CATEGORIA PROJETOS

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ATENÇÃO !
ALGUNS PROJETOS REALIZADOS PELO INSTITUTO ECOBRASIL NÃO ESTÃO DIVULGADOS POR CLÁUSULA CONTRATUAL DE SIGILO.

PARQUE DO MANGUE, Paraty (2017)

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Promoção     Condomínio Pedra Grande do Itu
Parceiros Instituto EcoBrasil
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador

 

TRILHAS E MIRANTES DO FORTE DEFENSOR PERPÉTUO DE PARATY, Paraty (2014-2015)

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Promoção     Fundação Roberto Marinho (FRM)
Parceiros Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM)
  Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Apoio Forte Defensor Perpétuo, Paraty
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador

ANÁLISE DE IMPACTOS DE CRUZEIROS DE MARÍTIMOS, Ilha Grande, Angra dos Reis (2009-2010)

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Promoção Instituto EcoBrasil
Parceria Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig)
Analista  Roberto M.F Mourão, consultor

CENTRE POUR FORMACION EN HOTELLERIE ET ECOTOURISME, Côte des Arcadins, Haiti (2011-2014)

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Promoção     Viva Rio, Brasil
Parceria BuildAid, Noruega
  Ouanga Bay Beach Hotel, Haiti
  Conseil Régional Côte des Arcadins, Haiti
  Ministère du Tourisme et des Industries Créatives du Haïti, Haiti
  Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti (Minustah, ONU)
Projeto Instituto EcoBrasil, Brasil
Coordenador Roberto M.F Mourão, consultor
AVALIAÇÃO DO ROTEIRO DO SURFE NA POROROCA, RIO ARAGUARI (Amapá, 2005)
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Promoção Sebrae Nacional
Parceria Sebrae Amapá
Execução Instituto EcoBrasil
  Ariane Janér, consultora
  Roberto M.F Mourão, consultor

EXCELÊNCIA EM TURISMO: Aprendendo com as Melhores Experiências Internacionais (2004-2005)

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Promoção Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)
Parceria Sebrae Nacional
Idealização Instituto EcoBrasil
  Roberto M.F Mourão, consultor

PROGRAMA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ECOTURISMO (Programa MPE) (2000-2003)

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Promoção Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) (organização promotora)
Parceiros Banco da Amazônia (BASA)
  Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)
  Financiadora Nacional de Estudos e Projetos (FINEP)
  Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Apoio Reserva Natural da Vale do Rio Doce, Linhares, ES
  Varig Linhas Aéreas
  Wöllner Comércio de Confecções
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador
  Ariane Janér, consultora
  Marcos Martins Borges, coordenador

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ECOTURISMO EM RESERVAS EXTRATIVISTAS (Resex) (1998)

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Em parceria com o Grupo Nativa, Goiania, GO

Promoção

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

  Centro Nacional para o Desenvolvimento das Populações Tradicionais (CNPT)
Apoio Ministério do Meio Ambiente (MMA) 
  Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7)
  Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA-MMA)
  Sebrae Amapá
EcoBrasil Marcos Martins Borges, coordenador
  Roberto M.F Mourão, consultor

    

PROGRAMA-PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS (1997)

 

RIO-92 CATÁLOGO DE TURISMO ESPECIALIZADO ABAV-EMBRATUR-EXPEDITOURS (1992)

Rio 92 RIO 92  logo ABAV  Logo EMBRATURMinTur2003  Logo EXPEDITOURS 

Promoção      Associação Brasileira de Agências de Turismo (Abav)
  Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur)  
Apoio Editora Ediouro, Rio 
Execução  Expeditours, The Natural Way to Discover Brazil
  Roberto M.F. Mourão, coordenador, EcoBrasil

DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ECOTURISMO (1994)

diretrizes 00 capa

Promoção     Ministério do Meio Ambiente (MMA)
   - Secretaria da Amazônia Legal
   - Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT)
 Parceria Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)



 

Capacitação e Treinamento de Monitores
 
O Programa MPE, em sua modelagem inicial, previa pré-selecionar 100 candidatos para capacitação e treinamento, tendo como meta formar 50 Monitores, num prazo de 12 meses.
 
