CATEGORIA PROJETOS
ATENÇÃO !
ALGUNS PROJETOS REALIZADOS PELO INSTITUTO ECOBRASIL NÃO ESTÃO DIVULGADOS POR CLÁUSULA CONTRATUAL DE SIGILO.
PARQUE DO MANGUE, Paraty (2017)
Promoção | Condomínio Pedra Grande do Itu |
Parceiros | Instituto EcoBrasil |
EcoBrasil | Roberto M.F. Mourão, coordenador |
TRILHAS E MIRANTES DO FORTE DEFENSOR PERPÉTUO DE PARATY, Paraty (2014-2015)
Promoção | Fundação Roberto Marinho (FRM) |
Parceiros | Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) |
Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) | |
Apoio | Forte Defensor Perpétuo, Paraty |
EcoBrasil | Roberto M.F. Mourão, coordenador |
ANÁLISE DE IMPACTOS DE CRUZEIROS DE MARÍTIMOS, Ilha Grande, Angra dos Reis (2009-2010)
Promoção | Instituto EcoBrasil |
Parceria | Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig) |
Analista | Roberto M.F Mourão, consultor |
CENTRE POUR FORMACION EN HOTELLERIE ET ECOTOURISME, Côte des Arcadins, Haiti (2011-2014)
Promoção | Viva Rio, Brasil |
Parceria | BuildAid, Noruega |
Ouanga Bay Beach Hotel, Haiti | |
Conseil Régional Côte des Arcadins, Haiti | |
Ministère du Tourisme et des Industries Créatives du Haïti, Haiti | |
Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti (Minustah, ONU) | |
Projeto | Instituto EcoBrasil, Brasil |
Coordenador | Roberto M.F Mourão, consultor |
- AVALIAÇÃO DO ROTEIRO DO SURFE NA POROROCA, RIO ARAGUARI (Amapá, 2005)
Promoção | Sebrae Nacional |
Parceria | Sebrae Amapá |
Execução | Instituto EcoBrasil |
Ariane Janér, consultora | |
Roberto M.F Mourão, consultor |
EXCELÊNCIA EM TURISMO: Aprendendo com as Melhores Experiências Internacionais (2004-2005)
Promoção | Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) |
Parceria | Sebrae Nacional |
Idealização | Instituto EcoBrasil |
Roberto M.F Mourão, consultor |
PROGRAMA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ECOTURISMO (Programa MPE) (2000-2003)
Promoção | Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) (organização promotora) |
Parceiros | Banco da Amazônia (BASA) |
Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) | |
Financiadora Nacional de Estudos e Projetos (FINEP) | |
Ministério do Meio Ambiente (MMA) | |
Apoio | Reserva Natural da Vale do Rio Doce, Linhares, ES |
Varig Linhas Aéreas | |
Wöllner Comércio de Confecções | |
EcoBrasil | Roberto M.F. Mourão, coordenador |
Ariane Janér, consultora | |
Marcos Martins Borges, coordenador |
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ECOTURISMO EM RESERVAS EXTRATIVISTAS (Resex) (1998)
Em parceria com o Grupo Nativa, Goiania, GO
Promoção |
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) |
Centro Nacional para o Desenvolvimento das Populações Tradicionais (CNPT) | |
Apoio | Ministério do Meio Ambiente (MMA) |
Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7) | |
Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA-MMA) | |
Sebrae Amapá | |
EcoBrasil | Marcos Martins Borges, coordenador |
Roberto M.F Mourão, consultor |
PROGRAMA-PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS (1997)
RIO-92 CATÁLOGO DE TURISMO ESPECIALIZADO ABAV-EMBRATUR-EXPEDITOURS (1992)
Promoção | Associação Brasileira de Agências de Turismo (Abav) |
Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur) | |
Apoio | Editora Ediouro, Rio |
Execução | Expeditours, The Natural Way to Discover Brazil |
Roberto M.F. Mourão, coordenador, EcoBrasil |
DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ECOTURISMO (1994)
