Diretrizes da Política Nacional de Ecoturismo
Diretrizes da Política Nacional de Ecoturismo
- Apresentação
- Introdução
- Marcos Referenciais
- Conceituação
- Objetivos, Ações e Estratégias
- Atores Diretamente Envolvidos
- Considerações Finais
Grupo de Trabalho Interministerial
Ministério do Meio Ambiente MMA
- Denise Hamú M. de La Penha / Coordenadora pelo MMA
- Sonia Maria P. Wiedmann / Ibama
- Sérgio Tadeu Medina / MMA
- Maria Luiza N. Paes / Ibama
Ministério da Indústria, Comércio e Turismo MICT
- Silvio Magalhães Barros II / Coordenador pelo MICT
- Marcos Jorge de Araújo / MICT
- Clélia Lucy Gomes Ferreira / Embratur
- Márcio Luiz Montenegro / Embratur
Colaboradores
- Fábio de Jesus / Ibama
- Hélio A. Bulhões
- Ismael Nobre
- João Alievi
- Maria Ester M. Barreto Carmino
- Néli Gonçalves de Melo / MEC
- Oliver Hillel / Senac SP
- Pedro E. Camilo Melo
- Reinaldo F. Ferreira Lourival / CI
- Roberto M. F. Mourão / EcoBrasil
- Sílbene de Almeida / MMA
- Silvana Campello
Contribuições
- Banco da Amazônia BASA
- Banco Nacional de Brasília BNB
- Conservation International C.I. Brasil
- EcoBrasil
- Sebrae
- Senac SP
- Superintendêcia do Desenvolvimento da AMazônia SUDAM
- Organização das Nações Unidas UNESCO
- Digitação: Catherine Fátima Alves e Edna de Alencar Castro
- Normalização da publicação Bibliotecária: Dinaura G. A. Nogueira
Apresentação
A gestão responsável e sustentada dos recursos naturais e o respeito à preservação da identidade cultural de populações nativas têm servido às vezes de instrumento de contenção dos anseios e necessidades desenvolvimentistas de muitos países.
O Brasil, devido a sua dimensão continental, situação geográfica, e sobretudo, riquezas naturais e culturais tem sido alvo de pressões externas, seja de parte de instituições multilaterais de crédito e cooperação ou de governantes dos países desenvolvidos, seja de cidadãos, através da imprensa, ou das organizações não-governamentais. Igualmente poderosas são as pressões internas que levam ao uso desordenado do patrimônio natural em favor dos brasileiros que espontaneamente migram atraídos pela esperança de um futuro melhor.
O simples reconhecimento de que algumas práticas adotadas na expansão das fronteiras em busca do crescimento econômico são nocivas ao meio ambiente e ao homem, não é suficiente. É preciso aceitar o desafio de promover mudanças nas políticas de desenvolvimento e encontrar alternativas para os modelos até agora adotados.
À toda liderança corresponde uma parcela de responsabilidade e, neste quadro, a indústria de turismo e viagens, líder mundial em movimentação de recursos e geração de empregos, que depende umbilicalmente de uma gestão sustentada dos patrimônios natural e cultural, cruza seu caminho com o Brasil, maior país tropical do mundo, proprietário e gestor do maior banco de biodiversidade do planeta.
Desta relação surge o ecoturismo como um dos mais inteligentes instrumentos de viabilização econômica para o gerenciamento correto dos recursos naturais, oferecendo aos brasileiros uma alternativa digna de conquistar seu sustento e uma vida melhor, ao mesmo tempo em que assegura às gerações futuras, o acesso aos legados da natureza.
No entanto, para que o ecoturismo possa efetivamente constituir uma estrutura sólida, acessível e permanente, é preciso que esteja alicerçado em diretrizes coerentes com o mercado, tecnologicamente ajustadas e democraticamente discutidas, de forma a acomodar adequadamente as peculiaridades de cada ecossistema e de cada traço da cultura popular brasileira.
Assumir este nível de responsabilidade com o Brasil e com o mundo, estabelecer este tipo de alicerce e dar a esta atividade, frequentemente relegada a segundo plano, a visão de prioridade estratégica do ponto de vista social, econômico e ambiental, foi a postura do Governo Itamar Franco e é do Governo Fernando Henrique.
O compromisso maior é construir a plataforma de lançamento da qual nosso país será alçado à posição de destaque que com justiça lhe pertence no contexto internacional.
Diretrizes da Política Nacional de Ecoturismo
- Apresentação
- Introdução
- Marcos Referenciais
- Conceituação
- Objetivos, Ações e Estratégias
- Atores Diretamente Envolvidos
- Considerações Finais
Oficina de Planejamento