O Programa teve os seguintes resultados:
 
   Etapas 1ª turma 2ª turma Totais
   Candidatos / CVs internet 92 132 224
   Entrevistados 39 42% 98 74% 137 61%
   Selecionados 22 23% 46 35% 68 30%
   Capacitados 21 100% 39 85% 60 88%
   Capacitados e Treinados 15 71% 27 59% 42 62%
 
Notas:
 
  1. a capacitação da primeira turma foi realizada entre 30 de setembro e 1º de dezembro de 2001, perfazendo 356 horas-aula, em 64 dias corridos
  2. a capacitação da primeira turma foi realizada entre 09 de março e 11 de maio de 2001, perfazendo 364 horas-aula, em 65 dias corridos
  3. a seleção para participar em estagio-treinamento em campo nos pólos de ecoturismo foi realizada por um grupo de trabalho do Corpo Técnico
 
 

 

 
A experiência mostra que para ocorrer o “Circulo Virtuoso” do desenvolvimento sustentável de destinos turísticos, antes de desenvolver, promover e comercializar os produtos ecoturísticos, é necessário que se forme uma “massa de conhecimento”, por meio da informação, sensibilização, capacitação e treinamento de habilidades.
 
Isso posto, resulta que Capacitação e Treinamento são imprescindíveis para que o Brasil seja um destino turístico responsável e sustentável. 
 
 
Pesquisa de Demanda por Capacitação e Treinamento 
 
Pesquisas realizadas pelo Instituto EcoBrasil por meio de seu website, antes e depois da realização do Programa MPE, revelaram grande demanda em capacitação e treinamento.
 
Nas pesquisas, online entre novembro de 1997 e setembro de 1998, com 837 opiniões, perguntou-se:
 
O que é necessário para o desenvolvimento do Ecoturismo no Brasil?
 
 
Na segunda pesquisa, realizada entre novembro de 2003 e novembro de 2004, após a implementação do Porgrama MPE, com 962 opiniões, resultou:
 
  1. Capacitação e treinamento 51%;
  2. Eventos e palestras 19%;
  3. Estabelecimento de normas 16%;
  4. Estudos de mercado 8%;
  5. Material didático 6%.
 
 
 

 

 
 
Manual MPE de Melhores Práticas
 
O Manual MPE foi elaborado com o objetivo ser uma “ferramenta ajustável e dinâmica” para uso dos Monitores MPE para consulta e complementação de conhecimentos, assim como material didático para os envolvidos local e regionalmente com os Projetos conveniados. 
 
Em sua elaboração inicial, aos autores foi solicitado se limitarem a textos condensados entre 7 e 15 páginas, desde que não se comprometesse o conteúdo. 
 
A condensação sugerida, que a princípio, poderia ser considerada como negativa, o que seria injusto, uma vez que o inverso também pode ser o certo, pois a condensação forçar-nos a concentrarmos no que é essencial, livrando-nos do supérfluo ou secundário.
 
Formato do Manual
 
O Manual MPE é composto de: Módulos, subdivididos em Seções, que por sua vez são subdivididas em Tópicos, e estes em “sub-tópicos”. 
 
Na composição dos Tópicos, de acordo com o tema que está sendo tratado, podem vir a fazer parte como “sub-tópicos”:
 
  • Texto Teórico (para fundamentar o tema)
  • Caixa de Ferramentas (para aplicar a teoria) 
  • Bibliografia (para saber mais)
  • Estudos de Caso (para conhecer experiências semelhantes)
  • Anexos Técnicos (para complementar a teoria) 
 
Distribuição ao Público Geral
 
Dentro dos aspectos institucionais do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - Funbio, o Manual será disponibilizado, gratuitamente, a todos interessados em turismo sustentável e responsável, por meio de download, bastando para isso se cadastrar no website do Programa.
 
Luciana Martins, Ariane Janér, Clara Soares, Roberto Resende (moderador)
Luiz Nelson (pousada), Marcos Borges, Sonia Rigueira, Rogério Dias, Roberto Mourão.
 
Oficina de Planejamento para Elaboração e Definição dos Tópicos
 
Com o objetivo de analisar uma primeira versão de Manual, definir seu conteúdo e formato, buscar subsídios para a revisão e consolidação, definir a forma e os procedimentos de capacitação das equipes no Programa, realizou-se uma oficina de planejamento, no período de 11 a 14 de maio de 2001, na RPPN Fazenda Bom Retiro, em Aldeia Velha, RJ.
 
