CATEGORIA PROJETOS

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ATENÇÃO !
ALGUNS PROJETOS REALIZADOS PELO INSTITUTO ECOBRASIL NÃO ESTÃO DIVULGADOS POR CLÁUSULA CONTRATUAL DE SIGILO.

PARQUE DO MANGUE, Paraty (2017)

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Promoção     Condomínio Pedra Grande do Itu
Parceiros Instituto EcoBrasil
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador

 

TRILHAS E MIRANTES DO FORTE DEFENSOR PERPÉTUO DE PARATY, Paraty (2014-2015)

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Promoção     Fundação Roberto Marinho (FRM)
Parceiros Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM)
  Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Apoio Forte Defensor Perpétuo, Paraty
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador

ANÁLISE DE IMPACTOS DE CRUZEIROS DE MARÍTIMOS, Ilha Grande, Angra dos Reis (2009-2010)

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Promoção Instituto EcoBrasil
Parceria Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig)
Analista  Roberto M.F Mourão, consultor

CENTRE POUR FORMACION EN HOTELLERIE ET ECOTOURISME, Côte des Arcadins, Haiti (2011-2014)

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Promoção     Viva Rio, Brasil
Parceria BuildAid, Noruega
  Ouanga Bay Beach Hotel, Haiti
  Conseil Régional Côte des Arcadins, Haiti
  Ministère du Tourisme et des Industries Créatives du Haïti, Haiti
  Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti (Minustah, ONU)
Projeto Instituto EcoBrasil, Brasil
Coordenador Roberto M.F Mourão, consultor
AVALIAÇÃO DO ROTEIRO DO SURFE NA POROROCA, RIO ARAGUARI (Amapá, 2005)
logo SEBRAE  logo EcoBrasil 300x120px
Promoção Sebrae Nacional
Parceria Sebrae Amapá
Execução Instituto EcoBrasil
  Ariane Janér, consultora
  Roberto M.F Mourão, consultor

EXCELÊNCIA EM TURISMO: Aprendendo com as Melhores Experiências Internacionais (2004-2005)

Logo EMBRATUR Ministerio Tur 2003 2x6cm  logo SEBRAE  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)
Parceria Sebrae Nacional
Idealização Instituto EcoBrasil
  Roberto M.F Mourão, consultor

PROGRAMA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ECOTURISMO (Programa MPE) (2000-2003)

logo programa mpe com titulos  logo funbio programa mpe  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) (organização promotora)
Parceiros Banco da Amazônia (BASA)
  Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)
  Financiadora Nacional de Estudos e Projetos (FINEP)
  Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Apoio Reserva Natural da Vale do Rio Doce, Linhares, ES
  Varig Linhas Aéreas
  Wöllner Comércio de Confecções
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador
  Ariane Janér, consultora
  Marcos Martins Borges, coordenador

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ECOTURISMO EM RESERVAS EXTRATIVISTAS (Resex) (1998)

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Em parceria com o Grupo Nativa, Goiania, GO

Promoção

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

  Centro Nacional para o Desenvolvimento das Populações Tradicionais (CNPT)
Apoio Ministério do Meio Ambiente (MMA) 
  Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7)
  Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA-MMA)
  Sebrae Amapá
EcoBrasil Marcos Martins Borges, coordenador
  Roberto M.F Mourão, consultor

    

PROGRAMA-PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS (1997)

 

RIO-92 CATÁLOGO DE TURISMO ESPECIALIZADO ABAV-EMBRATUR-EXPEDITOURS (1992)

Rio 92 RIO 92  logo ABAV  Logo EMBRATURMinTur2003  Logo EXPEDITOURS 

Promoção      Associação Brasileira de Agências de Turismo (Abav)
  Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur)  
Apoio Editora Ediouro, Rio 
Execução  Expeditours, The Natural Way to Discover Brazil
  Roberto M.F. Mourão, coordenador, EcoBrasil

DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ECOTURISMO (1994)

diretrizes 00 capa

Promoção     Ministério do Meio Ambiente (MMA)
   - Secretaria da Amazônia Legal
   - Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT)
 Parceria Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)

 

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Logo Ibram SBM Minc

Projeto Trilhas e Mirante do Morro do Forte

 

MORRO DO FORTE - GOOGLE (Janeiro 2011)

forte morro peninsula google janeiro2011

 

