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Parque do Mangue da Ilha do Itu

Corumbê, Baia de Paraty
Coordenação: Roberto M.F. Mourão, Albatroz Planejamento - email: roberto@albatroz.eco.br 

PROPOSTA EM DESENVOLVIMENTO

 

Ecoturismo / Capacidade de Manejo da Visitação

Estratégia para implementação de ecoturismo em manguezais

Diretrizes

  1. Definir regras e objetivos do ecoturismo em áreas de manguezais

  2. Desenvolver o ecoturismo como veiculo de educação ambiental

  3. Estabelecer e implementar o Manejo da Visitação, com base na Capacidade de Carga Turística

  4. Promover e estimular a capacitação de recursos humanos para o ecoturismo

  5. Desenvolver parcerias com instituições públicas e privadas

  6. Valorar os recursos naturais e culturais nas áreas de manguezais

  7. Inserir a comunidade local e regional na atividade ecoturística

  8. Implantar e adequar infraestrutura compatível com o ecoturismo.


Capacidade de Carga ou de Suporte Turística

Para implementação do ecoturismo e da educação ambiental no parque será imprescindível que seja elaborado um Plano de Manejo da Visitação, baseado no estabelecimento da Capacidade de Carga ou de Suporte Turística, baseado em métodos combinados pelo desenvolvidos pelo ICMBio e/ou pelo CCT de Miguel Cifuentes.

"Capacidade de Carga Turística é o número máximo de visitas num determinado período de tempo (dia, mês, ano) que uma área pode suportar, antes que ocorram alterações no meio físico e social”.

(Ecotourism: The Potentials and Pitfalls, Elizabeth Boo, WWF, 1990)

 
Capacidade de Carga ou de Suporte Turístico (CCT), Miguel Cifuentes.
CCT Cifuentes

 

O conceito de Capacidade de Carga (Carryng Capacity) surgiu nos Estados Unidos por volta de 1950, emprestado da ecologia. O conceito foi desenvolvido para manejo da fauna, baseado na noção de que um organismo só sobrevive dentro de limitada gama de condições físicas.

Infere-se, portanto, a ideia da inevitabilidade do impacto humano sobre o meio, bem como a aceitação de que esse meio poderá absorve os efeitos negativos dos impactos ou tolerar impactos que resultem em alterações aceitáveis, ou seja, não comprometedoras de referida originalidade ou integridade.

Sempre que se promove a visitação em um ambiente natural, provoca-se impactos negativos, porém com o correto manejo e monitoramento da visitação, é possível fazer que esses impactos não causem danos e, que caso esses ocorram, que sejam mitigáveis e/ou reversíveis.


Fontes:

  • Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação, com Enfoque na Experiência do Visitante e na Proteção dos Recursos Naturais e Culturais. ICMBio 2011.
  • Capacidade de Carga Turística, Miguel Cifuentes, equatoriano, mestre em biologia e recursos naturais renováveis, foi um líder reconhecido e respeitado na área de meio ambiente da América Latina. Sua experiência estendeu ao ecoturismo, onde realizou estudos pioneiros sobre a capacidade de suporte de turismo e avaliação da eficácia da gestão de áreas protegidas e de certificação.


Tipos de Capacidades de Carga e suas Características

  • Ambiental: o número de visitantes que pode ser acomodado antes que se iniciem os danos ao ambiente ou ao ecossistema.
  • Econômica: o número de visitantes que pode ser recebido antes que a comunidade local comece a sofrer problemas econômicos.
  • Física: o número de visitantes que um lugar pode acomodar fisicamente.
  • Operacional: o número de visitantes que podem ser atendidos pela infraestrutura instalada na localidade.
  • Perceptiva: o número de visitantes que um lugar pode receber antes que a qualidade da experiência comece a ser afetada negativamente.
  • Social: o número de visitantes acima das quais ocorrerá perturbação social ou prejuízo cultural irreversível.

 

Considerações sobre Capacidade de Carga Turística

A Capacidade de Suporte ou de Carga Turística deve ser entendida como o nível de uso que uma determinada área pode suportar num determinado tempo sem que:

  • ocorram danos excessivos ou irreversíveis aos recursos culturais, ambientais e cênicos locais ou regionais;
  • sem prejuízo da qualidade da experiência objeto da visitação, ou seja, na experiência do visitante.


Apesar de ser mais fácil "medir" pessoas, esse procedimento pode levar a erros. A unidade de medida de capacidade de carga é "visitas/tempo/área" e não "visitantes/tempo/área", uma vez que uma mesma pessoa visitando repetidamente, num determinado tempo, uma mesma área, ocasionará efeitos repetitivos e cumulativos.

 De nada adianta estabelecer CC se não for possível monitorar e manejar a visitação. 

 

Parque do Mangue da Ilha do Itu, Paraty

Ilha do Itu

 

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