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Água - Tratamento de Piscinas com Ozônio


Contaminação por Agentes Infectantes

Devido ao seu poder oxidante, o Ozônio (O3) é utilizado no tratamento de água para uma variedade de propósitos. É capaz de produzir desinfecção com menos tempo de contato com os agentes infectantes e com concentração menor que outros desinfetantes, como o Cloro.

Ao escolher a piscina de uma determinada instituição (academia, clube ou colégio) para praticar atividades aquáticas, as pessoas nem sempre levam em conta o tipo de tratamento dado à água. Isso acontece porque a maioria das pessoas entende que basta a água estar límpida e transparente para ser saudável. Sem dúvida, a aparência é fator básico, pois uma piscina suja dificilmente estará com a água dentro dos padrões indicados para a saúde humana.

Entretanto, a contaminação invisível é muito mais comum do que se imagina. Inúmeros tipos de bactérias, vírus, fungos, protozoários e microorganismos podem estar presentes em águas transparentes e aparentemente limpas.

Além desta contaminação biológica, as próprias pessoas, ao entrar na água, adicionam inúmeros contaminantes, produtos químicos que podem afetar a saúde dos usuários da piscina. Entre as formas de contaminação trazidas pelos usuários das piscinas podemos citar a transpiração e a urina, as secreções corporais (nasais, faringe, cutâneas) além dos cremes, cosméticos, filmes, pele, cabelos e das bactérias, vírus e parasitas presentes em todos nós mas que, encontrando ambiente propício nas águas mal tratadas, podem proliferar e causar problemas de saúde aos seres humanos.

Comparativo Ozônio x Cloro

agua tratamento tabela ozonio x cloro

A forma mais tradicional de tratamento da água de piscina é o Cloro, amplamente utilizado por sua reconhecida eficiência. Mas ele também não é perfeito, além de não retirar certos tipos de impurezas e micro-organismos, pode ter um efeito colateral devastador na saúde dos frequentadores, pois pode causar fortes reações alérgicas nas pessoas que, por um motivo ou outro, têm pouca resistência orgânica ou muita sensibilidade a ele.

Segundo especialistas da área, um dos tratamentos mais eficientes e ambientalmente amigável é o Ozônio (O3), também conhecido como Oxigênio Ativo. Trata-se de um gás natural que protege os seres vivos, como um filtro, dos raios solares malignos.

O Ozônio é um poderoso bactericida, algicida, fungicida e viricida - destrói os microorganismos presentes na água 3.000 vezes mais rápido que o Cloro.

Além disto, não irrita a pele, os olhos e as mucosas dos usuários. Aplicado na desinfecção da água, o Ozônio faz o papel de agente microbiológico e oxidante, eliminando as cloraminas, produto vindo da reação do Cloro com todas as impurezas presentes na água). As cloraminas são as grandes vilãs das piscinas, pois agravam problemas alérgicos e respiratórios, causam ardência nos olhos, ressecamento na pele e nos cabelos, descamação do esmalte das unhas, além de deixar cheiro desagradável na água e no corpo. Além de não causar os desconfortos ocasionados pelas cloraminas, o Ozônio reduz os casos de otite (inflamação dos ouvidos).


Como funciona e tratamento de água por Ozônio

agua tratamento piscinas ozonio fluxograma

O sistema é bem simples e pode ser adaptado para instalações já existentes. Pelo diagrama acima, vemos que o sistema de tratamento com Ozônio fica na tubulação de retorno da circulação de água da piscina, antes da bomba e do filtro convencional.

O Ozônio foi usado em tratamento de água de piscina pela primeira vez na década de 1950. Desde então seu uso tem crescido mundialmente. Há mais de 30.000 piscinas na Europa que são tratadas com Ozônio e estima-se que nos Estados Unidos 65% dos seus 3 milhões de piscinas sejam tratadas com Ozônio.

O Ozônio é o mais forte oxidante comercialmente viável, somente o flúor é mais potente. O cloro é um oxidante fraco. O Ozônio mata microorganismos muito mais rápido e mata muitos mais tipos. O Ozônio hoje é usado no tratamento das principais piscinas de competição do mundo. É fato conhecido que os atletas nas Olimpíadas de Los Angeles se recusaram a nadar em piscinas tratadas com cloro.

Em 1982, o gás ozônio recebeu do FDA (Food and Drug Administration) americano a classificação “GRAS” (Generally Recognized As Safety – Genericamente Reconhecido como Seguro) para tratamento e conservação de água e alimentos. Existem aproximadamente 3.000 estações de tratamento de água em todo o mundo, incluindo cidades como Moscou, Montreal, Los Angeles, Amsterdam.

É importante salientarmos que no tratamento de água de piscinas é utilizado o ozônio dissolvido na água, ou seja, não há liberação de gás no ambiente e sim sua injeção no sistema de circulação da piscina por meio de uma válvula Venturi (uma válvula que constitui-se de um tubo com uma área reduzida no centro, que quebra o ar em microbolhas que têm muita área de superfície para os detritos aderirem). O residual de gás, decomposto ou não, pode ser eliminado pelo off-gás, provido de filtro para eliminar qualquer risco de exposição.

Além de mais eficiente na remoção de microorganismos, o Ozônio decompõe-se em oxigênio, reduzindo o contato de adultos e crianças aos inconvenientes do cloro.

 

 

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