CATEGORIA PROJETOS
ATENÇÃO !
ALGUNS PROJETOS REALIZADOS PELO INSTITUTO ECOBRASIL NÃO ESTÃO DIVULGADOS POR CLÁUSULA CONTRATUAL DE SIGILO.
PARQUE DO MANGUE, Paraty (2017)
Promoção | Condomínio Pedra Grande do Itu |
Parceiros | Instituto EcoBrasil |
EcoBrasil | Roberto M.F. Mourão, coordenador |
TRILHAS E MIRANTES DO FORTE DEFENSOR PERPÉTUO DE PARATY, Paraty (2014-2015)
Promoção | Fundação Roberto Marinho (FRM) |
Parceiros | Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) |
Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) | |
Apoio | Forte Defensor Perpétuo, Paraty |
EcoBrasil | Roberto M.F. Mourão, coordenador |
ANÁLISE DE IMPACTOS DE CRUZEIROS DE MARÍTIMOS, Ilha Grande, Angra dos Reis (2009-2010)
Promoção | Instituto EcoBrasil |
Parceria | Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig) |
Analista | Roberto M.F Mourão, consultor |
CENTRE POUR FORMACION EN HOTELLERIE ET ECOTOURISME, Côte des Arcadins, Haiti (2011-2014)
Promoção | Viva Rio, Brasil |
Parceria | BuildAid, Noruega |
Ouanga Bay Beach Hotel, Haiti | |
Conseil Régional Côte des Arcadins, Haiti | |
Ministère du Tourisme et des Industries Créatives du Haïti, Haiti | |
Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti (Minustah, ONU) | |
Projeto | Instituto EcoBrasil, Brasil |
Coordenador | Roberto M.F Mourão, consultor |
- AVALIAÇÃO DO ROTEIRO DO SURFE NA POROROCA, RIO ARAGUARI (Amapá, 2005)
Promoção | Sebrae Nacional |
Parceria | Sebrae Amapá |
Execução | Instituto EcoBrasil |
Ariane Janér, consultora | |
Roberto M.F Mourão, consultor |
EXCELÊNCIA EM TURISMO: Aprendendo com as Melhores Experiências Internacionais (2004-2005)
Promoção | Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) |
Parceria | Sebrae Nacional |
Idealização | Instituto EcoBrasil |
Roberto M.F Mourão, consultor |
PROGRAMA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ECOTURISMO (Programa MPE) (2000-2003)
Promoção | Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) (organização promotora) |
Parceiros | Banco da Amazônia (BASA) |
Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) | |
Financiadora Nacional de Estudos e Projetos (FINEP) | |
Ministério do Meio Ambiente (MMA) | |
Apoio | Reserva Natural da Vale do Rio Doce, Linhares, ES |
Varig Linhas Aéreas | |
Wöllner Comércio de Confecções | |
EcoBrasil | Roberto M.F. Mourão, coordenador |
Ariane Janér, consultora | |
Marcos Martins Borges, coordenador |
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ECOTURISMO EM RESERVAS EXTRATIVISTAS (Resex) (1998)
Em parceria com o Grupo Nativa, Goiania, GO
Promoção |
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) |
Centro Nacional para o Desenvolvimento das Populações Tradicionais (CNPT) | |
Apoio | Ministério do Meio Ambiente (MMA) |
Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7) | |
Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA-MMA) | |
Sebrae Amapá | |
EcoBrasil | Marcos Martins Borges, coordenador |
Roberto M.F Mourão, consultor |
PROGRAMA-PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS (1997)
RIO-92 CATÁLOGO DE TURISMO ESPECIALIZADO ABAV-EMBRATUR-EXPEDITOURS (1992)
Promoção | Associação Brasileira de Agências de Turismo (Abav) |
Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur) | |
Apoio | Editora Ediouro, Rio |
Execução | Expeditours, The Natural Way to Discover Brazil |
Roberto M.F. Mourão, coordenador, EcoBrasil |
DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ECOTURISMO (1994)
Promoção | Ministério do Meio Ambiente (MMA) |
- Secretaria da Amazônia Legal | |
- Ministério da Indústria, Comércio e Turismo (MICT) | |
Parceria | Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) |
CCT Trindade-Juatinga
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Proposta de Ordenamento Turístico da Região Trindade-Juatinga
Vilas de Trindade e Oratório - Cond. Laranjeiras - Praias do Sono e Ponta Negra
Histórico
O presente relatório constitui uma atualização de projeto "Determinação da Capacidade de Suporte", realizado entre 2011 e 2014 da parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Fundação SOS Mata Atlântica, Associação Cairuçu, Instituto EcoBrasil e Instituto BioAtlântica.
