Conceito de Capacidade de Carga Biológica
O conceito de Capacidade de Carga (Carryng Capacity) surgiu nos Estados Unidos por volta de 1950, tomado emprestado da ecologia.
O conceito foi inicialmente desenvolvido para manejo da fauna, baseado na noção de que um organismo só sobrevive dentro de limitada gama de condições físicas.
Os primeiros estudos de CC surgiram na pecuária e foram utilizados pelos criadores que precisavam saber se o pasto que dispunham era suficiente para o número de cabeças e se a pastagem crescia em tempo de alimentar a todos incessantemente.
A dificuldade de usar amplamente o termo para “uso humano” é difícil uma vez que numa dada área ou região, a economia humana não ocorre isoladamente.
Por ter sua origem com base nas ciências naturais, o termo “capacidade de carga” sugere uma objetividade e precisão que não se pode assegurar no planejamento envolvendo atividades com seres humanos, uma vez que o processo de planejamento é dinâmico, relativamente imprevisível e suscetível a constantes ajustes e mudanças de rumo.
Capacidade de Carga Biológica
“Capacidade de Carga Biológica é a população máxima de determinadas espécies que uma área pode suportar sem reduzir sua capacidade de suportar essas espécies no futuro”.
Essas condições estão diretamente relacionadas com a Cadeia Alimentar, uma sequência de organismos interligados por relações de alimentação. É a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de um ecossistema, incluindo os produtores, os consumidores (herbívoros e seus predadores, os carnívoros) e os decompositores.
Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de nutrientes, sempre no sentido dos produtores para os consumidores. A transferência de nutrientes fecha-se com o retorno dos nutrientes aos produtores, possibilitado pelos decompositores que transformam a matéria orgânica dos cadáveres e excrementos em compostos mais simples, num ciclo de transferência de nutrientes.
A energia, por outro lado, é utilizada por todos os seres, onde o que se inserem na cadeia alimentar para sustentar as suas funções, diminuindo ao longo da cadeia alimentar (perde-se na forma de calor), não sendo reaproveitável.
A energia tem portanto um percurso acíclico obrigatoriamente dependente da energia do Sol. Esse processo é conhecido pelos ecologistas como fluxo de energia.
A posição que cada um ocupa na cadeia alimentar é um nível hierárquico que os classifica entre produtores (como as plantas e algas), consumidores (como os animais) e decompositores (fungos e bactérias)
Porque frequentemente cada organismo se alimenta de mais de um tipo de animais ou plantas, as relações alimentares (também conhecidas por relações tróficas) tornam-se mais complexas, dando origem a redes ou teias alimentares, em que as diferentes cadeias alimentares se inter-relacionam.
Os primeiros estudos de Capacidade de Carga surgiram na pecuária e foram utilizados pelos criadores que precisavam saber se o pasto que dispunham era suficiente para o número de cabeças e se a pastagem crescia em tempo de alimentar a todos incessantemente.
A dificuldade de usar amplamente o termo para “uso humano” é difícil uma vez que numa dada área ou região, a economia humana não ocorre isoladamente.
Por ter sua origem com base nas ciências naturais, o termo “Capacidade de Carga” sugere uma objetividade e precisão que não se pode assegurar no planejamento envolvendo atividades com seres humanos, uma vez que o processo de planejamento é dinâmico, relativamente imprevisível e suscetível a constantes ajustes e mudanças de rumo.
Capacidade de Carga Turística (CCT)
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- CCT - Trilha Macuco Safari, Parque Nacional do Iguaçu (Estudo de Caso)
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