ORTOFOTOCARTA (Embrafoto, fevereiro 2014)

forte morro ortofotocarta

 

PROPOSTA INICIAL - TRAÇADO DAS TRILHAS E POSICIONAMENTO DE MIRANTES

forte morro trilhas proposta inspecao27fev14

 

PROPOSTA DE TRAÇADO DAS TRILHAS E POSICIONAMENTO DE MIRANTES

forte morro trilhas mirantes distancias01out2014

 

PROPOSTA DE TRAÇADO DAS TRILHAS E POSICIONAMENTO DE MIRANTES - DETALHAMENTO

forte morro trilhas mirantes

 


Serviços de Topografia


Coordenação
ALBATROZ Planejamento
Roberto M.F. Mourão roberto@albatroz.eco.br 

Aerotopografia
EMBRAERO Aerofotos
Antonio Piva

Topografia
Tethis de Andrade tethistopografia@gmail.com 

 

Projeto Trilhas e Mirantes do Forte do Morro / Links

 

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Logo Ibram SBM Minc

 

Projeto Trilhas e Mirante do Morro do Forte

Autoria: Roberto M.F. Mourão, consultor

 

forte morro museu forte bromelias small
Museu do Forte Defensor Perpétuo, Paraty

 

Forte do Morro ou Forte do Defensor Perpétuo de Paraty

forte morro dom pedro I moldura ovalO Forte Defensor Perpétuo ou Forte do Morro, como é conhecido em Paraty, foi construído em 1703 para defender a cidade contra possíveis invasores. O tombamento do forte ocorreu em 1957 no Livro de Tombo Histórico e o local foi em seguida restaurado.

Recebeu o nome de Defensor Perpétuo em 1822, quando de sua reforma, em homenagem ao imperador D. Pedro I.

No alto do Morro da Vila Velha ou Ponta da Defesa da Forte - lugar que recebeu o primeiro núcleo de povoamento em Paraty. O Centro Histórico aparenta ser uma maquete colonial e a imponência da Igreja da Matriz dificilmente é afetada com essa mudança de escala. Ao lado temos a Baía de Paraty nos lembrando de que a beleza da Costa Verde está na integração do homem com a natureza. É o único remanescente das sete fortificações que outrora defendiam a cidade.

Suas edificações constituem-se de:

  • Quartel
    De planta retangular construída em pedra com requadros de madeira,
  • Paiol de Pólvora
    De planta quadrada com telhado em pavilhão, e
  • Muralha de Alvenaria de Pedra
    Contornando os terraplenos voltados para o mar. 

 

forte morro promotorio google2011 small
O Forte Defensor Perpétuo de Paraty situa-se sobre um promotório, local do primeiro núcleo de povoamento de Paraty.


Morro do Forte

O Morro do Forte, com área aproximada de 12 hectares, encontra-se localizado na Baía de Paraty, nas proximidades do Centro Histórico do município de Paraty.

A elevação limita-se a leste com o mar, ao sul, com a propriedade da colônia de pescadores; a oeste é contornado pela Estrada da Jabaquara e a nordeste, junto à foz do Rio Perequê-Açu, com uma propriedade particular à beira-mar. A área adjacente ao morro, também objeto de estudo, compreende alguns trechos de manguezal e o Rio Perequê-Açu.

Tem como uso e ocupação do solo a vegetação predominantemente nativa da Mata Atlântica, assim como instalações do Forte Defensor Perpétuo e do museu denominado Centro de Artes e Tradições Populares de Paraty.

O Morro do Forte, apresenta atrativos de relevante interesse ecoturístico: histórico-cultural, cênico, arqueológico, ambiental e educacional. Neste sentido, a influência socioeconômica do Morro do Forte, reflete no município de Paraty como um todo.

Atualmente, a elevação é ocupada predominantemente por vegetação de espécies nativas. Espaços com gramíneas são observados próximos às instalações do Forte no trecho nordeste, onde pode-se observar também afloramento de rochas. Na porção sudoeste e sul, contornando o morro, encontram-se instaladas arruamentos e construções ocupadas por pescadores e casas de veraneio.

 

Paraty

O município de Paraty, RJ, tem seu território com 925 Km2, estendendo-se das planícies costeiras ao nível do mar, até picos de quase 1.800m de altitude, com clima tropical úmido e temperaturas médias entre 18º e 30ºC. As precipitações anuais médias variam entre 1.500 mm e 2.250 mm.