Promoção | Ministério do Meio Ambiente (MMA) |
- Secretaria da Amazônia Legal | |
- Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT) | |
Parceria | Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) |
Observação de Aves - Links
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Observação de Aves
por Roberto M.F. Mourão, Instituto EcoBrasil
Fonte: Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, IBAMA, 2000
Foto: Urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burroviarnus) © João Quental
Links Interessantes
- Centro de Estudos Ornitólógicos SP
- Clube das Aves Universidade Católica de Brasília
- Clube de Observadores de Aves da Bahia
- Clube de Observadores de Aves de Foz do Iguaçu
- Clube de Observadores de Aves de Pernambuco
- Clube de Observadores de Aves de Porto Alegre
- Clube de Observadores de Aves do Planalto Central
- Clube de Observadores de Aves do Rio de Janeiro
- Clube de Observadores de Aves do Sul-Fluminense
- Amigos das aves de Barra do Piraí - Rio de Janeiro
- Clube de Observadores de Aves do Vale Europeu, Blumenau
- Ecoavis - Ecologia e Observação de Aves de Belo Horizonte
- Grupo de Observadores de Aves de Campinas
- Santa Catarina Birdwatching
- Grupo de Observação de Aves de Jundiaí
- Grupo de Observadores de Aves de Franca
- Grupo de Observadores de Aves de Uberlândia
- Clube de Observadores de Aves de Campo Grande
- Clube de Observadores de Aves de Joinville e Região
- Associação Viçosense de Observadores de Aves
- Observadores de Aves de Ubatuba
- Clube de Observadores de Aves da Mata Atlântica
Eventos / Festivais de Aves
- Acadia Birding Festival, Bar Harbor (EUA)
- Australasian Birdfair, Rockdale (Austrália)
- Borneo Bird Festival, Sabah, Bornéo (Malásia)
- British Birdwatching Fair, Rutland (UK)
- Colombia BirdFair, Cali (Colômbia)
- Dutch Bird Fair, Lelystad (Holanda)
- Eilat Birds Festival, Eilat (Israel)
- Extremadura Birdwatching Fair, Extremadura (Espanha)
- Festival Mundial de las Aves (Argentina)
- Festival de Aves de Paraty (Brasil)
- Festival de Aves Playeras de la Bahía de San Antonio, Las Grutas (Argentina)
- Festival do Papagaio-charão, Urupema, SC (Brasil)
- Festival do Papagaio-de-peito-roxo, Urupema, SC (Brasil)
- Festival Brasileiro de Aves Migratórias, Mostardas, RS (Brasil)
- Festival de l’Oiseau, Virelles (Bélgica)
- Festival de las Aves de Toh, Yucatán (México)
- Festival de Observação de Aves de Sagres, Sagres (Portugal)
- Festival Internacional del Colibrí, San Miguel de Allende (México)
- Festival of the Cranes, Socorro (EUA)
- Grays Harbor Shorebird & Nature Festival, Hoquiam (EUA)
- Hawai’i Island Birding Festival, Ha’akula Manu (Havaí)
- Japan Bird Festival, Abiko (Japão)
- HanseBird, Hanburg (Alemanha)
- HummerBird Celebration, Rockport-Fulton (EUA)
- Sasol Bird Fair, Roodepoort (África do Sul)
- Scottish Birdfair, Edinburgh (Escócia)
- Sedona Hummingbird Festival, Sedona (EUA)
- Spurn Migration Festival, Spurn Point (UK)
- The Biggest Week In American Birding, Ohio (EUA)
- The Norfolk Bird & Wildlife Fair, Norfolk (UK)
- Turkey Bird Festival, Bursa (Turquia)
- Whooping Crane Festival, Port Aransas (EUA)
Fontes de Informação
- A Passarinhóloga, um blog sobre ornitologia e observação de aves
- Birdlife International SAVE Brasil
- Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres CEMAVE ICMBio
- Instituto Espaço Silvestre, biodiversidade, ciência, educação e desenvolvimento socioeconômico.
