CATEGORIA PROJETOS

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ATENÇÃO !
ALGUNS PROJETOS REALIZADOS PELO INSTITUTO ECOBRASIL NÃO ESTÃO DIVULGADOS POR CLÁUSULA CONTRATUAL DE SIGILO.

PARQUE DO MANGUE, Paraty (2017)

logo Parque do Mangue fundoWEB  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção     Condomínio Pedra Grande do Itu
Parceiros Instituto EcoBrasil
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador

 

TRILHAS E MIRANTES DO FORTE DEFENSOR PERPÉTUO DE PARATY, Paraty (2014-2015)

logo forte defensor perpetuo verde  logo FRM  logo IBRAM  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção     Fundação Roberto Marinho (FRM)
Parceiros Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM)
  Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Apoio Forte Defensor Perpétuo, Paraty
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador

ANÁLISE DE IMPACTOS DE CRUZEIROS DE MARÍTIMOS, Ilha Grande, Angra dos Reis (2009-2010)

logo EcoBrasil 300x120px  cruzeiros logo codig

Promoção Instituto EcoBrasil
Parceria Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig)
Analista  Roberto M.F Mourão, consultor

CENTRE POUR FORMACION EN HOTELLERIE ET ECOTOURISME, Côte des Arcadins, Haiti (2011-2014)

logo VIVARIO  logo CRCA haiti  Logo BuildAid 310x250px  Logo MinTUR HAITI 230x150px  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção     Viva Rio, Brasil
Parceria BuildAid, Noruega
  Ouanga Bay Beach Hotel, Haiti
  Conseil Régional Côte des Arcadins, Haiti
  Ministère du Tourisme et des Industries Créatives du Haïti, Haiti
  Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti (Minustah, ONU)
Projeto Instituto EcoBrasil, Brasil
Coordenador Roberto M.F Mourão, consultor
AVALIAÇÃO DO ROTEIRO DO SURFE NA POROROCA, RIO ARAGUARI (Amapá, 2005)
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Promoção Sebrae Nacional
Parceria Sebrae Amapá
Execução Instituto EcoBrasil
  Ariane Janér, consultora
  Roberto M.F Mourão, consultor

EXCELÊNCIA EM TURISMO: Aprendendo com as Melhores Experiências Internacionais (2004-2005)

Logo EMBRATUR Ministerio Tur 2003 2x6cm  logo SEBRAE  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)
Parceria Sebrae Nacional
Idealização Instituto EcoBrasil
  Roberto M.F Mourão, consultor

PROGRAMA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ECOTURISMO (Programa MPE) (2000-2003)

logo programa mpe com titulos  logo funbio programa mpe  logo EcoBrasil 300x120px

Promoção Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) (organização promotora)
Parceiros Banco da Amazônia (BASA)
  Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)
  Financiadora Nacional de Estudos e Projetos (FINEP)
  Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Apoio Reserva Natural da Vale do Rio Doce, Linhares, ES
  Varig Linhas Aéreas
  Wöllner Comércio de Confecções
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, coordenador
  Ariane Janér, consultora
  Marcos Martins Borges, coordenador

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ECOTURISMO EM RESERVAS EXTRATIVISTAS (Resex) (1998)

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Em parceria com o Grupo Nativa, Goiania, GO

Promoção

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

  Centro Nacional para o Desenvolvimento das Populações Tradicionais (CNPT)
Apoio Ministério do Meio Ambiente (MMA) 
  Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7)
  Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA-MMA)
  Sebrae Amapá
EcoBrasil Marcos Martins Borges, coordenador
  Roberto M.F Mourão, consultor

    

PROGRAMA-PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS (1997)

 

RIO-92 CATÁLOGO DE TURISMO ESPECIALIZADO ABAV-EMBRATUR-EXPEDITOURS (1992)