O estudo para determinar a Capacidade de Carga Turística, Indicadores de Sustentabilidade e propostas de ações para a região de Trindade e áreas abrangidas pela Área de Proteção Ambiental do Cairuçu (APA Cairuçu) e Reserva Ecológica da Juatinga (REJ), município de Paraty, RJ, visa dar subsídios para o ordenamento turístico no litoral compreendido entre a Vila de Trindade e a Praia de Ponta Negra.
Justificativa
O Programa de Ordenamento Turístico foi resultado de uma ampla iniciativa de ordenamento na região de Trindade, que teve início com os trabalhos do Parque Nacional da Serra da Bocaina, da Área de Proteção Ambiental Cairuçu e da Reserva Ecológica Estadual da Juatinga durante as ações da Operação Verão nos anos 2009/2010.
Os esforços de planejamento e gestão do uso público na região vêm sendo empreendidos desde o Programa de Ordenamento do Uso Público e da Ocupação do Solo na Reserva Ecológica Estadual da Juatinga e na Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, que visa dotar as Unidades de Conservação de infraestrutura adequada para minimizar os impactos negativos do turismo desordenado; precaver a tendência de agravamento do problema em algumas localidades; conhecer e implementar a capacidade de suporte turística nos principais destinos e estabelecer padrões de qualidade ambiental para atividades permitidas, além de exercer monitoramento efetivo da ocupação do solo e da qualidade ambiental.
Neste contexto, o projeto de Capacidade de Suporte Turístico teve por objetivo analisar a dinâmica das atividades turísticas na região de Trindade, avaliando as consequências ambientais da exploração turística, para, assim, definir a capacidade de suporte turístico nesta região, levando-se em consideração a capacidade de suporte das praias, dos meios de acomodação e dos estacionamentos.
Este projeto é resultado da parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA), a Fundação SOS Mata Atlântica, a Associação Cairuçu, o Instituto Ecobrasil e o Instituto BioAtlântica, visando promover o ordenamento turístico no litoral compreendido entre Trindade e a Praia de Ponta Negra, município de Paraty.
É importante entender que os esforços de ordenamento turístico, com suas etapas de inventário, monitoramento e ajustes, fazem parte de um processo contínuo que requer permanente revisão para permitir aperfeiçoamentos na gestão e manejo da Unidade. O estabelecimento e o monitoramento de indicadores permitirão identificar alterações na qualidade do ambiente e da experiência, orientando as ações de manejo e atualização do fator numérico estabelecido inicialmente.
A alerta para se realizar o ordenamento turístico justificou-se pelo ocorrido na temporada 2009-2010 onde o fluxo de visitantes, segundo o Relatório da Operação Verão 2009-2010, causou espanto a gestores, moradores e empresários do turismo local onde a região, de pouco mais de 2 mil pessoas residentes, foi 'invadida' por 36 mil turistas no Réveillon, 22 mil no Carnaval) e quase 9 mil na Páscoa), demostrando a enorme volume de turistas sem precedentes. Infelizmente os relatórios dos trabalhos desenvolvidos e apresentados em 2014 foram engavetados a pedido dos financiadores do projeto.
Com a intencão de subsidiar uma eventual retomada do ordenamento turístico regional, o Corpo Técnico do Instituto EcoBrasil, com algumas informações da proposta original, refez parte dos trabalhos de calculo de capacidade de carga turística, com parametros atualizados e critérios operacionais reduzidos. Porém, para dar continuidade a um ordenamento, a capacidade de carga deve ser submetida à análise e ajustes por um grupo de trabalho formado por gestores ambientais e municipais, associações comunitárias locais, atores e grupos de interesse ligados ao turismo.
Na Operação Verão foi incluida uma pesquisa dos serviços prestados na região.
Objetivos
- Analisar a dinâmica das atividades turísticas na região da Vila de Trindade e Juatinga (praias do Sono, Antigos, Antiguinhos e Ponta Negra), avaliando as consequências socioambientais da exploração turística nesta região;
- Propor instrumentos e procedimentos para proposição de um sistema de indicadores de sustentabilidade de desenvolvimento de turismo, por meio de uma abordagem participativa, com a finalidade de subsidiar o processo de desenvolvimento, gestão e monitoramento da atividade de turismo na região, em consonância com os princípios de sustentabilidade.