- Observatório de Aves do Instituto Butantã
- WikiAves, site interativo, direcionado à comunidade de observadores de aves
Onde observar
- Araras Lodge (Rodovia Transpantaneira, Poconé, MT)
- Cristalino Lodge (Alta Floresta, MT)
- Itamambuca EcoResort (Ubatuba, SP)
- Refugio Ecológico Caiman (Campo Grande, MS)
- Trilha dos Tucanos (Tapiraí, SP)
Para incluir suas informações mande mensagem para assistente@albatroz.eco.br
Observação de Aves
- Observação de Aves
- Observação de Aves - Mercado e Marketing
- Observação de Aves - em Grupos Amadores ou Profissionais
- Observação de Aves - Identificar para Observar
- Observação de Aves - Partes / Topografia das Aves
- Observação de Aves - Normas de Conduta
- Observação de Aves - Recomendações Operacionais
- Observação de Aves - Birders da Audubon Society
- Observação de Aves - Nomes das Aves
- Observação de Aves - Aves da América do Sul
- Observação de Aves - Links (clubes, eventos, informações, etc.)
- Observação de Aves - Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
- Observação de Aves - Observação da Natureza / Programa MPE, manual 2004
Fonte
Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, Ibama, 2000, Roberto M.F. Mourão.
Observação de Aves - America do Sul
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Observação de Aves
por Roberto M.F. Mourão, Instituto EcoBrasil
Fonte: Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, IBAMA, 2000
Foto: Biguatinga (Anhinga anhinga) © Araquem Alcantara
Aves da América do Sul
Esta seção compara as listas de espécies de aves documentadas para cada país sul-americano e território.
As listas podem não ser as listas oficiais nacionais porque os critérios para inclusão nessas listas pode variar a partir de critérios da South American Classification Committee (SACC).
Eles não incluem as áreas fora dos limites oficiais da SACC. Por exemplo, a Ilha de Páscoa é um território chileno e Isla de San Andrés é um território colombiano, no entanto, nenhuma das áreas está dentro da área SACC, portanto, as espécies encontradas ali não estão incluídas nas listas desses países. Limites em alto-mar se estendem a 200 milhas náuticas da costa, incluindo as ilhas, dentro da área SACC.
Critérios para inclusão na SACC
Critérios de inclusão são os mesmos para a lista SACC como um todo. Apenas as espécies documentadas e verificáveis por ornitólogos responsáveis são incluídos em cada lista. Essas provas podem consistir em uma amostra, uma fotografia, um vídeo ou uma gravação de áudio, desde que as provas sejam arquivadas em uma coleção institucional, e sua existência é publicada.
Código de Status
A cada espécie é atribuído um Código de Status que está de acordo com os códigos de status SACC:
- X = espécie, ou se assume a espécie no país ou território
- X(e) = endêmicas; uma espécie é considerada endêmica para um país até que um registro de fora de suas fronteiras apoiadas por evidências tangíveis é publicado).
- NB = espécies que ocorrem regularmente, mas apenas durante a época de alimentação.
- V = espécies que ocorrem somente como nomades e não fazem parte da avifauna da região central.
- b = espécies introduzidas pelo homem (ou ter colonizado a partir de populações introduzidas em outros lugares) e estabeleceram, a auto-sustentação das populações.
- EX = espécies que estão extintas na região estão marcados
- EX e (e) = endêmica.
