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Água - Tratamento de Piscinas com Ozônio


Contaminação por Agentes Infectantes

Devido ao seu poder oxidante, o Ozônio (O3) é utilizado no tratamento de água para uma variedade de propósitos. É capaz de produzir desinfecção com menos tempo de contato com os agentes infectantes e com concentração menor que outros desinfetantes, como o Cloro.

Ao escolher a piscina de uma determinada instituição (academia, clube ou colégio) para praticar atividades aquáticas, as pessoas nem sempre levam em conta o tipo de tratamento dado à água. Isso acontece porque a maioria das pessoas entende que basta a água estar límpida e transparente para ser saudável. Sem dúvida, a aparência é fator básico, pois uma piscina suja dificilmente estará com a água dentro dos padrões indicados para a saúde humana.

Entretanto, a contaminação invisível é muito mais comum do que se imagina. Inúmeros tipos de bactérias, vírus, fungos, protozoários e microorganismos podem estar presentes em águas transparentes e aparentemente limpas.

Além desta contaminação biológica, as próprias pessoas, ao entrar na água, adicionam inúmeros contaminantes, produtos químicos que podem afetar a saúde dos usuários da piscina. Entre as formas de contaminação trazidas pelos usuários das piscinas podemos citar a transpiração e a urina, as secreções corporais (nasais, faringe, cutâneas) além dos cremes, cosméticos, filmes, pele, cabelos e das bactérias, vírus e parasitas presentes em todos nós mas que, encontrando ambiente propício nas águas mal tratadas, podem proliferar e causar problemas de saúde aos seres humanos.

Comparativo Ozônio x Cloro

agua tratamento tabela ozonio x cloro

A forma mais tradicional de tratamento da água de piscina é o Cloro, amplamente utilizado por sua reconhecida eficiência. Mas ele também não é perfeito, além de não retirar certos tipos de impurezas e micro-organismos, pode ter um efeito colateral devastador na saúde dos frequentadores, pois pode causar fortes reações alérgicas nas pessoas que, por um motivo ou outro, têm pouca resistência orgânica ou muita sensibilidade a ele.

Segundo especialistas da área, um dos tratamentos mais eficientes e ambientalmente amigável é o Ozônio (O3), também conhecido como Oxigênio Ativo. Trata-se de um gás natural que protege os seres vivos, como um filtro, dos raios solares malignos.

O Ozônio é um poderoso bactericida, algicida, fungicida e viricida - destrói os microorganismos presentes na água 3.000 vezes mais rápido que o Cloro.

Além disto, não irrita a pele, os olhos e as mucosas dos usuários. Aplicado na desinfecção da água, o Ozônio faz o papel de agente microbiológico e oxidante, eliminando as cloraminas, produto vindo da reação do Cloro com todas as impurezas presentes na água). As cloraminas são as grandes vilãs das piscinas, pois agravam problemas alérgicos e respiratórios, causam ardência nos olhos, ressecamento na pele e nos cabelos, descamação do esmalte das unhas, além de deixar cheiro desagradável na água e no corpo. Além de não causar os desconfortos ocasionados pelas cloraminas, o Ozônio reduz os casos de otite (inflamação dos ouvidos).


Como funciona e tratamento de água por Ozônio

agua tratamento piscinas ozonio fluxograma

O sistema é bem simples e pode ser adaptado para instalações já existentes. Pelo diagrama acima, vemos que o sistema de tratamento com Ozônio fica na tubulação de retorno da circulação de água da piscina, antes da bomba e do filtro convencional.

O Ozônio foi usado em tratamento de água de piscina pela primeira vez na década de 1950. Desde então seu uso tem crescido mundialmente. Há mais de 30.000 piscinas na Europa que são tratadas com Ozônio e estima-se que nos Estados Unidos 65% dos seus 3 milhões de piscinas sejam tratadas com Ozônio.

O Ozônio é o mais forte oxidante comercialmente viável, somente o flúor é mais potente. O cloro é um oxidante fraco. O Ozônio mata microorganismos muito mais rápido e mata muitos mais tipos. O Ozônio hoje é usado no tratamento das principais piscinas de competição do mundo. É fato conhecido que os atletas nas Olimpíadas de Los Angeles se recusaram a nadar em piscinas tratadas com cloro.

Em 1982, o gás ozônio recebeu do FDA (Food and Drug Administration) americano a classificação “GRAS” (Generally Recognized As Safety – Genericamente Reconhecido como Seguro) para tratamento e conservação de água e alimentos. Existem aproximadamente 3.000 estações de tratamento de água em todo o mundo, incluindo cidades como Moscou, Montreal, Los Angeles, Amsterdam.