Rio 92 RIO 92  logo ABAV  Logo EMBRATURMinTur2003  Logo EXPEDITOURS 

Promoção      Associação Brasileira de Agências de Turismo (Abav)
  Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur)  
Apoio Editora Ediouro, Rio 
Execução  Expeditours, The Natural Way to Discover Brazil
  Roberto M.F. Mourão, coordenador, EcoBrasil

DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ECOTURISMO (1994)

diretrizes 00 capa

Promoção     Ministério do Meio Ambiente (MMA)
   - Secretaria da Amazônia Legal
   - Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT)
 Parceria Empresa Brasileira de Turismo (Embratur)

 

Critérios / Pré-requisitos

O Programa, em seu planejamento inicial, estabeleceu a seleção dos candidatos a monitores baseado nos seguintes critérios:

 
  • idade mínima de 21 anos
  • disponibilidade total de tempo
  • ética e valores conservacionistas
  • 2º grau completo (instrução mínima)
  • habilidade de trabalhar em equipe e com comunidades
  • facilidade de comunicação e bom humor
  • saúde e boas condições físicas e mentais
  • alguma experiência prática em ecoturismo
  • conhecimento de outro idioma, além do português
 
 
Metodologia de Seleção
 
Para a seleção, foi criado um formulário para preenchimento on line de currículos no website do Programa, que possibilitou que os candidatos fossem analisados sob os mesmos aspectos. (vide formulário Anexo A)
 
Na pré-seleção, analisou-se quantitativamente os candidatos quanto às suas experiências profissional, ecoturística, participação em projetos e atividades de lazer, cada um destes valendo 5 (cinco) pontos, assim como, qualitativamente  a personalidade e motivação. Todos os candidatos que pontuaram um mínimo de 14 pontos de um total de 20 pontos, foram convocados para entrevistas.
 
As entrevistas, se deram na região de origem dos candidatos e foram aplicadas por especialistas e consultores relacionados com ecoturismo, meio ambiente ou cultura, seguindo um roteiro único.1 (vide formulario Anexo B)
 
Entrevistadores
 
  • Álvaro do Espírito Santo (Belém)
  • Ana Maria Siems Forte (Rio)
  • Ariane Janér (Rio)
  • Demetrius de Oliveira Silva (Natal)
  • Hildebrando F. Paz (Palmas)
  • Iara Vasco Ferreira (Florianópolis)
  • Jorge Belfort Mattos Jr. (Cuiabá)
  • José Antonio Basso Scaleante (Campinas)
  • Matheus Dauzacker (Campo Grande)
  • Paul J. Dale (São Paulo)
  • Paulo D’Ávila Ferreira (Goiânia)
  • Paulo Hafner (Porto Alegre)
  • Pedro Bezerra de Carvalho Neto (Recife)
  • Rosa A. Resende (Chapada Diamantina)
  • Sebastião Francisco Alves (Vitória)
  • Sigrid Andersen (Curitiba)
  • Sônia Rigueira (Belo Horizonte)
  • Thérèse Aubreton (Manaus)
  • Waldir Joel de Andrade (São Paulo)
 
Selecionados / Turmas
 
O Programa, em sua modelagem preliminar, previa a pré-seleção de 100 (cem) candidatos, dos quais 50 (cinquenta) formariam a primeira turma de monitores. Porém, durante a oficina de planejamento do Manual MPE, questionou-se a dificuldade de ministrar, em um programa pioneiro, um curso inicial com uma turma de cinquenta alunos. Para ajuste da proposta de conteúdo e pedagógica, tomou-se a decisão de se ministrar um curso-piloto para 25 alunos.
 
 
Processo de Seleção de Monitores
 
Todo o processo de preparo, divulgação e seleção de candidatos foi estimada em 10 semanas, tendo sido atendido com eficiência, como mostra a tabela abaixo:
 
Fase Preparo / Divulgação Seleção Capacitação
1ª Turma 2001 01 jul a 15 ago 16 ago a 29 set 30 set a 01 dez
2ª Turma 2002 15 a 31 jan 01 fev a 08 mar 09 mar a 11 mai
 
Nos processos seletivos, em 2001 e 2002, foram submetidos 387 currículos on line, dos quais foram analisados 224 (58%), que foram consideramos relevantes e alinhados com as premissas seletivas.
 