A oficina, moderada pelo especialista em planejamento estratégico Roberto Rezende, contou com a participação da Secretaria Executiva do Programa:
  • Maria Clara Soares (FUNBIO, coordenadora de programas) 
  • Luciana Martins (MPE gerente do programa)
  • Roberto M.F. Mourão (EcoBrasil, MPE diretor do programa) 
  • Ariane Janér (EcoBrasil, consultora)
  • Marcos Martins Borges (EcoBrasil, consultor)
  • Rogério Dias (consultor)
  • Sônia Rigueira (Terra Brasilis, consultora)
 
Na etapa inicial de orientação da oficina, os participantes manifestaram suas expectativas, que foram organizadas em um painel e analisadas, fundamentando a definição do programa de trabalho. Cumprindo o programa de trabalho previsto, os participantes definiram o grupo-alvo do Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo e do Manual.
 
Grupos-alvo - Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo
 
Como grupo-alvo principal: as Comunidades Tradicionais em áreas remotas, envolvendo neste conceito as populações tradicionais (quilombolas, ribeirinhos,  extrativistas) e os povos indígenas.
 
Como grupo secundário, não menos importante, empresários de pequenas e médias empresas arroladas no ecoturismo e no turismo de natureza, em operação isolada ou conjunta.
 
Os envolvidos no processo de Capacitação e Treinamento - instrutores e monitores, e os operadores locais de equipamentos e serviços turísticos. Foi considerada a importância de adequação da linguagem do Manual aos grupos-alvo do Programa, evitando uma redação acadêmica.
 
Análise Proposta de Conteúdo da Minuta da Primeira Versão do Manual MPE
 
Foi preparada a minuta de uma primeira versão do Manual para permitir críticas dos participantes da oficina. Individualmente, foi feita uma análise crítica dos textos, registrando os aspectos fortes e fracos para propostas de revisão. 
 
Na ordem seqüencial dos módulos, cada um dos participantes fez a apresentação da análise, discutindo-a com o grupo, sendo documentadas as recomendações para a revisão dos textos com os seguintes conteudos:
 
Módulos Proposta Temática Inicial (Oficina)
Módulo 01    Ecoturismo: Fundamentos e Contextualização
Módulo 02    Meio Ambiente
Módulo 03    Ecoturismo e Comunidades
Módulo 04    Infraestrutura, Equipamentos e Serviços
Módulo 05    Atividades (Ecoturísticas)
Módulo 06    Ganhos Acessórios ao Ecoturismo
Módulo 07    Gestão de Empreendimentos Ecoturísticos
Módulo 08    Monitoramento
Módulo 09   Instrumental (ferramentas de gestão e operaçao
 
 
Conteúdo da Primeira Versão do Manual MPE
 
Na continuidade, os participantes desenvolveram a proposta de revisão da estrutura preliminar dos módulos, títulos, conteúdo específico das seções e dos tópicos de maior relevância, delineando um roteiro básico de elaboração do Manual, com uma proposta de módulos.
 
Na elaboração da versão inicial do Manual, baseado nas sugestões dos autores, instrutores e do Corpo Técnico do Programa, a proposta inicial foi finalmente definida com a seguinte composição: 

Módulos Proposta Temática Final
Introdução    Desenvolvimento Sustentável
Módulo 01    Ecoturismo e Turismo Especializado
Módulo 02    Meio Ambiente
Módulo 03    Ecoturismo e Populações Tradicionais
Módulo 04    Infraestrutura e Serviços
Módulo 05    Atividades (Ecoturísticas)
Módulo 06    Ganhos Acessórios ao Ecoturismo
Módulo 07    Gestão de Empreendimentos Ecoturísticos
Módulo 08   Instrumental (ferramentas de gestão e operaçao
 
 
Manual MPE e a Capacitação de Monitores
 
Na continuidade dos trabalhos, os consultores fizeram uma reflexão sobre o processo de capacitação, considerando os aspectos que devem ser definidos pelos autores/instrutores para a estruturação da capacitação, equipe prevista, pré-dimensionamento da carga horária dos cursos e definição dos procedimentos e bases para a concepção de um sistema de avaliação dos Monitores. 
 
Foi recomendado pelo grupo a abordagem da educação ambiental e da ética profissional permeando todas as disciplinas.
 
Em uma reflexão sobre alternativas de organização dos cursos, foram destacados, segundo a visão individual dos participantes, os aspectos considerados mais relevantes como vantagens e desvantagens de cada uma das alternativas identificadas:
 
  • 1 curso com 50 alunos (Alternativa A)
  • 2 cursos com 25 alunos (Alternativa B).
 