 

“EcoMuseu” Forte Defensor Perpétuo de Paraty

  • EcoMuseu: tendência contemporânea,
  • Mais do que museus voltados para o Meio Ambiente, são museus em permanente diálogo com seu entorno ambiental e sociocultural;
  • Filosofia de construção permanente e coletiva: comunidade diretamente envolvida no processo de formulação, execução e manutenção do museu,
  • Museu voltado para preservação e difusão de conhecimentos relacionados ao meio ambiente, à história e à vida sociocultural locais.

Ações em Andamento

  • Patrimônio, Meio Ambiente e Mobilização Comunitária.
    • Revitalização das construções;
    • Implantação de uma nova proposta museal;
    • Sinalização de Trilhas e Construção de Mirantes;
    • Melhoria nas condições de Acesso;
    • Desenvolvimento de Programa Educativo e Conscientização Ambiental.
  • Ações realizadas pelo IBRAM
    • Obras de recuperação do telhado e dos forros
    • Recuperação dos telhados da Casa da Pólvora
  • Ações realizadas pela Fundação Roberto Marinho FRM
    • Levantamento aerofotográfico do Morro do Forte
    • Inventário de Fauna e Flora
    • Topografia para implementação de Trilhas e Mirantes
    • Projeto de Trilhas e Mirantes / Mapas e Orçamento
    • Jardim dos Colibris (proposta)

 

Trilhas do Forte Defensor Perpétuo (proposta)

forte morro trilhas mirantes


A proposta do Sistema de Trilhas do Forte Defensor Perpétuo é constituído por:

  • 2 (duas) trilhas lineares bidirecionais,
  • 2 (duas) trilhas circulares, que formam um ‘oito’,
  • 3 (três) mirantes para observação da Enseada de Paraty e do Saco do Jabaquara.

 

Projeto Trilhas e Mirantes do Forte do Morro

 

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© Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
Para uso e permissões favor contatar: roberto@albatroz.eco.br  

 

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Cursos MPE EcoBrasil 

Histórico

Para atender aos projetos de Ecoturismo com produtos desenvolvidos em bases ambiental, econômica e social-culturalmente sustentáveis, o Instituto EcoBrasil desenvolveu e implementou um programa-piloto promovido pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), entre 1999 e 2003, denominado “Programa de Melhores Práticas para o Ecoturismo" (Programa MPE), baseado em boas práticas.

Logo MPE pequenoEm essência, "Melhores Práticas" são formas ótimas de se executar um processo ou operação. São os meios pelos quais organizações e empresas líderes alcançam alto desempenho e também servem como metas para organizações que almejam atingir níveis de excelência. O desenvolvimento de um programa de capacitação foi a resposta à demanda por capacitação e informação especializada. O programa definiu um conjunto de "boas práticas" que servem de referência para projetos no Brasil e capacitou e treinou em destinos turísticos diversos grupos, direta ou indiretamente relacionados com turismo, meio ambiente e cultura.

 Monitores MPE, implementadores de Boas Práticas

MPE EcoturistaMochileiro fundoverde 200x300pxlsO projeto-piloto, que permitiu desenvolver e implementar o Programa MPE, capacitou duas turmas formando 22 Monitores em 2001 e 32 Monitores em 2002, durante dois meses contínuos de capacitação, com 360 horas/aula. A capacitação foi realizada na Reserva Natural da Vale em Linhares, ES.

Após a fase de capacitação, os monitores, mantidos pelo programa, foram enviados a projetos de Ecoturismo apontados pelos parceiros, para a etapa Estágio-treinamento, para aplicação de boas praticas, em 15 polos turísticos brasileiros.

O sucesso do programa se deu na combinação capacitação-treinamento, até a data inédito no país, onde as boas práticas ensinadas foram aplicadas em destinos turísticos possibilitando aos Monitores a praticar no dia-a-dia, interagindo com os atores turísticos, que por sua vez, criaram a oportunidade de ensinar e aprender de fato com a realidade.