Após as entrevistas, foram selecionados 68 candidatos ao curso de capacitação, 22 (vinte e dois) em 2001 e 46 (quarenta e seis) em 2002.
 
  Fase 1ª Turma 2ª Turma Totais
  Candidatos / CVs on line 92 132 224
  Entrevistados 39 42% 98 74% 137 61%
  Selecionados 22 23% 46 35% 68 30%
 
 
Origem dos Selecionados - 1ª Turma 2001
 
Como mostra a tabela abaixo, os selecionados para o curso de capacitação, são originários de 9 (nove) estados brasileiros, com destaque para 2 estados da região sudeste: Rio de Janeiro (5 alunos, 23%) e São Paulo (7 alunos, 32%), que juntos perfizeram 12 alunos, 55% dos selecionados.
 
Estados BA DF MA MS PR RJ RS SC SP Totais
Candidatos 1 2 1 2 2 5 1 1 7 21
Percentagem 5% 9% 5% 9% 9% 23% 5% 5% 32% 100%
 
 
 
Origem dos Selecionados - 2ª Turma 2002
 
Na seleção da 2ª Turma, uma vez que a seleção leva em conta os mesmo critérios, para minimizar a concentração de candidatos da região sudeste, como ocorrida na seleção anterior, a seleção de 2002 se fez considerando as regiões de origem. Desta forma, candidatos das regiões norte e nordeste, onde as oportunidades de formação e treinamento são menores, concorreram de uma forma mais equitativa. 
 
Apesar de que a maioria dos selecionados foram originários das regiões Sul e Sudeste, os selecionados para a capacitação, resultaram originários de 13 (treze) estados brasileiros, com destaque para 3 estados: São Paulo (13 alunos, 33%), Tocantins (6 alunos, 15%) e Paraná (4 alunos, 10%), que juntos perfizeram 23 alunos, 58% dos selecionados.
 
Estados BA ES GO MG MS PA PE PR RJ RS SC SP TO Totais
Candidatos 1 1 1 1 1 1 1 4 3 3 3 13 6 39
Percentagem 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 10% 8% 8% 8% 33% 15% 100%
 
      
 
Origem dos Selecionados - 1ª e 2ª Turmas 2001-2002
 
Na consolidação das seleção da 1ª e 2ª Turmas, com a estratégia de concorrência por região, foi possível observar uma melhor e mais equitativa distribuição estadual/regional dos candidatos. Como resultado, 15 (quinze) dos 26 estados brasileiros foram representados na seleção dos cursos de capacitação (58%). 
 
Apesar da estratégia de seleção por região, a maioria dos selecionados foram originários das regiões sul e sudeste, com ligeiro desvio para o centro-oeste brasileiro. Os destaques no geral ficaram para 4 estados: São Paulo (20 alunos, 33%),  Rio de Janeiro (8 alunos, 13%), Paraná e Tocantins (ambos com 6 alunos, 10%), que perfizeram 40 alunos, 66% dos selecionados.
 
Estados BA DF ES GO MA MG MS PA PE PR RJ RS SC SP TO Totais
Candidatos 2 2 1 1 1 1 3 1 1 6 8 4 4 20 6 61
Percentagem 3% 3% 2% 2% 2% 2% 5% 2% 2% 10% 13% 7% 7% 33% 10% 100%
 
 
 
Distribuição de Candidatos a Monitores por Unidade da Federação
 
 
 
 
Planejamento do Programa MPE / Etapas
 
O planejamento do Programa MPE teve as seguintes etapas:
 
  1. Pesquisa, Modelagem e Detalhamento do Programa (1999);
  2. Elaboração de Critérios e Diretrizes de Boas Práticas do Programa (2000);
  3. Identificação de Parceiros e Estabelecimento de Parcerias (2000);
  4. Pesquisa de Instrutores e Definição da Grade Curricular, (2001)
  5. Elaboração dos Métodos de Capacitação e Treinamento (2001),
  6. Elaboração do Manual de Melhores Práticas com ± 500 páginas (2001e 2003);
  7. Capacitação de Monitores - 360 horas-aula (2001);
  8. Estágio-Treinamento em Campo de Monitores em 15 destinos ecoturísticos (2001-2002);
  9. Coordenação, Implementação, Monitoramento e Avaliação das Atividades (2002-2003).

