Proposta de Projeto de Parque Ecológico
Resumo Executivo
Notas Informativas
Ranário - Anuros: Sapos, Rãs e Pererecas
Espécies da Mata Atlântica
O Brasil possui quase 900 espécies já identificadas de Anuros, a maior fauna de anuros do mundo. Os principais motivos do declínio de anfíbios por aqui são o desmatamento, a poluição e a intensa pressão antrópica (ou ação antrópica corresponde a uma ação realizada pelo homem. Em decorrência dos impactos ambientais provocados pelo homem, esse termo ganhou destaque nas discussões ambientais.
Ação antrópica no meio ambiente: impactos positivos e negativos), provocada pelo crescimento das cidades e da agricultura, que torna os ambientes naturais mais fragmentados e cada vez menores.
Muitos anfíbios precisam de ambientes específicos para se reproduzir. Por exemplo, uma espécie de perereca que deposita ovos em bromélias depende dessas plantas para sua população existir.
No bioma da Mata Atlântica, são conhecidas cerca de 450 espécies de anfíbios e a maior riqueza em espécies ocorre nos ambientes de Florestas Úmidas ou Floresta Ombrófila ou Floresta Ombrófila Densa, também chamada Floresta Tropical Pluvial, é um tipo de vegetação caracterizado como mata perenifólia (ou sempre verde) cujo dossel é de até 50 m, com árvores emergentes de até 40 m de altura. Possui densa vegetação arbustiva, composta por samambaias, arborescentes, bromélias e palmeiras.
Isso se deve a três fatores principais:
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Os anfíbios são muito dependentes de umidade e, portanto, esse tipo de floresta supre plenamente tal necessidade, favorecendo a ocupação e a sobrevivência de diversas espécies.
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A Floresta Ombrófila Densa está frequentemente associada a terrenos montanhosos, que devem ter funcionado no passado como importantes barreiras ao fluxo gênico entre populações de anfíbios, favorecendo o processo de especiação nesses locais e, em consequência, elevando o número de espécies e levando ao surgimento de famílias, gêneros e espécies endêmicas.
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A alta heterogeneidade ambiental, como a disponibilidade de diversos tipos de ambientes úmidos, tais como a serapilheira, as bromélias e as margens de riachos, deve ter favorecido a ocupação e consequente diversificação entre linhagens de anfíbios. Além disso, devido à ampla distribuição latitudinal da Mata Atlântica há uma gradação climática ao longo de sua ocorrência, o que possibilita a ocupação por espécies de climas temperados a tropicais.
Sapos comem mosquitos, moscas e todo o tipo de insetos que lhes caibam na boca e são seus predadores naturais mais eficientes – assim ajudam no controle de vetores importantes na disseminação de doenças humanas que são problemas de saúde pública como Dengue, Malária, Chikungunya, Febre Amarela, Zika e outras enfermidades tropicais epidêmicas nas condições atuais.
Sabe-se que esses animais são bioindicadores, ou seja, sua presença num local funciona como indicador de que o ambiente está em equilíbrio ecológico. São altamente sensíveis à alterações do ambiente. Por depender de ambientes aquáticos e terrestres em bom estado de conservação, qualquer alteração na qualidade da água e na temperatura pode extinguir espécies. Então, quando eles começam a desaparecer algum dano ao meio ambiente pode estar acontecendo.
- Visão, Missão, Objetivos, Valores e Aliados
- Contexto Regional / Sítio Patrimônio Mundial Unesco Misto, Natural e Cultural
- Paraty EcoParque / Programa de Educação Ambiental
- Centros de Educação Ambiental
- Comunicação e Educação Ambiental / Ferramentas para Gestão da Conservação
- Categorias de Uso e Manejo de Fauna Silvestre
- Hostel Canto Caiçara (instalações atuais)
- Proposta de Programa do Paraty EcoParque
- Primeira Etapa: Adaptação de Galpão em Espaços de Educação Ambiental
- Ranário - Anuros: Sapos, Rãs e Pererecas / Espécies da Mata Atlântica
- Morcegário
- Jardim dos Colibris / Beija-flores
- Meliponário / Abelhas-nativas-sem-ferrão
- Borboletário
- Armadilha de Luz para Insetos Noturnos
- Formigueiro
- Piquete Animais Silvestres
- Mirante de Observação de Manguezal
Anexos
- Anexo I - Educação Ambiental
- Anexo II - Borboletas e Mariposas/ Insetos de metamorfose completa
- Anexo III - Anuros: Sapos, Rãs e Pererecas
- Anexo IV - Meliponários / Abelhas-nativas-sem-ferrão
- Anexo V Fauna Silvestre - Anta (Tapirus Terrestris)
- Anexo V Fauna SIlvestre - Cateto (Pecari Tajacu)
- Anexo V Fauna Silvestre - Paca (Cuniculus paca)
- Anexo V Fauna Silvestre - Jabuti (Chelonoidis carbonaria)
- Anexo VI - Trilhas de Observação e Interpretação de Manguezal
- Anexo VII - Jardim dos Colibris, La Paz Waterfalls Gardens, Costa Rica (Estudo de Caso)
- Anexo VIII - Infraestrutura para Observação de Aves
- Anexo IX - Uso Sustentável do Manguezais
- Anexo X - Educação Ambiental no Manguezal
- Anexo XI - Conversão de Multas Ambientais em Ações Ambientais
Assuntos Correlatos / Para Saber Mais
- Observação de Aves / Bird Watching
- Torres e Passarelas de Copada / Canopy Towers & Walkways
- Manuais EcoBrasil / Downloads
S.A. PARATY INDUSTRIAL
Roberto M.F. Mourão / ALBATROZ Planejamento
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