Nestes polos, os Monitores colocaram em prática a teoria que aprenderam no curso, além de trocarem conhecimento com as comunidades locais, num processo de “Aprender fazendo” (Hands on).

mpe mamiraua trilha varzea inundada abril2012
Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá - Equipe realizando cadastramento de trilha na várzea inundada.
(Viviane Daufemback, Juliane Magagnin e Renato Scala, abril 2002) 

 

mpe MANUAL BRUSH indioturistaA combinação da Capacitação e o Treinamento prepararam equipes com habilidades e experiências variadas para atuarem multidisciplinarmente, capacitando atores locais em boas práticas operacionais. A médio prazo, essas equipes acumularam práticas e experiências de campo contribuindo para a melhoria e aumento da confiabilidade e sustentabilidade do destino turístico. As equipes, além de transmitir conhecimento, tiveram no contato com atores da ampla Cadeia Produtiva do Turismo um rico manancial de práticas tradicionais. Esse processo oferece como ferramenta interativa de aprendizado e vivência para Monitores e atores.

Os Monitores capacitados em aulas teóricas e práticas funcionam como viés para capacitação e desenvolvimento da comunidade onde farão o treinamento. Durante o trabalho de campo, portanto, praticam e aprimoram os conhecimentos adquiridos ao mesmo tempo em que capacitam e treinam as comunidades locais em melhores práticas.

Muitos Monitores, após o Estágio-treinamento, permaneceram ou retornaram aos destinos que atuaram e assumiram cargos ou foram contratados em projetos.
 

mpe itacare equipe dialogo rppn
Coordenadores do Programa MPE dialogam com proprietário da RPPN Refúgio dos Anjos e visitantes, Itacaré, BA.
(Beto Mesquita - IESB, Marcos Martins Borges - EcoBrasil e Salvador Silva - IESB, de costas)

 

Material Didático

Para a Capacitação e referência no Treinamento utilizamos o Manual MPE Funbio-EcoBrasil de Boas Práticas. O Manual MPE foi criado com o objetivo de ser utilizado nos cursos de capacitação dos Monitores MPE, em suas consultas e complementação de conhecimentos, e também de servir como material didático para os envolvidos, local e regionalmente, com os projetos conveniados nos destinos turísticos.


Objetivos dos Cursos MPE EcoBrasil

  • Capacitação e Treinamento Profissional em Boas Práticas
  • Troca e ampliação de conhecimento
  • Interação entre profissionais experientes e iniciantes
  • Desenvolvimento de Produtos Turísticos
  • Inserção no Mercado de Trabalho
  • Elaboração e implementação de Planos de Trabalho 


Justificativa

O Ecoturismo no Brasil está se consolidando como uma alternativa econômica para profissionais e comunidades que vivem em locais de peculiar riqueza natural e cultural, reunindo importantes componentes de conservação da biodiversidade.

Resultados de Pesquisas sobre a importância da Capacitação para o desenvolvimento do Ecoturismo no Brasil pelo Instituto EcoBrasil, realizadas em 1997-98 com 837 internautas, confirmados em 2003-04 com outros 962, identificou a Capacitação e o Treinamento como atividades de necessidade constante no cenário do ecoturismo brasileiro – mais de 70% de respostas apontaram neste sentido.


Públicos-alvo

  • Profissionais e empresários interessados em trabalhar e empreender no turismo;
  • Profissionais e técnicos em turismo interessados em reciclar e trocar conhecimentos;
  • Administradores e servidores públicos interessados no desenvolvimento e melhoria de seus municípios como destinos turístico.

Resultados Esperados

  • Aumento da massa de conhecimento técnico do turismo local/regional
  • Elaboração Inventários/ Diagnósticos
  • Difusão de boas e melhores práticas
  • Desenvolvimento e promoção de Produtos Turísticos
  • Oferta de Cursos / Treinamentos / Palestras
  • Apoio ao Associativismo
  • Recuperação e Interpretação de Trilhas (cursos de capacitação, treinamento, reciclagem). 

Cursos MPE Ecobrasil

Os Cursos MPE EcoBrasil podem ser ministrados para:

  • Para interessados, atendendo a calendário definido junto ao Instituto EcoBrasil, podendo ser feitos, conforme oferta, em módulos;
  • Para Polos e Destinos Turísticos regionais ou municipais, em pacote de até 360 horas-aula, subdivididos em módulos, ministrados de forma contínua (~ 65 dias corridos) ou separadamente;
  • Por escolas de turismo, interessadas em especialização em Ecoturismo e Turismo Sustentável, com foco na teoria e/ou na prática.