Desenvolvimento dos Trabalhos
O inventário da infraestrutura turística baseia-se em planilhas do "Sistema Cenários de Informações Turísticas", desenvolvido, ajustado e aperfeiçoado pelo Corpo Técnico do Instituto EcoBrasil em trabalhos de campo e gabinete, nos últimos vinte e cinco anos.
É muito importante entender que inventário, monitoramento e eventuais ajustes fazem parte de um processo contínuo, 'temporário', que necessita constante atualização, não sendo um 'produto-final-per-si'.
Para que o Ordenamento, com a implementação da Capacidade de Manejo, ocorra a médio e longo prazo, deve-se criar equipe, procedimentos e plano de ação que seja atualizado periodicamente, sem os quais a gestão da visitação regional corre o risco de não ocorrer ou, se ocorrer, pode não ser eficaz, frustrando as expectativas de gestores e grupos de interesse.
A periódica aplicação de inventários, monitoramento e ajustes é uma dinâmica permanente e que permite aperfeiçoamentos do Manejo da Visitação.
Atividades
-
Definição e detalhamento da metodologia para a determinação da Capacidade de Carga Turística
-
Detalhamento do número de vagas de estacionamento disponíveis em cada núcleo de ocupação (Vila de Trindade, Vila Oratório e Condomínio Laranjeiras)
-
Determinação da Capacidade de Carga ou de Suporte Turística inicial das praias entre Trindade e Ponta Negra.
- Elaboração de planilhas contendo a memória de cálculos da determinação da Capacidade de Carga Turística do presente trabalho.
Cabe considerar que neste documento se adotou genericamente a tradução do termo inglês “Carrying Capacity”, na tradução de "Capacidade de Carga” ou "Capacidade de Suporte". Assumidos no âmbito do turismo, tais termos adquirem um significado equivalente, o qual poderia ser descrito como:
“Capacidade de Carga ou Suporte é a capacidade que um determinado meio ou ambiente possui para suportar o afluxo de visitantes, turistas sem perder as características de sua originalidade ou ter a sua integridade ameaçada”.
Infere-se, portanto, a ideia da inevitabilidade do impacto humano sobre o meio ambiente, bem como a aceitação de que esse meio poderá absorver os efeitos negativos dos impactos ou tolerar impactos que resultem em alterações aceitáveis, ou seja, não comprometedoras da originalidade ou integridade dos espaços turísrticos.
Nesta atividade, para se ter em conta a implementação da Capacidades de Manejo sugeridas para os espaços turísticos (praias) a partir dos Números Balizadores da Visitação, caso a caso, utilizando para esta determinação o "Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação, com Enfoque na Experiência do Visitante e na Proteção dos Recursos Naturais e Culturais, método desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio)
Proposta de Ordenamento Turístico da Região Trindade-Juatinga
- CCT Trindade-Juatinga: Histórico / Objetivos / Atividades
- CCT Trindade-Juatinga: Relatório Operação Verão 2009-2010 ICMBio-INEA
- CCT Trindade-Juatinga: Ordenamento Turístico
- CCT Trindade-Juatinga: Atividades
- CCT Trindade-Juatinga: Considerações sobre Capacidade de Carga
- CCT Trindade-Juatinga: Contexto Regional
- CCT Trindade-Juatinga: Áreas Recretivas de Praias
- CCT Trindade-Juatinga: Vila de Trindade
- CCT Trindade-Juatinga: Capacidade de Manejo da Visitação (modelagem)
- CCT Trindade-Juatinga: CCT Praias de Vila de Trindade
- CCT Trindade-Juatinga: Áreas de Camping da Região Trindade-Juatinga
Observação
As praias da Juatinga - Condomínio Laranjeiras, Sono, Antigos, Antiguinhos e Ponta Negra ainda não tem seus Números Balizadores da Visitação (NBVs) definidos.