             

Cronograma de Implementação do Programa MPE
 

Etapas Atividades 1999 2000 2001 2002 2003
1   Pesquisa, Modelagem e Detalhamento do Programa          
2   Elaboração de Critérios e Diretrizes de Boas Práticas do Programa          
3   Identificação de Parceiros e Estabelecimento de Parcerias          
4   Pesquisa de Instrutores e Definição da Grade Curricular          
5   Elaboração dos Métodos de Capacitação e Treinamento          
6   Elaboração do Manual de Melhores Práticas (± 500 páginas)          
7   Capacitação de Monitores (360 horas-aula)           
8   Estágio-Treinamento em Campo de Monitores (15 polos)          
9   Coordenação, Implementação, Monitoramento e Avaliação          

 

Cronograma do Planejamento Original

    

 

 
 

 

 

    
 
 
Iniciativa: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
  Centro Nacional para o Desenvlvimento  das Populações (CNPT)
   
Apoio: Ministério do Meio Ambiente (MMA)
  Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7)
  Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA)
  SEBRAE Amapá
 
 

   

Realização: Grupo Nativa, Proteção, Pesquisa e Informação Ambiental
  Instituto EcoBrasil
 
Família de caboclos ribeirinhos, Resex Rio Cajarí © Roberto M.F. Mourão
 
 
O Programa de Desenvolvimento de Ecoturismo em Reservas Extrativistas é uma iniciativa do Centro Nacional para o Desenvlvimento  das Populações (CNPT) - atualmente denominado "Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sócio-biodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais", órgão subordinado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) que teve como objetivos verificar a viabilidade, sustentabilidade e o planejamento de um programa de ecoturismo em Reservas Extrativistas, respeitando as particularidades das reservas e a demanda dos mercados de ecoturismo nacional e internacional.
 
Resex analisadas
  1. Resex Alto Juruá (AC)
  2. Resex Chico Mendes (AC)
  3. Resex Rio Cajarí (AP)
  4. Resex Rio Ouro Preto (RO)


Para a implementação do projeto, coordenado por Marcos Martins Borges, o Grupo Nativa, organização não governamental, foi contratada pelo PNUD, Programa das Nações Unidas.

O projeto teve como organização-parceira o Instituto EcoBrasil, representado por seu diretor-presidente, o consultor Roberto M.F. Mourão,   e especialista em ecoturismo.

Participaram do projeto, como assessores e observadores, os consultores Mike Link e Kate Crowley do Audubon Center of The North Woods (ACNW), associado à National Audubon Society, uma das maiores organizações ambientalistas do mundo.
 


Casa de caboclo, Resex Rio Ouro Preto, Rondonia © Roberto M.F. Mourão

 

Reservas Extrativistas (Resex)

A Reserva Extrativista é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. 
 
É de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.
 
A Reserva Extrativista é gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade. 
 
A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da área. A pesquisa científica é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da unidade, às condições e restrições por este estabelecidas e às normas previstas em regulamento.
 
O Plano de Manejo da unidade será aprovado pelo seu Conselho Deliberativo. São proibidas a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou profissional. A exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em bases sustentáveis e em situações especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na Reserva Extrativista, conforme o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da unidade.
 
