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Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses

Relatório de Viagem Técnica
por Roberto M.F. Mourão, coordenador

 

Viagem de Prospecção junho 1993 


Os trabalhos para o planejamento e desenvolvimento do Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses teve início em junho de 1993, quando o consultor Roberto M.F. Mourão, a convite de Fernando Cesar Mesquita, ex-presidente do recem criado Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA). 

maranhao jun1993 barco Sao FranciscoA viagem de prospecção foi feita de avião até Barreirinhas, uma vez que a estrada de acesso ainda não era asfaltada, e de lá, de barco até a foz do Rio Preguiças, para visitar as vilas de pescadores de Caburé e Mandacaru, na época uma região praticamente isoladas da capital São Luiz e do resto do Estado do Maranhão.

A viagem foi feita no barco 'São Francisco', de Alfonso Leal, um pioneiro das viagens regionais e grande conhecedor dos Lençois Maranhenses, da empresa turística  Tropical Adventures.

Posteriormente, Alfonso liderou a primeira viagem técnica preliminar à elaboração do plano de manejo do Parque, liderando a equipe do IBAMA.


Caburé

maranhao corujinha cabureA vila de Caburé, na realidade uma penísula, antes do 'boom' turístico, era um 'acampamento' sazonal de pescadores que parte do ano moravam a montante do Rio Preguiças e na temporada de pesca permaneciam no local, em habitações improvisadas.

Os primeiros visitantes ("ecoturistas pioneiros") se instalavam nos caramanchões dos pescadores sazonais.

A vila recebeu esse nome por causa da quantidade de pequenas corujas de olhos graúdos e penas amarronzadas, raras de serem avistadas atualmente.

maranhao cabure praiaVista aérea da faixa de areia de Caburé.

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Mandacaru

A vila de Mandacaru, guardiã do Farol de Preguiças, também conhecido como Farol de Mandacaru, era um povoado, com energia elétrica por geradores, com a economia baseada na pesca tradicional e culturas de subsistência. 

maranhao mandacaru farol preguicasFarol de Preguiças, localizado no Povoado de Mandacaru em Barreirinhas, é uma das atrações históricas da região. De cima do Farol pode-se ver toda a região, o Povoado de Mandacaru e a foz do Rio Preguiças encontrando o mar, para isso é necessário subir os 160 degraus que ficam no interior do Farol, o esforço é compensado pela bela vista.

O Litoral do Maranhão é conhecido pelo mar traiçoeiro, correntes fortes e relevo submarino irregular. O primeiro Farol de Preguiças na vila de Mandacaru, foi construído para assinalar a barra e os baixos rochosos na foz do rio que lhe deu o nome, muito frequentada por embarcações de pequeno porte provenientes de São Luís e Tutóia.

Quando ficou pronta, a torre metálica Mitichell, com 28 metros de altura, recebeu no topo uma lanterna e o aparelho lenticular de 3ª ordem. No interior, foi montado um equipamento de luz incandescente alimentado por gás aceitileno. O Farol de Preguiças foi um dos primeiros do Brasil a utilizar um sistema desse tipo. Representava uma novidade para época e portanto uma preocupação a mais para os faroleiros da guarnição. Ao ser inaugurado, em julho de 1909, seu facho de luz podia ser avistado a 17 milhas de distância em tempo claro.

Meio século depois a estrutura de ferro da torre corria risco de desabar. Decidiu-se adotar, a mesma solução aplicada em casos semelhantes, abandonar a velha torre de ferro e construir outra mais moderna, de concreto.

 

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Panoramicas da Vila de Mandacaru © Roberto M.F. Mourão, junho 1993

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Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses 
Relatório de Viagem Técnica 
outubro 1999

 

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Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses

Relatório de Viagem Técnica
por Roberto M.F. Mourão, coordenador

 

Subsídios para Análises Preliminares / Prognósticos

Baseado em outros trabalhos em destinos turísticos brasileiros, que podem servir de base para o planejamento do Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses, apresentamos a seguir elementos para análise e reflexão.

É importante considerar as diretrizes a serem traçadas para o desenvolvimento do polo turísticos vis-à-vis os resultados esperados, levando em conta que pretende-se, preferencialmente, atender expectativas e oportunidades de negócios de grupos de interesse maranhenses.

Deve-se também considerar que um desenvolvimento, mesmo que cultural e ambientalmente sustentáveis, com foco excessivo em empreendimentos de pequeno e médio porte, pode levar mais tempo para se concretizar e não dar ao destino a visibilidade e desempenhos esperados.

Por outro lado, elitizar por demais o destino pode significar menos oportunidades para pequenos e médios empresários. Popularizar por demais, pode significar ausência de marketing de qualidade, que os (eco)resorts podem vir a trazer ao destino.

Como ideia inicial, propomos pensarmos em termos de desenvolvimento de um destino ecoturístico com ecoresorts ou ecolodges, que possam promover os Lençóis Maranhenses para os mercados nacional e internacional, ao lado de pousadas “tradicionais” - “resorts 5 estrelas + pousadas 1 estrela”.

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Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses 
Relatório de Viagem Técnica 
outubro 1999

 

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Relatórios de Análises de Viabilidade

 

Relatórios de Visitas de Inspeção

 

 

 

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Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses

Relatório de Viagem Técnica
por Roberto M.F. Mourão, coordenador


Alternativas de Desenvolvimento

Dentre as muitas alternativas de desenvolvimento urbano e turístico, podemos destacar 4 principais, que poderão serem combinadas para atender o desenvolvimento vis-à-vis o tempo e os recursos humanos e financeiros disponíveis:

  1. Desenvolvimento informal (lasser-faire)

  2. Desenvolvimento com Condomínios e Resorts

  3. Investimentos sem Regulamentação

  4. investimentos com Regulamentação

Se o cenário ao lado, em linhas gerais, é o que se busca, apresentam-se a seguir alternativas para se refletir e discutir.

Em geral uma combinação das alternativas apresentadas, ajustadas às condições locais, tem maiores chances de sucesso, sobretudo se critérios técnicos forem conduzidos baseados nas expectativas dos grupos de interesse locais (governos, empresários, ongs e comunidades).

Observação: Os cenários apresentados são baseados em trabalhos em outros destinos brasileiros com características semelhantes (desenvolvimento do ecoturismo e recuperação da pesca artesanal), aqui apresentados para acelerar o planejamento do pólo ecoturístico da região dos Lençóis Maranhenses.

 maranhao planejamento cenario futuro desejado

maranhao planejamento a sem regulamentacao

maranhao planejamento b com regulamentacao

maranhao planejamento opcao a b

 

 

Polo Ecoturístico dos Lençóis Maranhenses 
Relatório de Viagem Técnica 
outubro 1999

 

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Unidades de Conservação

 
Ministério do Meio Ambiente

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC - Lei 9.985/2000) - é o conjunto de unidades de conservação (UC) federais, estaduais e municipais. É composto por 12 categorias de UC, cujos objetivos específicos se diferenciam quanto à forma de proteção e usos permitidos: aquelas que precisam de maiores cuidados, pela sua fragilidade e particularidades, e aquelas que podem ser utilizadas de forma sustentável e conservadas ao mesmo tempo.
 

Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA)

O IBAMA se originou da fusão de quatro entidades brasileiras que trabalhavam na área ambiental: Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), Superintendência do Desenvolvimento da Borracha (SUDHEVEA), Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE) e Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Quando foi instituído, o IBAMA era subordinado ao Ministério do Interior (MINTER).

 
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
 
Observação de Aves em Unidades de Conservação
  • Observação de Aves em Unidades de Conservação, IBAMA, 2000