A alternativa de dois cursos com 25 alunos revelou-se, na análise, com maior probabilidade de êxito, sendo a viabilidade de implementação condicionada aos custos e ao agendamento dos instrutores.
 
Concluindo a análise, os participantes consideraram a possibilidade de combinar as duas alternativas inicialmente identificadas, realizando-se um curso com 50 alunos, com duas turmas de 25 participantes. Deverá ser analisado o impacto desta alternativa sobre o custo dos instrutores, que, em uma avaliação preliminar, se mostra com uma relação benefício/custo positiva.
 
Na análise do painel, os participantes concluíram que a alternativa B destaca-se com maior probabilidade de êxito. A viabilidade de implementação desta alternativa está relacionada aos custos e ao agendamento dos instrutores.
 
Uma proposta combinando as duas alternativas analisadas é de se realizar um curso com 50 alunos, com duas turmas de 25 participantes. Deverá ser analisado o impacto desta alternativa sobre o custo dos instrutores, que, nesta avaliação preliminar, se mostra com uma relação benefício/custo positiva.
 
Alternativa A:  1 curso com 50 alunos
 
   Vantagens Relevância
   Maior integração do grupo alta
   Mais opções de mesclar e montar equipes moderada a alta
   Custo operacional menor neutra
   Capacitação mais “uniforme” de Monitores neutra
   Maior facilidade de coordenação / controle disciplinar neutra
   Desvantagens Relevância
   Demanda maior planejamento e coordenação do curso baixa
   Não permite qualquer redirecionamento em caso de falhas baixa
   Dificuldade no manejo de conflitos / condução da turma baixa
   Dificuldade de local para capacitação neutra
   Menor aproveitamento didático/rendimento neutra
 
 
Alternativa B:  2 cursos com 25 alunos cada
 
   Vantagens Relevância
   Aproveitamento didático maior muito alta
   Possibilidade de reorientar o segundo curso  alta
   Possibilita ajuste estágio em projetos moderada
   Facilidade de local para capacitação mais adequado baixa
   Maior assistência do corpo docente neutra
   Mais fácil de controlar neutra
   Reduz “administração” de conflitos neutra
   Menos complexo, facilita logística do treinamento neutra
   Maior qualidade no aprendizado neutra
   Desvantagens Relevância
   Maior custo moderada
   Maior dificuldade de agendar instrutores  baixa a moderada
   Menor integração do grupo neutra
   Menos opções para montar equipes neutra
 
 

 

Implementação do Programa MPE

A implementação do Programa foi realizada em duas etapas.
 
Na primeira etapa, a “Capacitação” dos monitores, ministrou-se um curso de 360 horas-aula (65 dias), realizado na Reserva Natural da Cia. Vale do Rio Doce, em Linhares, ES.
 
Os participantes que corresponderam às expectativas da capacitação, seguiram para a etapa “Estágio-treinamento”, constituída de trabalhos de campo em quinze destinos ecoturísticos brasileiros, implementando Planos de Trabalho, em parceria com ongs e instituições regionais e estaduais.
 
O Estágio-treinamento de Monitores, comunidades e empresários locais, variou de três a doze meses e constituiu de inventários e diagnóstico turísticos, planejamento e implementação de trilhas e produtos turísticos.

 
 

Polos Turísticos de Atuação do Programa MPE
 
Os trabalhos de campo foram realizados nos seguintes destinos:
 
  1. Aquidauana (MS, Pantanal) 
  2. Bonito (MS) 
  3. Canoa Quebrada (CE)
  4. Cânion do Rio São Francisco, (BA, 
  5. Corumbá (MS, Pantanal)
  6. Delta do Rio Parnaíba (PB) 
  7. Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE) 
  8. Ilha Grande (Angra dos Reis, RJ),
  9. Itacaré (BA)
  10. Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá (AM, Amazônia) 
  11. Morretes (PR)
  12. Nobres (MT)
  13. Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar, Iporanga, SP) 
  14. Estrada-parque Transpantaneira (Poconé, MT) 
  15. Una (BA)

 

Polos de Atuação dos Monitores do Programa MPE

 

Planos de Trabalho / Cronograma de Implementação / 2002
 

Após a etapa de capacitação, realizada na Reserva Natural da Vale do Rio Doce, em Linhares, ES, os alunos capacitados e aprovados na avaliação, foram encaminhados, em equipes, para estágio-treinamento em campo em polos ecoturísticos conveniados com o Programa. 
 