Informações sobre Palestras e Cursos MPE: assistente@ecobrasil.org.br   


Módulos dos Cursos MPE EcoBrasil

Notas:

  • os módulos dos cursos podem ser contratados separadamente
  • custos dependem da época e local onde os cursos serão ministrados
  • os temas podem ser ajustados para formato de palestras para apresentações em eventos ou para grupos fechados de empresas e organizações

 

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EcoBrasil CursoMPE M1 ecoturismosustentavel


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EcoBrasil CursoMPE M2 turismo meioambiente

 
mpe manual brush cozinheira fundo verde  mpe manual brush pax comando na mesa fundo verde  mpe manual brush lixo no lixo fundo verde

EcoBrasil CursoMPE M3 turismo populacoes tradicionais tbc


mpe manual brush hotel fachada falsa fundo verde  mpe manual brush aquecimento solar fundo verde

EcoBrasil CursoMPE M4 infraestrutura servicos


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EcoBrasil CursoMPE M5 trilhas


mpe manual brush observacao flora fundo verde  mpe manual brush observacao furtiva fundo verde

EcoBrasil CursoMPE M6 atividades

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EcoBrasil CursoMPE M7 ganhos acessorios

 

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EcoBrasil CursoMPE M8 gestao legislacao


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EcoBrasil CursoMPE M9 palestra miscelanea

 

 
Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo MPE
 
 

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INSTITUTO ECOBRASIL
Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
Para uso e permissões favor contatar: roberto@albatroz.eco.br

 

 

  

 

Manual Indígena de Ecoturismo 

Com o objetivo de atender expectativas e receios identificados nas fases anteriores, tendo em vista atividades e relações passadas entre comunidades autóctones e exóticas, foi criado material didático específico, denominado “Manual Indígena de Ecoturismo“ para informação e orientação das comunidades indígenas de como desenvolver operações de Ecoturismo em suas terras, ambiental e culturalmente sustentáveis.

Porém, a criação do Manual Indígena, foi motivado pela demanda de lideranças indígenas em encontro realizado em Redenção, Estado do Pará, portão de entrada para as terras indígenas Kayapó e Txucarramãe.


Aldeia 'Cenográfica" em Redenção

Esse encontro, promovido pela Funai em virtude do risco de desvio do objetivo inicial, face à 'apropriação' pelo prefeito de Redenção do assunto 'ecoturismo indígena', que, além de promover esse novo segmento turístico com distribuição de folhetos, pretendia construir uma 'aldeia cenográfica' na cidade.

Antevendo a possibilidade de ter no turismo indígena uma fonte de renda para o município, sem sequer saber que esse segmento turístico movimenta baixos fluxos de visitantes, com rigoroso controle da capacidade de suporte turístico e de eventuais danos culturais, o prefeito resolveu promover e construir uma 'aldeia cenográfica'.

Imediatamente ao tomar conhecimento desses fatos, a Funai, com apoio do Ministério do Meio Ambiente, promoveu um encontro, que ocorreu na Câmara de Vereadores, com a administração municipal e as lideranças indígenas, para explicar o que significava ecoturismo e ajudar aos atores envolvidos.

 

Folder de promoção do turismo indígena da Prefeitura de Redenção.

 

O Evento

O evento teve a duração de dois dias, sendo conduzido pelo indigenista Antonio "Toninho' Pereita Neto, diretor de Assuntos Fundiários da Funai e por Paulinho Payakan, contando com a presença de autoridades da administração municipal.

No primeiro dia, o consultor Roberto Mourão explicou às lideranças indígenas (incluindo as lideranças jovens) o significado de ecoturismo, assim como os benefícios e potencias impactos negativos socioculturais. 

No final da apresentação, no final da tarde, iniciou-se um debate entre os Kayapó, em seu idioma nativo (tronco Macro-Jê), em que contou-se com tradução de Paulinho Payakan, que explicou que tratava-se de dúvidas dos caciques sobre ter ou não o ecoturismo em suas terras. Para os Kayapo a oratória é uma pratica sociocultural muito valorizada e se dizem como bons oradores, de fala bonita (kaben mei).

No dia seguinte, retomou-se os trabalhos, com os animos apasiguados, tendo sido definido que ficaria à cargo das lideranças jovens aceitar visitantes em suas terras, sob condições especiais.