Conceitos Relacionados
Capacidade de Carga Turística (CCT)
- CCT - Conceito / Métodos de Determinação
- CCT - Considerações Iniciais
- CCT - Capacidade de Carga Biológica
- CCT - Impactos da Visitação
- CCT - Trilha Macuco, Parque Nacional do Iguaçu (estudo de caso)
- Camping: Infraestrutura / Tipos / Recomendações
- Camping: Áreas Silvestre / Camping "Selvagem"
- Camping: Proposta de Normatização (2009)
- Camping: Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ - Legislação
- Camping: Ordenamento da Praia do Aventureiro, Ilha Grande (Estudo de Caso)
CCT Trindade-Juatinga - Ordenamento Turístico
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Proposta de Ordenamento Turístico da Região Trindade-Juatinga
Vilas de Trindade e Oratório - Cond. Laranjeiras - Praias do Sono e Ponta Negra
Objetivo Geral
Estudo para determinação da Capacidade de Carga ou Suporte Turístico, Indicadores de Sustentabilidade e Propostas de Ações para a Região de Trindade e áreas abrangidas pela Área de Proteção Ambiental do Cairuçu, Parque Nacional da Serra da Bocaina e Reserva Ecológica da Juatinga, no Município de Paraty, Estado do Rio de Janeiro.
Objetivo Específico
Disponibilizar informações para subsidiar Ordenamento Turístico da Região Trindade-Juatinga.
Proponente: Instituto EcoBrasil
Autoria: Roberto M.F. Mourão, ALBATROZ Planejamento
Equipe Técnica
Esse trabalho utiliza dados coletados em campo por equipe técnica do Projeto Mares da Ilha Grande.
Coordenação Técnica
- Roberto M.F. Mourão (Instituto EcoBrasil)
- Enrico Marone (IBio)
- Rafael Cuellar (IBio-EcoBrasil)
Equipe de Campo
- Rafael Cuellar (coordenador)
- Adenício dos Remédios (Teteco), Ponta Negra
- Fausto R. Campos, Trindade
- Gustavo Sclauzer (Montanha), Trindade
- Leila da Conceição, Praia do Sono
- Lucas Belchior, Trindade
- Renata Molan, Trindade
Proposta de Ordenamento Turístico da Região Trindade-Juatinga
- CCT Trindade-Juatinga: Histórico / Objetivos / Atividades
- CCT Trindade-Juatinga: Relatório Operação Verão 2009-2010 ICMBio-INEA
- CCT Trindade-Juatinga: Ordenamento Turístico
- CCT Trindade-Juatinga: Atividades
- CCT Trindade-Juatinga: Considerações sobre Capacidade de Carga
- CCT Trindade-Juatinga: Contexto Regional
- CCT Trindade-Juatinga: Áreas Recretivas de Praias
- CCT Trindade-Juatinga: Vila de Trindade
- CCT Trindade-Juatinga: Capacidade de Manejo da Visitação (modelagem)
- CCT Trindade-Juatinga: CCT Praias de Vila de Trindade
- CCT Trindade-Juatinga: Áreas de Camping da Região Trindade-Juatinga
Observação
As praias da Juatinga - Condomínio Laranjeiras, Sono, Antigos, Antiguinhos e Ponta Negra ainda não tem seus Números Balizadores da Visitação (NBVs) definidos.
Conceitos Relacionados
Capacidade de Carga Turística (CCT)
Saco do Mamanguá - Proposta de Ordenamento
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Vista panorâmica do Saco do Mamanguá © Mamanguá Eco Lodge
Saco do Mamanguá, Paraty
Proposta de Ordenamento Turístico de Manguezal
Autoria: Roberto M.F. Mourão roberto@ecobrasil.org.br
O Saco do Mamanguá
No extremos sul do Estado do Rio de Janeiro existe um braço de mar que avança por 8 Km continente adentro até chegar ao mais bem preservado manguezal da Baía da Ilha Grande.
O Saco do Mamanguá é uma entrada de mar com 8 km de extensão e 2 km de largura. Possui 33 praias e 2 ilhas, onde vivem 8 comunidades caiçaras.
Fiorde tropical
Cercado por montanhas cobertas de Mata Atlântica, o Saco do Mamanguá, é o único lugar do Brasil com formação similar à dos fiordes, depressões geológicas comuns nos países escandinavos.
O termo certo para definir o Saco do Mamanguá é ria, que é um acidente geomorfológico que se apresenta como um vale fluvial entorno à foz de um rio, em que um vale costeiro permanece submerso sob as águas. A ria é um braço de mar que adentra na costa e que está submetido à ação das marés.
O local é uma área de preservação ambiental onde casas de veraneio dividem espaço com comunidades tradicionais de caiçaras, povo resultante da miscigenação de índios, portugueses e europeus, que data da colonização.
A proposta de ordenamento (em análise)
Em setembro de 2016, a pedido do chefe da Reserva Ecológica da Juatinga (REJ), do INEA, preocupado com o aumento das visitas ao mangue do Saco do Mamanguá, inclusive com embarcações navegando nos rios do fundo da ria, foi elaborada essa proposta de posto de vigilância e manejo da visitação na região.