É importante salientarmos que no tratamento de água de piscinas é utilizado o ozônio dissolvido na água, ou seja, não há liberação de gás no ambiente e sim sua injeção no sistema de circulação da piscina por meio de uma válvula Venturi (uma válvula que constitui-se de um tubo com uma área reduzida no centro, que quebra o ar em microbolhas que têm muita área de superfície para os detritos aderirem). O residual de gás, decomposto ou não, pode ser eliminado pelo off-gás, provido de filtro para eliminar qualquer risco de exposição.

Além de mais eficiente na remoção de microorganismos, o Ozônio decompõe-se em oxigênio, reduzindo o contato de adultos e crianças aos inconvenientes do cloro.

 

 

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Arquitetura Sustentável: Boas Práticas - Água


Água: Torneiras com Arejador

agua arejador torneira economiaO arejador ao misturar água e ar dá a sensação de maior volume de água - segundo fabricantes, a torneira convencional usa de 14 a 25 litros de água por minuto e a que tem arejador de 6 a 10 litros por minuto.

Uma torneira convencional dispensa de 5 a 10 litros/minuto. Passando para 1,8 litro/minuto, sem perda do conforto, há uma economia mínima de 60%.

O consumo das torneiras representa de 15% a 30% do consumo global, portanto obtem-se seguramente uma economia de mais de 10% da conta de água.

Dados do relatório do Instituto Socioambiental mostram que, diariamente, as capitais brasileiras, juntas, desperdiçam cerca de 2,5 milhões de litros de água, o que equivale ao abastecimento de 38 milhões de pessoas.

Um dos principais motivos dessa perda deve-se ao consumo doméstico, que, atualmente, demanda mais de 140 litros per capita, aproximadamente 30 litros acima do recomendado pela ONU. Torneiras tradicionais chegam a liberar 20 litros por minuto.

Se suas torneiras não tem arejadores, dependendo do modelo e marca de torneiras que você tenha, não é necessário trocar de torneira. É possível simplesmente incluir um arejador independente.

O mercado oferece linhas completas de produtos e acessórios que proporcionam o uso econômico e eficaz da água. Caso da marca Víqua, que desenvolveu oito linhas de torneiras equipadas com arejadores, que liberam em média apenas de 6 litros a 7,5 litros de água por minuto.

A economia pode ser ainda maior

Considerando-se que as torneiras são responsáveis por de 10% a 20% do consumo, essa redução de vazão representará uma economia de, aproximadamente, 60% a 80% no gasto de água. O que significa pelo menos 6% menos na conta mensal.

Economia também no chuveiro

Além das torneiras, os arejadores também podem ser usados nos chuveiros, que liberam, normalmente, de 10 a 30 litros de água por minuto, sendo responsáveis por de 30% a 50% do consumo de água da casa. Reguladores de vazão permitem ajustar a vazão da água em 8 litros por minuto, quantidade mínima e suficiente para um banho revigorante e econômico.

Teste se você precisa de um arejador

Agora que você já sabe como economizar água sem perder o conforto, confira a dica da Econoágua, e saiba como verificar em sua casa ou escritório, o quanto cada torneira consumiria se ficasse aberta por 1 minuto:

  1. pegue uma jarra, graduada em mililitros, preferencialmente de 1 a 2 litros de capacidade, e um relógio que marque os segundos
  2. coloque a jarra de baixo da torneira ou do chuveiro, e deixe a água escorrer por 6 segundos.
  3. anote num papel a quantidade de água coletada na jarra nesse período.
  4. multiplique esse valor por 10 (exemplo: 1.500 ml x 10 = 15 litros por minuto).

Quando o resultado de consumo for maior do que 10 litros por minuto na torneira da cozinha, no tanque de lavar roupa ou na torneira do banheiro é hora de instalar um arejador.

Despedício com torneira desregulada, gotejando

agua economia agua gotejamentoOs principais vilões do desperdício são vazamentos de torneira, descargas de vasos sanitários e banhos longos.

Uma torneira gotejando pode desperdiçar 46 litros de água por dia, ou seja, 1380 litros por mês.

Um filete de água vazando pode consumir mais de 10.000 litros de água por mês: já um buraco de 2 milímetros no encanamento, desperdiça aproximadamente 3 caixas d'água.

Se houver suspeita de vazamento, chame um encanador urgente.