 
 
Casa de caboclo aberta nas laterais, Resex Chico Mendes, Acre © Roberto M.F. Mourão

O Projeto / Etapas

Pesquisa Preliminar e Adequação de Metodologia
Pesquisas de dados secundários no CNPT/IBAMA, EMBRATUR e órgãos relacionados com a Amazônia, Reservas Extrativistas e turismo, dando suporte técnico ao início da pesquisa de campo. Após as pesquisas, realizou-se um seminário técnico para ajuste metodológico, elaborar estratégia de campo, adequação de linguagem e comportamento, além de estabelecer os conceitos básicos de ecoturismo em Reservas Extrativistas.
 
Inventário
 
Constituiu-se em uma pesquisa de campo para reconhecimento da área, percepção das comunidades para a atividade turística e identificação das características socioculturais e ambientais que poderiam se apresentar como atrativos turísticos. Esta fase também demandou uma pesquisa direcionada ao mercado, com a identificação de produtos similares e a procura por roteiros com o perfil semelhante ao que será oferecido nas reservas.
 
Diagnótico
 
O resultado deste diagnóstico constitui em uma Proposta Preliminar para o Desenvolvimento do Ecoturismo em Reservas Extrativistas da Amazônia. Esta proposta definiu quais produtos turísticos as reservas podem oferecer e os públicos-alvo para estes produtos. São sugeridos procedimentos de implantação e treinamento, tecnologia de construção, sistemas de operação, modalidades de produtos e uma série de observações para subsidiar o planejamento e implantação do programa.
 
Seminário CNPT-IBAMA
 
Foi realizado em maio de 1998 um seminário no IBAMA/CNPT para relatar os resultados das duas primeiras fases através da apresentação dos Diagnósticos e Propostas de Desenvolvimento de Ecoturismo nas Reservas. A proposta inicial era que apenas duas das quatro reservas inventariadas seriam escolhidas para continuidade do projeto. Em função das potencialidades das Reservas de Chico Mendes, Ouro Preto e Cajarí, decidiu-se que o projeto deveria fazer o planejamento de implantação das três. Apesar do forte apelo dos atrativos naturais e culturais da Reserva Extrativista de Alto Juruá, a dificuldade de acesso foi o principal motivo para excluir esta reserva das fases seguintes do estudo.
 
Oficinas de Planejamento
 
Através de um método participativo e acessível às lideranças das reservas, as oficinas de planejamento tiveram como objetivo introduzir o tema Ecoturismo, a exposição e discussão do diagnóstico e da proposta de ecoturismo elaborada para cada uma das reservas.
 
Planejamento
 
Após as oficinas, foi então elaborado o Planejamento do Desenvolvimento do Ecoturismo nas Reservas Extrativistas.
 
Devido às diversas características similares das regiões abrangidas pelo estudo, o planejamento foi elaborado tendo como base a implantação em uma das Reservas, devendo, portanto, receber as adequações necessárias no momento de implantação, de acordo com as peculiaridades de cada uma das reservas.
 
Pousada-piloto
 
Conforme com o estabelecido pelo diagnóstico, verificou-se que o grupo ideal para um programa de ecoturismo em reserva extrativista tenha entre 12 e 14 pessoas. Diante deste fato, projetou-se uma pousada com cinco chalés e capacidade máxima de hospedagem de 20 pessoas.
 
Por ser um projeto de ecoturismo em reservas extrativistas, foram projetadas construções harmônicas com a Arquitetura Amazônica, com aproveitamento máximo dos materiais da região, como o uso de madeira na quase totalidade das construções. Atendendo às demandas de visitantes e diretrizes de mínimos impactos, foi proposto o uso de energias limpas e não geradoras de poluição sonora (energia fotovoltaica e gás), de sistemas de tratamento de efluentes e adequação de pisos e paredes de cozinha e banheiros, entre outros detalhes construtivos e de equipamentos.
 
 

Casa de caboclo e açaizal, Resex Rio Ouro Preto, Rondonia © Roberto M.F. Mourão
 
 
 
 

 

 
   logo funbio programa mpe  logo programa mpe com titulos
 
Manual MPE de Boas Práticas Socioambientais
 
O Ecoturismo começou a ser investigado como área potencial de trabalho para o FUNBIO em 1999, dentro do Programa de Estudos Estratégicos. A pesquisa constatou carência na área de capacitação de profissionais que atuam em empreendimentos de Ecoturismo.
 