A proposta trata da implementação de um posto de vigilância para controlar o crescente fluxo turístico, onde pretende-se definir e monitorar a capacidade de carga turística, evitando impactos e danos ambientais, mitigando eventuais impactos negativos, a ser submetido a outros ógãos ambientais locais, coresponsáveis pela gestão desta área. Vale destacar a importância da parceria com as comunidades tradicionais que vivem e fazem da região seu sustento com a pesca e agricultura de subsistência.
Para se entrar na área de mangue, a proposta é de que o acesso deverá ser feito usando embarcações sem motor, como caiaques e canoas.
Centro de Formação em Hotelaria e Ecoturismo, Haiti
Parque do Mangue da Ilha do Itu, Paraty (proposta)
- Parque do Mangue da Ilha do Itu, Paraty
- Parque do Mangue - Infraestrutura: Passarelas
- Parque do Mangue - Equipamentos: Barcos e Caiaques
- Parque do Mangue - Infraestrutura: Abrigos Observação de Aves / Bird Blinds
- Parque do Mangue - Infraestrutura: Cortinas Observação de Aves / Bird Blinds
- Parque do Mangue - Ecoturismo e Capacidade de Manejo
- Parque do Mangue - Educação Ambiental
- Parque do Mangue - Parceria Socioambiental Comunidade Corumbê
- Parque do Mangue - Anexo I: Manguezais
- Parque do Mangue - Anexo II: Uso Sustentável dos Manguezais
- Parque do Mangue - Anexo III: Ecoturismo e Turismo de Natureza
- Parque do Mangue - Anexo IV: Infraestruturas e Equipamentos
- Parque do Mangue - Anexo V: Projeto Manguezais do Brasil
- Parque do Mangue - Anexo VI: Plano PAN Pantanal (ICMBio)
- Parque do Mangue - Anexo VII: Unidades de Conservação
- Parque do Mangue - Anexo VIII: Roteiro para Criação de UC Municipal
- Parque do Mangue - Anexo IX: Roteiro para Criação de RPPNs
Links Externos Relacionados
© Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
Para uso e permissões favor contatar: roberto@albatroz.eco.br
Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (PNPM)
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
Sede Administrativa, Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (PNPM) © Roberto M.F. Mourão, Instituto EcoBrasil, 2010
Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (PNPM)
O Parque Nacional do Pantanal Matogrossense foi criado pelo Decreto nº 86.392, de 24 de setembro de 1981, com área de 135.000 ha.
Está localizado no município de Poconé, na confluência dos rios Paraguai e Cuiabá, no extremo sudoeste do Estado de Mato Grosso, fronteira com o Estado do Mato Grosso do Sul e a Bolívia.
As visitas ao Parque Nacional do Pantanal Matogrossense são autorizadas ainda de forma excepcional para divulgação das potencialidades do ecoturismo no local.
A melhor época para visitação é entre maio e setembro, quando chove menos - a partir do mês de maio, quando as águas começam a baixar, a observação da fauna torna-se melhor.
A época das chuvas inicia-se em outubro e vai até abril, sendo janeiro e fevereiro os meses mais chuvosos. E a partir do mês de dezembro é grande a quantidade de mosquitos, o calor é intenso e a Transpantaneira passa a ficar praticamente intransitável devido às chuvas, dificultando o acesso ao Porto Jofre.
Os pousos e dormitórios de aves na Baía do Burro são alguns dos atrativos, além da observação embarcada da vida silvestre.
Como Chegar
O acesso à Sede do Parque Nacional é feito por via fluvial seguindo por 150 km descendo o rio Cuiabá, a partir do Porto Jofre, no final da estrada Transpantaneira, em Poconé, MT, ou por 230 km subindo o rio Paraguai, a partir da cidade de Corumbá, MS
Onde Ficar
Como não existe estrutura de apoio ao turismo na região do Parque Nacional, como hotéis, pousadas ou restaurantes para acomodações e alimentação, é necessário contratar os barcos-hotéis na cidade de Corumbá, MS, ou hotel localizado no Porto Jofre, em Poconé, MT.
Ingressos
Não há cobrança de ingresso, porém é necessária uma autorização prévia para a visitação.