País / Onritólogos Responsáveis / Data de Atualização
- Argentina / Juan M. Barnett e Mark Pearman / 18ago2010
- Aruba / Tineke Prins e Vincent Nijman / 19jan10 2010
- Bolivia / Sebastian Herzog e Oswaldo Maillard / 27mai2010
- Bonaire / Tineke Prins and Vincent Nijman / 19jan2010
- Brasil / J. Fernando Pacheco e Carlos Quevedo / 18mar2010
- Chile / Alvaro Jaramillo e Rodrigo Barros 04out2010
- Colombia / El Listero Clandestino / 19nov2009
- Curaçao / Tineke Prins e Vincent Nijman / 19jan2010
- Ecuador / Juan Freile / 31ago2010
- French Guiana / Alexandre Renaudier / 07abr2010
- Guyana / Mark B. Robbins / 23jul2008
- Maldivas / Robin Woods / 08ago2008
- Paraguai / Hugo Del Castillo e Rob Clay / 12out2009
- Peru / T. Valqui, T. Schulenberg e M. Plenge / 08nov2010
- Suriname / O. Ottema, Jan Ribot e Arie Spaans / 28abr2009
- Trinidad & Tobago / Martyn Kenefick / 12nov2007
- Uruguai / Santiago Claramunt / 25ago2010
- Venezuela / David Ascanio / 01jun2009
South American Classification Committee SACC by Countries
South American Classification Committee SACC by Number of Species
Observação de Aves
- Observação de Aves
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- Observação de Aves - Observação da Natureza / Programa MPE, manual 2004
Fonte
Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, Ibama, 2000, Roberto M.F. Mourão.
Observação de Aves - Identificar para Observar
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Observação de Aves
por Roberto M.F. Mourão, Instituto EcoBrasil
Fonte: Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, IBAMA, 2000
Foto: Corujinha-do-mato (megascops choliba) © João Quental
Identificar para Observar
A melhor forma de iniciar-se na atividade de observar aves é com alguém mais experiente, que pode ser amador ou guia especializado. Em geral, o observador principiante fica admirado com a habilidade dos mais experientes, que, rapidamente, classificam e identificam aves.
Além da prática, que conta bastante, o observador experiente, ao se deparar com uma ave que não conhece, procede a uma série de passos relacionados com as características, hábitat, localização e comportamento, visando classificar e identificar a ave ou as aves em foco. Identificar aves nada mais é do que, por meio da observação criteriosa, descobrir a família e a espécie a que pertencem – isso é a grande recompensa do “colecionador de avistagens”.
Que ave é aquela ?
Na realidade, a habilidade e a rapidez com que se consegue classificar e identificar aves devem-se ao fato de que o observador experiente sabe o que observar, sobretudo comparando as características da ave em observação com outras de seu conhecimento, associando diversos elementos.
1. Hábitat: mata aberta ou fechada, capões, praia, restinga, manguezal, rochas, palnície, montanha, etc.
2. Tamanho: maior ou menor que aves de maior conhecimento público. P.ex. maior ou menor que um pardal, galinha, gaivota, urubu, etc.
3. Forma, aspecto ou silhueta: corpo, pernas, cauda, asas, bico, etc.
4. Cores: geral, predominante, da cabeça, do peito, das asas, riscas, pintas, manchas, etc.
5. Vocalização: alarme, chamado, territorial, canto, dueto, coro, etc.
6. Vôo: circular, planado, batendo asas, direto ou furtivo, curto ou longo, etc.
7. Comportamento: alimentar, pouso – chão/galhos, solitária, em grupo, etc.
Guia de campo
Apesar dos excelentes fotógrafos de aves que temos hoje em dia, com excelentes imagens, as fotos não são as melhores ilustrações para os guias de campo. Os guias que utilizam desenhos como ilustração suplantam os que usam fotos pois o artista tem controle total da imagem, podendo destacar melhor as características das aves.
A partir do reconhecimento e da comparação dos elementos necessários à identificação, no fundo de seu quintal ou no campo, de posse de uma caderneta para anotações, a olho nu ou com binóculo, a identificação final se faz com a ajuda de um guia de campo que contém fotos ou desenhos das espécies da fauna classificadas como “aves” por:
- Ordens
Columbiformes, falconiformes, galiformes, tinamiformes etc. - Famílias
Columbídeos, falconídeos, cracídeos, tinamídeos etc. - Espécies e Subespécies
Juriti, acauã, jacutinga, macucos etc.