A resposta a esse problema foi o desenvolvimento do Programa MPE de Boas Práticas para o Ecoturismo, entre 2001 e 2003, com o objetivo de definir um conjunto de “melhores práticas” de referência para projetos de ecoturismo no Brasil.
 
O Manual MPE é um dos frutos desse trabalho. O Manual MPE foi criado com o objetivo inicial de ser utilizado nos cursos de capacitação dos Monitores MPE, em suas consultas e complementação de conhecimentos, e também de servir como material didático para os envolvidos, local e regionalmente, com os projetos conveniados.
 
Em virtude da carência de publicações sobre Ecoturismo e Desenvolvimento Sustentável na época, abordados de forma prática e sucinta, o Comitê Gestor do Programa decidiu produzir e disponibilizar o conjunto a um público mais amplo, atendendo a uma necessidade das demais pessoas interessadas pelos temas abordados.
 
 
Manual MPE de Boas Práticas
 
Um dos principais produtos do Programa é o Manual MPE de Boas Práticas Sustentáveis, criado para ser utilizado como material didático na capacitação dos monitores, em virtude da carência de publicações sobre ecoturismo e desenvolvimento sustentável, abordados de forma prática e sucinta no país, decidiu-se disponibilizá-lo, atendendo à enorme demanda pelos temas abordados (2003/4).
 
O Manual MPE é composto de módulos, com a seguinte estrutura: 
  • textos teóricos,
  • caixas de ferramentas (como aplicar a teoria),
  • estudos de caso,
  • anexo técnicos,
  • glossário e referências bibliográficas.
     
Módulos Temáticos do Manual MPE de Boas Práticas 
  1. Módulo 1:  Ecoturismo e Turismo Sustentável
  2. Módulo 2:  Meio Ambiente
  3. Módulo 3:  Populações Tradicionais
  4. Módulo 4:  Infraestrutura e Serviços
  5. Módulo 5:  Atividades na Natureza
  6. Módulo 6:  Ganhos Acessórios ao Ecoturismo
  7. Módulo 7:  Gestão de Empreendimentos Turísticos
 
 
Módulo 1: Ecoturismo e Turismo Sustentável, 2004 (3,5 MBytes)


 
Módulo 2: Meio Ambiente, 2004  (6 MBytes)
  • Biodiversidade (Sônia Rigueira);
  • Unidades de Conservação (Marcelo Skaf);
  • Estradas-parque (Roberto M.F. Mourão).


 
Módulo 3: Populações Tradicionais, 2004  (13,5 MBytes)
  • Trabalho com Populações Tradicionais (Ana Gita e Ana Cláudia Lima e Alves);
  • Importância e Formas de Organização Social (Suzana Sperry);
  • Educação Ambiental para Comunidades (Sandro Sáfadi);
  • Educação Sanitária e Saúde do Viajante (Marcia Gomide e Alberto Ramos Jr.).


 
Módulo 4: Infraestrutura e Serviços, 2004  (11,8 MBytes)
  • Aspectos Construtivos de Hotéis de Selva (Sérgio Pamplona)
  • Hotelaria - Hotéis de Selva e Pousadas (Mª. Aparecida Arguelho e Lucila Egydio)
  • Alimentação (Mª. Graças Pôncio)
  • Energia Alternativa (Pedro Bezerra de Carvalho Fº)
  • Trilhas - Interpretação Ambiental (Rogério Dias)
  • Condução de Visitantes e Excursionismo (Rogério Dias e Waldir Joel de Andrade)
  • Manejo de Trilhas (Waldir Joel de Andrade)
  • Inventário de Trilhas (Marcos M. Borges)
  • Passarelas e Torres de Observação (Roberto M.F. Mourão)
  • Navegação Terrestre e Cartografia Básica (Fábio França Araújo)


 
Módulo 5: Atividades na Natureza, 2004  (5,4 MBytes)
  • Observação de Flora (Ana Elisa Brina);
  • Observação de Fauna (Rogério Dias);
  • Observação de Aves (Roberto M.F. Mourão).