Mais informações: e-mail parnapantanal@gmail.com
Fonte: ICMBio
PNPM Parte C 10. Baía do Burro Estratégia
- Detalhes
- Categoria Pai: SEÇÃO GERAL
PARTE C Ecoturismo no PNPM
Operação Demonstrativa
Observação de Aves na Baía do Burro
O Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (PNPM), no âmbito de seu Programa de Uso Público, mediante prévia solicitação, em operação demonstrativa, autorizará a visitação para observação de aves na Baía do Burro.
A partir de outubro de 2010 estará disponível uma plataforma flutuante possibilitando ecoturistas observar pousos e ninhais, guiados por condutores treinados da Comunidade da Barra de São Lourenço.
10. Área Estratégica Interna Baía do Burro
10.1. Área de Visitação Demonstrativa
A área principal do projeto-demonstrativo está inserida na Área Estratégica Interna (AEI) Baía do Burro, com regime de manejo especificado no Plano de Manejo do PN Pantanal.
O PN Pantanal não está aberto para plena visitação, que só ocorrerá quando as estruturas, equipamentos e equipe de operação do Programa de Uso Público do parque estiver disponível e operante. Espera-se que a visitação plena ocorra no final de 2013 ou início de 2014.
A abertura parcial e demonstrativa do PN Pantanal para a visitação é esperada para o final da execução do projeto-demonstrativo, após o estabelecimento da plataforma para observação de aves na Baía do Burro. Os visitantes são esperados a partir da implantação da plataforma de observação de aves e da conclusão da capacitação de condutores de visitantes.
A implantação da plataforma e a conclusão da capacitação dos condutores de visitantes está prevista para o 2º semestre de 2010. As visitas-demonstrativas, só serão autorizadas mediante comunicação prévia ao PNPM, com prazo a ser divulgado, lideradas por condutores treinados da Comunidade da Barra do São Lourenço.
O público-alvo é formado por pescadores de barcos-hotéis de pesca esportiva, assim como seus familiares, que deverão utilizar seus barcos a motor (voadeiras) para a visita.
O Plano de Manejo do PNPM especifica uma distância mínima de 400 metros entre a plataforma flutuante de observação e os ninhais ou pousos. Porém, consideramos esta distância demasiada e sugerimos que a plataforma fique entre 100 a 200m, com monitoramento permanente. Caso seja notada alteração no comportamento das aves, a posição da plataforma deverá ser ajustada de forma a evitar stress ou, eventualmente, abandono do pouso ou ninhal pelas aves.
10.2. Especificações Preliminares para a Observação de Aves
- a atividade terá como ponto de partida a Sede do PN Pantanal, seguindo pelo rio Cuiabá/São Lourenço até a AEI Baía do Burro, localizada a cerca de 900 m;
- os gestores do parque estabelecerão os trajetos a serem realizados no desenvolvimento da atividade, observando os seguintes aspectos:
- quanto à necessidade ou não de instalação de bóias para definição dos locais de circulação;
- se identificada a necessidade de instalação de bóias, estas deverão ser especificadas quanto ao tipo mais adequado;
- experiências realizadas em outras unidades de conservação deverão ser levadas em consideração.
- os gestores do parque identificarão os pontos para a instalação de poitas na Baía, de acordo com os objetivos da atividade e a uma distância adequada dos pousos e ninhais;
- a atividade de observação de aves, birdwatching, destina-se ao público em geral, em especial embarcados em barcos-hotéis;
- os pontos de observação poderão variar de acordo com a localização dos pousos e ninhais;
- a atividade só ocorrerá em horários propícios, a serem definidos pelos gestores do parque e acompanhada por condutor da comunidade;
- para a realização da observação serão disponibilizados equipamentos, tais como binóculos, lunetas, guias de aves e da flora da região e de localização (mapas), a serem providos pelo projeto;
- o desembarque ou aproximação fora da área delimitada pelos gestores do parque será expressamente proibida;
- não será permitido o uso de gravadores (playback) com vocalizações, para atrair as aves;
- a plataforma-flutuante deverá ter um desembarcadouro na parte contrária ao pouso ou ninhal, para ancorar as voadeiras e ser coberto.
- a parte frontal ao ninhal deverá ter paredes desde o chão até 2,5 metros de altura, com a frente fechada e uma faixa de 1,5 m vazada na parte frontal e lateral, para a observação do ninhal por instrumento ótico ou direta.
- estuda-se a possibilidade de instalação de banheiro químico na plataforma para conforto dos observadores.
Loch Leven Nature Reserve, Scotland, UK.
Infraestrutura para observação de aves.
vista frontal
vista posterior - acesso ao abrigo
vista interior