Os trabalhos foram executados em 2 períodos. O primeiro ocorreu no primeiro semestre de 2002, com equipes capacitadas no 1º curso. O segundo, ocorreu no segundo semestre de 2002, com equipes capacitadas no 2º curso e alguns monitores da 1ª turma, que, opcionalmente, estenderam seus estágios.
 

 

Efeitos Multiplicadores dos Pólos
 
Pólo Mamirauá
  • Palestra de Explanação do Programa MPE na Faculdade Objetivo
  • Reuniões Associação AAGEMAM - Avaliação de Melhorias / 2 atividades
  • Atividade de Educação Ambiental com filhos de servidores
  • Palestra na Semana do Meio Ambiente para alunos da escola municipal local
  • Atividade Cartilha Peixe Boi – Acompanhamento da Faculdade Objetivo
  • Discussão acerca do Manual do MPE, com gerente, guias e auxiliares
  • Os monitores participaram de todo o procedimento de instalação de caixas de efluentes e posterior análise dos mesmos, na área do Pólo Mamirauá.
 
Pólo Transpantaneira 
  • Reuniões de apresentação institucional, principais atividades e objetivos – Prefeitura Municipal Poconé, Secretaria de Turismo e Meio Ambiente, Associação de Hoteis, Pousadas e Similares da Transpantaneira
  • Reuniões de apresentação institucional, principais atividades e objetivos da Fundação estadual do Meio Ambiente, Prefeitura Municipal de Poconé, Secretaria dos Artesãos de Poconé. 
  • Apresentação do relatório final do trabalho do MPE a empresários do trade turístico local, Prefeitura Municipal e inclusive, com a presença de representante do Basa, Sr. Francisco Serafim de Barros.
 
Pólo Nobres
  • Oficina de Avaliação na Comunidade de Cerquinha / Apresentação MPE.
  • Reunião na Comunidade de Cerquinha sobre Resíduos do Lixo.
 
Pólo Aquidauana, Bonito, Ilha Grande
  • O trabalho básico foi de inventário, não se aplicando a atividade de capacitação.
  • Apresentação do relatório final do trabalho do MPE a empresários, organizações e autoridades governamentais.
 
Pólo Itacaré / Costa do Cacau (duas fases – convênio prorrogado)
  • Reuniões conjuntas com o IESB e comunidade.
  • Apoio na criação de uma nova associação de condutores de visitantes.
  • Criação de um fam tour para operadores de turismo.
 
Pólo Canoa Quebrada
  • Curso de Condutores em Ecoturismo - de 18 a 20 de outubro com presença de 14 participantes.
 
Pólo Petar
  • Trabalho de inventário e diagnóstico ambiental/turístico, mas ainda assim, contou com a participação voluntária de pessoas da comunidade local.
 
Pólo Morretes
  • Trabalho de inventário e oficina participativa de palenjamento ao final dos trabalhos, que contou com presença de empresários, representantes de associações e pessoas locais.
 
Pólo Corumbá
  • Trabalho de inventário e oficina de planejamento no final do trabalho, que contou com a presença de empresários, representantes de associações e pessoas individuais de diversas localidades de entorno.
 
Pólo Fernando de Noronha
  • Polo ainda em operação. Não foi iniciado o segmento de capacitação.
 
 
Tentativas de trabalho na Amazônia Legal, sem sucesso
 
Em virtude do interesse em trabalhar com outros polos ecoturísticos na Amazônia, diversas tentativas, sem sucesso, foram realizadas.
 
De uma maneira geral, as razões do insucesso se deram sobretudo por:
  1. localização em áreas remotas e de difícil acesso,
  2. custos operacionais elevados,
  3. falta de recursos humanos e financeiros para contra-partidas.
 
Pólo Ecoturístico do Araguaia / Parque Estadual do Cantão, TO
Apesar de chegar a avançados estágios de negociações com a Seplan - Sistema Estadual de Planejamento e Meio Ambiente do Estado do Tocantins, este pólo não foi implementado devido a constantes alterações de demandas nas 4 propostas apresentadas, com consequente inviabilidade quanto a prazos para os trabalho de campo.
 
Floresta Nacional de Caxiuanã, PA
Em virtude da dificuldade de alocar recursos para atender a contra-partida em transporte e alimentação da equipe de monitores e do grande interesse dos tecnicos envolvidos com ecoturismo, não foi possível a concretização deste polo.
 
Rio Negro / Barcelos, AM
Aliado ao alto custo operacional em razão da localização do polo e pela dificuldade de contra-partida local.
 