Identificando Aves no Campo (breve roteiro)
Tamanho
É fundamental compararmos a ave que estamos identificando com outras que conhecemos, por exemplo, perguntando:
- a ave é maior ou menor que um pardal ? ou que uma pomba ?
- é maior ou menor que um urubu ? ou uma águia ?
- quanto ela é maior ou menor ?
Forma
Outro aspecto importante é a forma ou silhueta da ave.
- qual o formato do corpo da ave ?
- o corpo é esbelto ou robusto ?
- é longo ou curto, é afilado ou largo ?
- suas pernas são longas ou curtas ?
- de que forma são seus dedos ?
- seu bico é reto ou curvo ?
- fino ou grosso ?
- de qual cor ?
Características de vôo
Outra forma de identificação de aves são suas características de vôo.
As famílias e espécies têm características similares e, uma vez conhecida uma família, podemos nos 'aproximar' de sua identificação perguntando:
- a ave voa só ou aos pares ?
- em bandos dispersos ou em formação ?
- quando voa, a ave faz uma trajetória direta ? ou ondulada ? ou planando ?
Ilustração dos vôos de alimentação de tiranídeos / flycatchers (bem-te-vis, papa-moscas, etc.)
Ilustração de vôos de predadores - águias, gaviões, etc.
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Fonte
Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, Ibama, 2000, Roberto M.F. Mourão.
Observação de Aves - Nomes das Aves
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Observação de Aves
por Roberto M.F. Mourão, Instituto EcoBrasil
Fonte: Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, IBAMA, 2000.
Foto: Saddle-billed stork (Ephippiorhynchus senegalensis) © Roberto Mourão, Niger, África, 1987
Nomes de aves
Primeiramente, devemos considerar que “ave” é a terminologia correta para os seres emplumados, genérico para as diversas espécies da avifauna. O uso de “pássaros” ou “passarinhos” como genérico é considerado cientificamente errado para se referir a aves passeriformes, como andorinhas, bem-te-vis, curiós, joões-de-barro, entre outras. No Brasil, informal e carinhosamente, utiliza-se o termo 'passarinhar' para a observação das aves (birding ou birdwacthing, em inglês).
Os nomes comuns variam de região para região, sobretudo em se tratando de um país de dimensões continentais como o Brasil, onde os nomes são dados pelos habitantes de determinada região (índios, ribeirinhos, caiçaras etc.) em função das características mais aparentes ou relevantes da ave (cor, canto, local, hábitat, comportamento etc.).
Por essa razão, uma mesma especie pode receber diferentes nomes ependendo da região. Tomemos o exemplo do Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius), ave símbolo da Mata Atlântica e uma das mais belas espécies do planeta, ele também conhecido como Sangue-de-boi, Tiê-fogo, Chau-baêta e Tapiranga, é uma ave sul-americana passeriforme da família Thraupidae, reconhecida pela beleza de sua plumagem vermelha.
Seu nome científico significa: do (grego) rhamphos = bico; e koilos, këlis, kelas = côncavo, marcado; e do (latim) bresilius = referente ao Brasil, brasileiro - ou seja "ave brasileira com bico côncavo". Em inglês é conhecido como Brazilian Tanager (tangará brasileiro).
A nomenclatura é um assunto complicado, que provoca debates até mesmo entre especialistas e ornitólogos, e só se acalmam os ânimos quando a referência se faz em latim ou grego, línguas usadas para dar nomes a espécies da flora e da fauna, para se poder ter uma referência universal.
O nome científico em geral é formado por pares de nomes (às vezes, há três) cujos significados – do grego ou latim – são decorrentes das características da ave (hábitos, forma, cores, canto etc.). Mas também podem incluir o nome de quem a identificou primeiro ou uma homenagem a alguém.
O Príncipe é uma ave passeriforme da família Tyrannidae.
