Organização: Roberto M.F. Mourão (roberto@albatroz.eco.br)
Albatroz Planejamento
Interpretação de Trilhas
Recursos Interpretativos de Trilhas
Quanto aos recursos utilizados para a interpretação ambiental da trilha, elas deverão atender a duas formas de interpretação:
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Guiadas (monitoradas)
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Autoguiadas.
Trilhas Guiadas
Na opção de interpretação de Trilhas Guiadas a ser desenvolvida, visitantes liderados por guia naturalista (biólogo, ecólogo, ornitólogo...) ou arqueólogo e/ou antropólogo, acadêmico ou monitor capacitado, com apoio ou não mateiro.
Os visitantes serão conduzidos de forma que os participantes tenham oportunidade de observar, apreciar, sentir, questionar e vivenciar a paisagem local, com base nos temas previamente desenvolvidos.
Os temas (flora, fauna, avifauna, arqueologia, história...) deverão variar com os interesses, faixa etária e grau de instrução dos visitantes (crianças, jovens e adultos ou estudantes ou profissinais).
Trilhas Autoguiadas
Na opção Trilhas Autoguiadas as trilhas não exigirão a presença de um guia condutor, professor e/ou monitor capacitado e/ou mateiro.
A interpretação deverá ser feita com o auxílio de placas, painéis ou guias informativos, os visitantes realizam pontos de paradas com o objetivo de explorar os destaques dos temas, com apoio de folheto explicativo.
Autoguiadas tem como principal função facilitar a caminhada e permitir o contato dos visitantes com o meio ambiente sem a presença do guia. Assim, recursos visuais e gráficos indicam a direção a seguir, os elementos a serem destacados (árvores nativas, plantas medicinais, ninhos de pássaros etc.) e os temas desenvolvidos (mata ciliar, recursos hídricos, etc.). Os percursos deverão contar com placas numeradas e/ou por meios escritos ou visuais dispostos ao longo das trilhas. As trilhas interpretativas
Características Desejáveis para a Interpretação das Trilhas
Espera-se que a apresentação da interpretação seja feita “de forma interessante e motivadora, envolvendo os participantes, estimulando a observação, a ação e a reflexão”.
A interpretação deverá possuir características que devem ser seguidas:
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Temática
A interpretação deverá ter uma mensagem central a ser comunicada aos usuários. -
Focada
Caracterizada por ser de fácil entendimento, buscando evitar a dispersão, com ideias encadeadas de maneira lógica com princípio, meio e fim, de maneira que o visitante consiga perceber, facilmente, o que é principal e o que é secundário na atividade interpretativa. -
Organizada
Ter uma estrutura coerente, sendo assim acompanhada com facilidade, não exigindo muito esforço dos visitantes. -
Significativa
Que relacione o conteúdo da interpretação com algo que já conhecemos ou vivenciamos. -
Prazerosa
Deverá ser interessante, cativante, divertida, participativa, prendendo a atenção da audiência, não devendo ter um ar de formalidade. -
Diferenciada
Elaborar programas interpretativos diversificados para atender a diferentes públicos-alvo. -
Estimulante
Fazer o visitante refletir sobre o que lhes for apresentado gerando informação, conhecimento e sensibilização.
Tamanho dos Grupos
Sugere-se para a qualidade da experiência e para manter mínimos os eventuais impactos negativos, o seguinte tamanho de grupos de visitantes:
Públicos-alvo |
Tamanho do Grupo (sugerido) | |
Ideal | Máximo | |
Crianças / Jovens – Educação Ambiental | 12 pessoas | 20 pessoas |
Ecoturistas e Turistas | 10 pessoas | 15 pessoas |
Observadores de Aves / Natureza | 5 pessoas | 8 pessoas |
Atividades do Consultor/a da Interpretação
O consultor(a) deverá desenvolver as seguintes atividades:
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Visita Técnica
Para conhecer a trilha ou o sistema de trilhas, acompanhado(a) por consultor deturismo e, se necessário, de outros especialistas (biólogos, zoologos, historiadores, etc.) para possibilitar elaborar Plano de Trabalho, com atividades e prazos. -
Trabalhos de Campo
Percorrer o sistema de trilhas para definir os destaques para interpretação, de forma a elaborar roteiros diferenciados para crianças (7 a 13 anos), jovens (de 14 a 18 anos) e adultos (ecoturistas). -
Elaboração de Roteiros de Visitações
Direcionados aos públicos-alvo definidos, orientando os conteúdos para fabricação de placas informativas, interpretativas, indicativas de direção, indicativas de local (“você está aqui”).
Ao lado exemplo de mapa de trilha - click para abrir e ampliar. -
Definição da Demarcação e Sinalização das Trilhas
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Definição do Sistema de Comunicação
Placas de advertência, sinalização e informações.
Produtos da Interpretação
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Plano de Trabalho, com cronograma de atividades, durações e prazos
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Relatório de Visita Técnica à trilha ou sistema de trilhas
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Roteiros de Visitação, para estudantes (crianças, jovens) e adultos
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Sinalização das Trilhas
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Sistema de Comunicação (placas, avisos).
Trilhas