 
 
 
 
O Programa, em sua modelagem inicial, previu pré-selecionar 100 candidatos para Capacitação e Estágio-treinamento, tendo como meta formar 50 Monitores, num prazo de 12 meses.
 
Após o processo de seleção, foram admitidos na etapa de Capacitação, realizada em 2 turmas com um total de 68 alunos, resultando em 60 monitores.
 
Estes foram posteriormente encaminhados para pólos ecoturísticos, conveniados com o Programa, para trabalhos da etapa final de formação de Monitores, o Estágio-treinamento de campo.
 
O processo de capacitação foi realizado na Reserva Natural da Vale do Rio Doce, em Linhares, ES, em 2 turmas, nos períodos e quantidades indicados abaixo.
 
 
Fase Seleção Capacitação
1ª Turma 2001 16 ago a 29 set 30 set a 01 dez
2ª Turma 2002 01 fev a 08 mar 09 mar a 11 mai
 
 
Fase 1ª Turma 2ª Turma Totais
Candidatos / CV Internet 92 132 224
Selecionados 22 23% 46 35% 68 30%
Capacitados 21 100% 39 85% 60 88%
Treinados (Estágios) 15 71% 27 69% 42 70%
 
 
         
 
 
Conteúdo Programático da Capacitação
 
A capacitação dos alunos se fez conforme a Grade Curricular constituida de 47 temas, incluindo 7 palestras, definida pelo Comitê Técnico do Programa, perfazendo, para a 1ª e 2ª Turmas, 356 horas-aula em 64 dias corridos. 
 
O Programa estabeleceu que somente são Monitores MPE os alunos-estagiários aprovados na etapa Capacitação e que participaram de Estágio-treino por um mínimo 3 (três) meses.
 
 
Conteúdo Programático da Capacitação
Introdução   Desenvolvimento Sustentável
     1. Desenvolvimento Sustentável
     2. Turismo e Desenvolvimento Sustentável
Módulo 1   Ecoturismo e Turismo Especializado
     3. Áreas Protegidas Unidades de Conservação
     4. Aspectos de Geografia da Paisagem
     5. Ecoturismo e Turismo Especializado
     6. Pólos de Ecoturismo - Planejamento
     7. Produtos Turísticos
     8. Turismo como Alternativa Economica no Meio Rural
Módulo 2   Meio Ambiente
     9. Biodiversidade
Módulo 3   Populações Tradicionais
    10. Alimentação - Impotância Cultural da Gastronomia
    11. Comunicação com Comunidades
    12. Educação Ambiental para Comunidades
    13. Educação Sanitária
    14. Importância e Formas de Organização Social
    15. Saneamento Básico
    16. Trabalho com Populações Tradicionais
Módulo 4   Infraestrutura e Serviços
    17. Alimentação - Bares e Restaurantes
    18. Aspectos Construtivos de Hotéis de Selva
    19. Fontes Alternativas de Energia
    20. Hospedagem em Embarcações
    21. Hotelaria - Hotéis de Selva e Pousadas
    22. Trilhas - Capacidade de Carga
    23. Trilhas - Condução de Visitantes e Excursionismo
    24. Trilhas - Interpretação Ambiental
    25. Trilhas - Inventários e Manejo de Trilhas
Módulo 5   Observação da Natureza
    26. Observação de Aves
    27. Observação de Fauna
    28. Observação de Flora
Módulo 6   Ganhos Acessórios ao Ecoturismo
    29. Agroecologia
    30. Alternativas Econômicas Sustentáveis
    31. Aproveitamento Rec. Florestais e Agroflorestais
    32. Processamento Artesanal de Alimentos 
Módulo 7   Gestão e Legislação
    33. Administração e Contabilidade Básicas
    34. Marketing do Produto Ecoturístico
    35. Planos de Negócios e Estudos de Mercado
    36. Projetos - Captação e Gestão de Recursos
    37. Projetos - Diagnóstico
    38. Projetos - Fontes de Informação e Inventários
Módulo 8   Instrumental
    39. Navegação Terrestre e Cartografia Básica
    40. Socorrismo / Primeiros Socorros
Palestras   Temas
    41. Administração de Áreas Protegidas Particulares
    42. Administração de Áreas Protegidas Públicas
    43. Legislação Ambiental
    44. LegislaçãoTurística
    45. Pesca Esportiva
    46. Recuperação de Áreas Degradadas 
    47. Reservas Particulares do Patrimônio Nacional