Recebe outros nomes comuns, além de Príncipe. Na região pantaneira recebe o nome comum de Barão-do-melgaço e indica a chegada próxima à festa de São João, no final de junho, quando é mais notado. Podendo ser chamado ainda no município de Barão de Melgaço, assim como na maioria do Pantanal (Poconé, Cáceres) como São-joãozinho.
É popularmente denominado de “Sangue-de-boi” no sul do Brasil, assim como “verão” no extremo sul do Brasil, indicando a chegada, por lá, no período em que o tempo esquenta, após o inverno. Também é conhecido como Papa-moscas-vermelho e Mmãe-do-sol (interior de São Paulo).
Nome comum: Principe
Nome inglês: Vermilion Flycatcher
Nome científico: Pyrocephalus rubinus
Grego: pur = fogo, vermelho + grego: kephale = cabeça + latim: ruber = vermelho
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Fonte
Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, Ibama, 2000, Roberto M.F. Mourão
Observação de Aves - Recomendações Operacionais
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Observação de Aves
por Roberto M.F. Mourão, Instituto EcoBrasil
Fonte: Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, IBAMA, 2000.
Foto: Fragata (Magnificent frigatebird) © João Quental
Ilustrações: Manual Melhores Práticas para o Ecoturismo, EcoBrasil © José Carlos Braga jcbraga@gmail.com
Recomendações Operacionais
Transporte Aéreo
Nos deslocamentos locais ou regionais de turistas estrangeiros, deve-se utilizar prioritariamente, apesar do custo maior, aeronaves bimotores, uma vez que muitas companhias de seguro não permitem o uso de monotores.
Transportes Aquático e Terrestre
Sugestão de embarcação: barco a motor ou 'voadeira', dotada com bancos com encosto, para deslocamento de grupos de observadores, com dimensões, motorização e perfil de casco adequados ao tipo de navegação a ser realizada – mar, lagos e lagoas, rios, igarapés, canais em manguezais etc.
É importante ter disponibilidade de (silenciosos) motores elétricos para aproximação de áreas de alimentação, nidificação, pernoite de aves etc.
Pode-se pensar também em equipamentos, mais modestos e baratos. Porém, deve-se ressaltar a necessidade de instalar encostos nos bancos quando os programas envolverem percursos de mais de 30 minutos de duração.
Prever trapiches/atracadouros seguros para embarque e desembarque
- Sempre fornecer coletes salva-vidas
- Se possível, utilizar embarcações com dupla motorização e rádio comunicador
- Levar água à vontade e petiscos (frutas, chocolates, biscoitos, barras de cereais, etc.)
- Transporte/traslados até duas horas: embarcações podem ser descobertas.
- Transporte (em viagens) com mais de duas horas ou com previsão de chuva: devem ser cobertas
- Prever embarcações com assentos acolchoados e com encosto para deslocamentos superiores a 30 minutos
- Ao definir equipamentos, lembrar que norte-americanos e europeus têm biótipo grande. Sempre que possível, é importante prever transporte em veículos e embarcações com capacidade acima que o tamanho do grupo.
- Considerar transporte para bagagens com espaços extras para equipamento (câmaras e lentes, lunetas, tripés etc.)
- Prever (silenciosos) motores elétricos de apoio para aproximação de áreas de alimentação, descanso, nidificação, acasalamento, pernoite de aves, etc.
- Ou se possível, utilizar plataformas de madeira sobre canoas a remo (catamarã), com guarda-corpo e bancos, que podem ser impulsionados por guias e/ou turistas
- Em transporte terrestre, evitar alternância excessiva (ambiente natural - ar condicionado e vice-versa).
Hospedagem
Informar com antecedência os locais de hospedagem onde serão feitos pernoites e o nível de conforto
- Evitar chegar a novos locais de hospedagem após anoitecer, sobretudo em locais remotos e rústicos
- Se necessário, em locais onde ocorrerão pernoites em locais diferentes, intercalar hospedagens confortáveis com rústicas, utilizando, sempre que possivel, as mais confortáveis para o final
- Pernoite em redes para jovens e adultos em redes sempre com mosquiteiros
- Evitar pernoite em redes para terceira idade
- Prever local para banhos com privacidade e segurança (p.ex. banhos em trapiches e flutuantes).