Porém, a certa altura, um dos caciques, como os demais, devidamente paramentado com pintura corporal e armados de bordunas, arcos e flechas, interrompeu o consultor Roberto Mourão e deu-se o seguinte diálogo (sic):
 

  - Roberto, kuben (homem branco) vem e diz pra indio que fazendeiro é bom...
  - kuben vem e diz que madeireiro é bom mas pode ser mentiroso (kuben ênhire)...  
  - Kayapo sabe que nem todo madereiro ou fazendeiro é bom...
  - Agora Roberto vem e diz que ecoturismo é bom...
  - Mas que ecoturismo também pode ser ruim...
  - Como podemos acreditar em Roberto se não sabemos direito o que é ecoturismo?


Encerramos os trabalhos e o consultor ligou para a coordenadora do programa Denise Hamú, em Brasília, mencionando o ocorrido. Denise imediatamente solicitou que fosse elaborada uma cartilha de ecoturismo específica para os indígenas, dando início na elaboração do que viria a ser o Manual de Ecoturísmo Indígena.

A equipe Técnica

Com a demanda pela 'cartilha', que foi substituida por um 'manual', uma vez que cartilha ou 'carta do abc' é um livro didático dedicado à alfabetização de crianças, o que não era o caso, Roberto Mourão convidou três consultores para auxiliar na empreitada:

  • Sílbene de Almeida, técnico indigenista, emprestado ao Ministério do Meio Ambiente
  • Regina Polo Müller, antropóloga, mestre em pintura corporal da Escola de Comunicação e Artes da USP
  • Virgínia Valadão, antropóloga, cineasta, criadora do Centro de Trabalho Indigenista

 

A Criação do Manual

Os quatro, 'internados' num hotel no Rio de Janeiro, interados sobre ecoturismo e analisados os prós e contras da atividade turística, decidiu-se elaborar um 'storyboard' do conteúdo que se julgava importante para o manual de ecoturismo para os indígenas, inclusive considerando o grau de contato das comunidades e etnias com os 'não indígenas'. Ao material gráfico foram anexados conceitos, mensagens e textos, em linguagem 'ajustada' à forma de se expressar de alguns indígenas.

De possa do storyboard e algumas revistas de turismo, Sílbene viajou para o Acre, para cuidar da elaboração das ilustrações para o manual, com apoio dos alunos e professores da Comissão Pró-Índio do Acre, na ocasião coordenada por Renato Gavazzi

Síbene trabalhou com uma equipe de artistas indígenas que desenharam as ilustrações dos conceitos e mensagens definidas no storyboard, e, que ao fim de cada dia, promovia um 'concurso' da melhor ilustração. A ilustração escolhida, pelos próprios artistas 'concorrentes', era comprada (R$ 300, com pagamento em espécie, na hora). As ilustrações foram aproveitadas para compor páginas ou detalhes utilizados na páginas finais do manual.

De volta a Brasília, ao material produzido no Acre, foi  a Carmen de Souza, do Núcleo de Arte e Cultura (NAT), que formatou em compoôs o Manual de Ecoturismo Indígena, totalizando um tempo de elaboração de menos de 120 dias.

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 

 

  

 

Manual Indígena de Ecoturismo

O Programa Ecoturismo em Terras Indígenas previa a elaboração de material didático específico para comunidades tradicionais, neste caso, específicamente para comunidades indígenas.

Com o objetivo de atender expectativas e receios identificados nas fases anteriores, tendo em vistas atividades e relações passadas entre comunidades autóctones e exóticas, foi criado material didático específico, denominado “Manual Indígena de Ecoturismo“ para informação e orientação das comunidades indígenas de como desenvolver operações de Ecoturismo em suas terras, ambiental e culturalmente sustentáveis.

Porém, a criação do Manual Indígena, foi motivado pela demanda de lideranças indígenas em encontro realizado em Redenção, Estado do Pará, portão de entrada para as terras indígenas Kayapó e Txucarramãe.

Esse encontro, promovido pela Funai em virtude do risco de desvio do objetivo inicial, face à 'apropriação' pelo prefeito de Redenção do assunto 'ecoturismo indígena', que, além de promover esse novo segmento turístico com distribuição de folhetos, pretendia construir uma 'aldeia cenográfica' na cidade. 

Acesse esse link e saiba: o Lado B da criação do Manual de Ecoturismo Indígena

Para  baixar o Manual: Manual Indígena de Ecoturismo, 1997 

 

 Outros Manuais: Manuais EcoBrasil