 
Módulo 6: Ganhos Acessórios ao Ecoturismo, 2004  (11 MBytes)
  • Artesanato (Sônia Rigueira),
  • Processamento Artesanal de Alimentos (Evandro Engel Ayer);
  • Agroecologia (Marcelo de Oliveira);
  • Aproveitamento de Recursos Florestais e Agroflorestais (Jean Dubois);
  • Alternativas Econômicas Sustentáveis (Cláudia de Souza).


 
Módulo 7: Gestão de Empreendimentos Turísticos, 2004  (7,2 MBytes)
  • Elaboração de Projetos - Fontes de Informação (Marcos M. Borges)
  • Diagnósticos (Marcos M. Borges)
  • Planos de Negócios (Ariane Janér)
  • Estudos de Mercado (Ariane Janér)
  • Marketing de Produto (Ariane Janér)
  • Captação e Gestão de Recursos (Jeane Capelli Pen)
  • Introdução para Administração e Contabilidade (Ariane Janér)
  • Legislação Ambiental (Paulo Bidegain e Rogério Zouein)
  • Legislação Turística (Ana Maria Siems Forte).

 download: Manual_MPE_FunbioEcoBrasil_modulo7_GestaoEmpreendimentos2004

 

 
 
Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo MPE
 
 

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INSTITUTO ECOBRASIL
Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
Para uso e permissões favor contatar: roberto@albatroz.eco.br

 

 

 

 
 

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PromoçãoFUNBIO Fundo Brasileiro para a Biodiversidade
Parceiros:
  • FUNBIO Fundo Brasileiro para a Biodiversidade
  • BASA Banco da Amazônia
  • EMBRATUR Instituto Brasileiro do Turismo 
  • FINEP Financiadora Nacional de Estudos e Projetos
  • MMA Ministério do Meio Ambiente.
Execução: Instituto EcoBrasil
 
Formatação Manuais MPE: Imaginatto Design e Marketing
 
 
Nos últimos anos, o Ecoturismo tem sido visto como alternativa econômica e importante ferramenta para a conservação nos destinos turísticos onde ocorre.
 
Apesar de que todo fluxo turístico ter “custos” que podem vir a causar impactos negativos ambientais e/ou culturais, o Ecoturismo, quando operado adequadamente com atenção às boas práticas, traz benefícios e pode ter eventuais impactos negativos controlados, especialmente se comparados a outros setores produtivos tais como agricultura, pecuária, garimpo ou extração de madeira.
 
São inegáveis as potencialidades do ecoturismo no Brasil, face ao formidável conjunto de recursos naturais, salubridade do clima, cultura e gastronomia, requerem políticas de desenvolvimento dessa atividade que implicam investimentos dos setores público e privado. Trata-se de atividade complexa, de importância crescente e de expressivo potencial de impacto ambiental e socioeconômico. 

Equipe de Coordenação do Programa MPE
 
Funbio  Pedro Leitão, secretário geral
Maria Clara Soares, coordenadora de programas
EcoBrasil Roberto M.F. Mourão, idealização, diretor técnico de implementação
Ariane Janér, finanças / marketing
Marcos Martins Borges, capacitação
 
O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), dentro dos marcos de sua missão institucional de “viabilizar iniciativas estratégicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade”, visando ações futuras, contratou no final de 1999, estudo com o objetivo de analisar e obter subsídios sobre ecoturismo e turismo sustentável, à luz do vigente cenário das políticas nacionais, agentes financeiros, recursos disponíveis e perspectivas do setor; buscando saber quais ações e áreas prioritárias necessitavam de complementação e qual seria o papel da organização para estabelecer o turismo responsável e sustentável no Brasil. 
 