 

Água: Bacias Sanitárias de Duplo Fluxo

agua caixa duplo fluxoO banheiro é o lugar da casa onde ocorre mais desperdício de água.

Banhos demorados, torneira aberta sem necessidade, e principalmente descarga desregulada ou bacias antigas são grandes responsáveis pelo desperdício da água e caracterizam em média 72% o consumo de água de uma casa inteira.

Bacias sanitárias com o sistema de duplo acionamento permitem a escolha do fluxo de água adequado.

Enquanto as bacias antigas consumem 18 litros de água por acionamento, este sistema permite escolher entre 3 e 6 litros, proporcionando economia/redução de água superior a 60% no consumo anual per capita anual que é de cerca de 10 mil litros.

 

Água - Captação e Uso de Água de Chuva

agua calhas galpoes haitiCalhas captam água de chuva, Escola de Hotelaria, Cotê des Arcadins, Haiti © Roberto M.F. Mourão, 2012.

Ajuda na economia de água que pode ser utilizada para irrigação, lavagem de pisos e descarga. Não se aconselha o uso para consumo, cozinhar ou banho.

A captação é feita por calhas que direcionam a água para um reservatório ou cisterna.

É necessário a instalação de filtro para retirar impurezas e uma bomba para direcionar a água para a caixa de usos específicos:

  • para rega de jardins
  • limpeza de pisos
  • lavagem de veículos
  • descarga de banheiros
  • etc.


Água - Hidrômetros / Medidores Individuais

agua hidrometroProporcionam economia na medida que os usuários serão responsáveis pelo pagamento exato do consumo próprio.

Os medidores individuais, chamados de hidrômetros, registram, no caso de condomínios, o consumo relativo de cada apartamento. A ação permite que a conta de água seja dividida proporcionalmente ao consumo de cada família, fazendo com que os gastos, antes igualmente compartilhados, sejam redimensionados.

Os hidrômetros possuem um corpo eletrônico que faz o cálculo individualizado do consumo. A empresa que instalou os medidores fica responsável por fazer a leitura dos dados e enviar ao condomínio a porcentagem de consumo de cada apartamento. Cabe à administração dividir a conta única da concessionária proporcionalmente.

 

Água - Reguladores de Fluxo de Chuveiros

agua regulador chuveiroPermitem o controle da intensidade do jato da ducha - o chuveiro convencional gasta em média 20 litros/minuto, com o regulador o volume cai variando de 8, 14 ou 16 litros, sem que o banho se torne desagradável.

Banhos mais rápidos garantem economia, mas ainda é possível ir além instalando uma pequena peça de plástico para diminuir a vazão de água. Os redutores ou reguladores de vazão para duchas podem ajudar a economizar em média 50%. O mesmo item pode ser usado na torneiras de casa.

Levantamento do Sindicato da Habitação de São Paulo aponta que o chuveiro pode representar entre 28% e 54% do consumo em um apartamento, dependendo do modelo.

No Brasil, um banho de ducha, com duração de 15 minutos e registro meio aberto, consome, em média, 135 litros de água. No caso de banho com chuveiro elétrico, também em 15 minutos com o registro meio aberto, são gastos 45 litros na residência e por isso considerado mais econômico.

Um chuveiro com aquecimento a gás com vazão de 11,5 litros/minuto, com restritor instalado para vazão de 8 litros/minuto, diminui em 32% o consumo. Já uma ducha com vazão de 20,5 litros/minuto, com o mesmo restritor, gera economia de 62%.


Água de Reuso

A incorporação em empreendimentos do reuso da água proveniente dos lavatórios e dos chuveiros passa por uma estação de tratamento de esgoto e é novamente armazenada, para uso exclusivo nos vasos sanitários.

agua reuso placa avisoEm todo o planeta é grande a preocupação com a disponibilidade de água potável para a população. O uso exacerbado desse recurso e a constante contaminação e poluição dos rios e lagos favorecem a crise hídrica ao redor do mundo.

Diante da escassez de água, alternativas devem ser criadas para um melhor aproveitamento desse valioso bem. A água de reuso é um bom exemplo de como podemos evitar o desperdício e reaproveitar.

A água de reuso pode ser definida como a água residuária que está dentro de padrões estabelecidos para a sua reutilização. Normalmente a água residuária é proveniente do banho, cozinha, processos de fabricação industrial e águas de infiltração, sendo geralmente tratada em Estações de Tratamento de Esgoto.