Logística
- Fornecer informações “pré-partida” (pre-departure information)
- Elaborar programas com um máximo de três destinos para um passeio de 12 a 15 dias
- Apresentar programação dia-a-dia e, se possível, com horários ou durações
- Manter sempre a pontualidade nas atividades e etapas programadas.
- Anexar mapas e/ou croquis da localização da região e dos roteiros locais
- Prever dia de descanso entre dias com etapas difíceis ou longas jornadas
- Sempre pensar na privacidade dos clientes (banhos, refeições, pernoite)
- Prever o início das atividades bem cedo (05:00/06:00h), recomeçando mais tarde (15/16:00h), evitando atividades entre 12 e 14:00h, se o dia estiver quente
- Em jornadas longas, fazer intervalo de descanso, em local sombreado, entre 11 e 14:00h, sempre que possível armando redes para descanso
- Informar sobre seguros pessoasl, acidente, bagagem e/ou de equipamentos
- Prever kits de primeiros-socorros, “kit dos esquecidos” (filtro solar, repelente de insetos, chapéu, etc.)
- Prever rádio para contato intra-grupos (barco-base, barco-barco etc.)
- Saber como é o atendimento em emergências regionais (postos de saúde, hospitais, táxi aéreo etc)
- Saber como contatar regionalmente defesa civil, polícia, guarda-florestal etc.
- Manter o interesse do grupo com “pontos altos” (p.ex. revoadas ao pôr-do-sol)
- Explicar, via “folha de informações” (fact-sheets), a razão de visitas ou contatos com comunidades locais, sempre deixando claro, no contexto, o motivo
- Evitar excessivo contato comunitário, deixando o cliente optar pelo momento e pela duração de contato, resguardando a privacidade de clientes e comunidades
- Evitar forçar o cliente a visitar locais ou instalações que não estiverem relacionados com o interesse principal (p.ex. visitar casa de farinha, caso não esteja no programado).
Alimentação
- Usar água engarrafada quando não há água de fontes confiáveis
- Tomar cuidado com a água usada na preparação e lavagem de alimentos
- Utilizar alimentos frescos e de boa qualidade
- Ter à disposição filtros de água portáteis e comprimidos (p.ex. Puritabs)
- Informar, com antecedência, locais e horários de refeições
- Oferecer aos estrangeiros vegetais e frutas, lavados, de preferência sem descascar ou cortar, deixando que eles mesmos descascasquem
- Considerar que muitos estrangeiros são vegetarianos
- Dar mais atenção à qualidade que à diversidade ou à quantidade de pratos
- Levar lanches e/ou frutas para etapas longas ou atividades demoradas
- Sugerir que os visitantes consumam comidas regionais mas pouco condimentadas
- No preparo de carnes, dar preferência a assados ou grelhados
- Evitar tempero excessivo e alimentos fortes (pimenta, dendê, gordurosos, feijoada)
- Evitar refogados ou cozidos e, sobretudo, comidas regionais exóticas
- Sempre que possível, mostrar área de preparo de alimentos
- Esmerar na higiene dos locais de preparo e na lavagem de utensílios.
Lancha 'ajato", fechada, com ar condcionado, apropriada para deslocamentos rápidos de médio a longo percurso.
Observação de Aves
- Observação de Aves
- Observação de Aves - Mercado e Marketing
- Observação de Aves - em Grupos Amadores ou Profissionais
- Observação de Aves - Identificar para Observar
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- Observação de Aves - Observação da Natureza / Programa MPE, manual 2004
Fonte
Análise de Viabilidade da Observação de Aves em Unidades de Conservação, Ibama, 2000, Roberto M.F. Mourão.