Identificou-se a Capacitação e o Treinamento em Boas Práticas para o Ecoturismo, como atividades de necessidade imediata, em especial atenção para regiões remotas do país, atendendo a projetos com produtos turísticos com bases econômica, sociocultural e ambientalmente sustentáveis. Por esse motivo, o Funbio decidiu por desenvolver o Programa de Melhores Práticas para o Ecoturismo - Programa MPE.
 
Fundo de Parceria
 
O Funbio formou um Fundo de Parceria de R$ 1.980.000,00 (um milhão, novecentos e oitenta mil reais), que para complementar os recursos necessários para a implementação do Programa, teve a adesão do Banco da Amazônia - BASA, do Instituto Brasileiro do Turismo - Embratur, do Ministério do Meio Ambiente - MMA, e da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP. Além dos parceiros-financiadores, o Programa contou com o apoio da Reserva Natural da Vale do Rio Doce e da Varig Linhas Aéreas, que, respectivamente, reduziram custos para o fornecimento de serviços de alimentação, hospedagem e transporte aéreo de coordenadores, consultores, instrutores e monitores.
 
  PARCEIROS Cota R$ Atuação
  FUNBIO I    330.000 Brasil
  FINEP    410.000 Brasil
  BASA Banco da Amazônia    180.000 Amazônia
  EMBRATUR I    240.000 Projeto Polos de Ecoturismo
  EMBRATUR II      90.000 Manual MPE
  MMA Ministério do Meio Ambiente SDS    335.000 Delta do Rio Parnaíba
  MMA Ministério do Meio Ambiente SE    195.000 Brasil
  FUNBIO II    200.000 Avaliação / Transição
Total 1.980.000  

 
Programa MPE 
  1. Planejamento / Cronograma de Implementação
  2. Polos Ecoturísticos de Implementação / Cronogramas
  3. Pesquisa de Demanda por Capacitação
  4. Seleção de Candidatos a Monitores
  5. Manual MPE Planejando o Manual
  6. Manual MPE de Boas Práticas
  7. Programa MPE Agenda / Grade Currícular
  8. Programa MPE Matérias e Instrutores
  9. Programa MPE Instrutores
  10. Capacitação e Treinamento - Resultados

 

ProgramaMPE Monitores 1a turma27out2001
1ª Turma de Monitores do Programa MPE, Reserva Natural da Vale, Linhares, ES
 
De cima para baixo, da esqueda para a direita:

Luiz Peixoto, Maxwell Verpa, Frederico Landre, Alexandre Cuellar, Renato Scala, Roberto Mourão (diretor Programa), Rafael Cuellar, Aparecida Arguello (instrutora), Luciana Martins (coordenadora do Programa), Flávia de Mattos, Evandro Sanguinetto, Juliane da Solar, Carolina Idalino, Silvia Barguil (coordenadora de campo), Ezequiel Fiorese, Viviane Daufemback, Andrea Zimmermann, Joana de Araújo, Vinicius Feijó Pinto, Serafin Layola, Rogério Mucugê, Viviane Moreira, Robson Soares. Faltou Cassio Honório (não está na foto).

 
 
O Programa MPE atingiu os objetivos propostos, envolvendo a preparação de monitores, de forma a trabalhar em equipes de trabalho multidisciplinares, com as habilidades e experiências adquiridas, atingindo a proposta de “aprender-fazendo” (hands on), sendo pioneiro em conteúdo e formato no Brasil e na América Latina.

 
Transição FUNBIO > EcoBrasil
 
Em 2003, após a avaliação e prestação de contas aos parceiros-financiadores, o FUNBIO transferiu o Método do Programa MPE para o Instituto EcoBrasil, autorizando-o a implementar os cursos e treinamentos quando necessário e oportuno, dando continuidade ao programa-piloto.
 
 
 
 
 
 
 
Programa Melhores Práticas para o Ecoturismo MPE
 
 

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