uma aeronave que possuía uma estrutura metálica apoiada em um triciclo.
 
Os australianos John Dickenson, Bill Moyes e Bill Bennett foram os precursores da asa-delta na Austrália em 1969.
 
Recordes Mundiais
 
O recorde mundial de distância em asa-delta foi alcançado pelo piloto norte-americano Dustin Martin, no dia 4 de Julho de 2012. Decolando rebocado por aeronave ultra-leve (aerotowing), pouco antes de dez horas da manhã, da remota cidade de Zapata (Texas, EUA), próximo à fronteira com o México e pousando às dezenove horas, nos arredores de Lubbock (Texas, EUA) para uma distância total em linha reta de 764 Km.
 
Neste mesmo dia, John Durand Jr., piloto australiano, voou praticamente a mesma rota ao lado de Dustin Martin e, por ter pousado alguns minutos antes, obteve 761 Km, sendo detentor do recorde mundial durante poucos minutos.
 
O recorde anterior era de 700,6 Km executado pelo piloto austríaco Manfred Ruhmer do mesmo local, em 2001.
 
Recordes Brasileiro
 
No Brasil a maior distância percorrida por uma asa-delta foi obtida pelo piloto brasiliense Eduardo Fernandes, em 15 de Outubro de 2013, decolando da cidade de Tacima (Paraíba) e pousando próximo à cidade de Santa Quitéria (Ceará) para uma distância total de 576 Km. O recorde brasileiro de Eduardo Fernandes também constituiu o novo recorde Sul-Americano da modalidade e, cabe destacar, é o voo mais longo já realizado de uma decolagem de montanha em todos os tempos, em nível mundial. Para dar uma melhor dimensão ao feito de Eduardo Fernandes, nota-se que, ao contrário dos recordes obtidos em voos a partir de Zapata, os quais sempre são realizados com ajuda de avião rebocador durante a decolagem até uma altitude inicial limite de 800 metros acima do solo, a rampa natural para decolagens de Tacima tem apenas cerca de 150 metros de desnível, o que faz do início do voo um momento crítico e muito difícil. A decolagem para o voo do recorde foi realizada entre 7:30 e 8:00 horas da manhã e o piloto permaneceu em voo durante cerca de 10 horas, pousando pouco antes do por-do-sol.
 
O recorde anterior havia sido obtido pelo piloto gaúcho André Wolf decolando da cidade de Caçapava do Sul e pousando na Argentina, próximo à cidade de Mercedes, Província de Corrientes para uma distância total em linha reta de 495 Km. O recorde anterior era de 452 Km, pelo mesmo piloto, decolando da cidade de Quixadá no Ceará em 2007.
 
Antes disso o recorde foi do brasiliense "Fernando DF" com 437 Km, decolando da cidade de Patu no Rio Grande do Norte.
 
O Brasil, foi campeão mundial de asa-delta por equipe em 1999 e continua sendo um dos países do mundo com maior nível técnico e de praticantes.
 
Os principais eventos e campeonatos de asa-delta estão listados no calendário da Federação Internacional de Aviação (FAI).
 
 
Classes
 
Existem duas categorias de asa deltas controladas manualmente:
  • Asa flexível com controle através do deslocamento de peso do piloto. Subdivididas em: asas com King Post, asas sem King Post (com mais performance).
  • Asa rígida com controle através de alterações aerodinâmicas feitas por spoilers acionados pelo piloto da asa-delta.

 

 

 

Voo Livre em Asa Delta, São Conrado, Rio de Janeiro © www.embark.org
 
Voo livre é um esporte 'radical', do segmento aventura ou esportes, com voo não motorizado, que utiliza as térmicas (atividade térmica e do vento na Camada limite atmosférica) para realizar voos locais ou de grande distância, possibilitando alterar tanto a velocidade quanto a trajetória, e ainda escolher o local de pouso.
 
O voo é silencioso. O piloto pode perceber a estrutura espacial e as varições dos vórtices do escoamento atmosférico de maior ou menor dimensão em relação a dimensão da aeronave. Dessa forma distingue-se do Paraquedismo, do Base Jumping e do Balonismo, sendo mais próximo do voo das aves que plainam durante o movimento de ascensão ou deslocamento helicoidal.
 
As duas principais modalidades são o Parapente e a Asa-delta.
A modalidade Parapente apresenta uma versão motorizada denominada 'Paramotor'.
 
O Brasil é considerado o "Havaí do voo livre".
 
Cidades como Patu (RN), Quixadá (CE), Governador Valadares (MG), Andradas (MG), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Sapiranga (RS), Igrejinha (RS), Vicência (PE), Santo Antônio do Pinhal e Atibaia (SP), Santa Teresinha (BA), São Pedro (SP), Botucatu (SP), são locais de renome internacional na prática do esporte.
 
 
Com quem Aprender / Voar