Existem dois tipos principais de reuso: o indireto e o direto. O reuso indireto é aquele em que a água é utilizada pelo homem e liberada novamente nos corpos hídricos sem ou com tratamento prévio. O reuso direto, por sua vez, é o uso planejado da água residuária. Dessa forma, são realizados tratamentos, e essa água é transportada até seu local de uso. Nesse último caso, a água não é lançada no meio.

A água de reuso possui uma qualidade inferior quando comparada à água potável e não é usada diretamente para o consumo. Em grande parte dos casos, sua utilização engloba geração de energia, refrigeração de equipamentos, lavagem de carros, irrigação de campos para cultivo, combate a incêndios, limpeza de ruas e irrigações de jardins. Todas essas atividades não necessitam da utilização de água potável, sendo assim, a água de reuso faz com que maior quantidade de água potável seja disponibilizada, ajudando, portanto, no problema de abastecimento.

Água - Torneiras com Temporizador por Pressão

agua torneira com temporizadorTorneiras com temporizador por pressão já são encontradas no mercado em várias aplicações, tais como em jardinagem ou uso em torneiras de uso doméstico ou público.

As torneiras com temporizador pode ser encontrada em modelos para pia de banheiro, para parede, para mictório e também para o chuveiro e todos esses modelos estão disponíveis em lojas especializadas em construção.

Essa economia é feita, por que esse tipo de torneira fica aberta apenas alguns segundo e se fecha. Ela começa a sair água quando se pressiona um botão que na maioria das vezes ficam em cima dela e após isso ela sai água durante alguns segundo e para sozinha, evitando o esquecimento da mesma aberta e o consequente desperdício.

 

Água - Torneiras com Temporizador por Sensor Elétrico

agua torneira temporizador eletricoAs torneiras com sensores elétricos proporcionam, como as torneiras com temporizador de pressão, economia no uso, associado à praticidade. Com baixíssimo consumo de energia elétrica, evita o desperdício, gerando grande economia de água, o que vem a ser uma grande necessidade dos nossos tempos.

Funcionais, as torneiras sensorizadas funcionam com a aproximação das mãos, que libera automaticamente a água, fechando imediatamente após o uso, proporcionando um jato muito confortável e eficaz.

Sem contato manual tanto para abertura quanto para o fechamento, evitando contaminação e proporcionando higiene ao usuário, sendo especialmente apropriadas para cozinhas, postos de saúde, hospitais, etc.

Fáceis de instalar, podem ser acionadas por sistemas bi-volt 110/220 volts, tendo o seu circuito eletrônico e válvula solenóide de 12 volts.

 

 

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Conceitos 

A implementação das ações descritas nesta seção, com vistas à sustentabilidade, além dos ganhos ambientais, implica em menor custo operacional, economia de recursos e extensão da vida útil do edifício.

Estes fatores, além de cumprir sua função ambiental, podem constituir importante fator diferencial mercadológico não apenas do ponto de vista de marketing, mas também como processo de endo-marketing, conscientizando e disciplinando seus usuários no sentido de respeito ao meio ambiente e na sua contribuição para com as gerações futuras.

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Alguns conceitos básicos devem nortear a elaboração de um projeto de arquitetura na busca de melhores condições de sustentabilidade:

  • arquitetura sustentabilidade processoa sustentabilidade não é um objetivo a ser alcançado, não é uma situação estanque, mas sim um processo, um caminho a ser seguido. Advém daí que a expressão mais correta a ser utilizada é um projeto “mais sustentável”. Todo o trabalho nesta área é feito a partir de intenções que são renovadas continua e progressivamente. Intenções estas genuínas, que devem estar verdadeiramente compromissadas com os valores do cliente, a saber, o contratante, o usuário e a comunidade onde a obra esta inserida. Conhecer os valores do cliente, e entender que projeto é o exercício de intenções e decisões , resulta em uma obra mais sustentável. É esta a demanda da sociedade atual.
  • arquitetura sustentabilidadeA sustentabilidade é baseada em três aspectos: o ambiental, o econômico e o social, que devem coexistir em equilíbrio. Como estes aspectos representam variáveis independentes, as escolhas resultantes serão diferentes em cada situação apresentada. Portanto, não existe receita nem cálculo absoluto que determine o que deve ser feito ou não, para que um projeto caminhe na direção de uma maior sustentabilidade, sendo a proposta de cada projeto fruto de escolhas específicas, únicas e originais.
  • arquitetura treinamento processosA busca pelo caminho da maior sustentabilidade cabe a todos os envolvidos no projeto e execução do ambiente edificado. É um trabalho coletivo (em rede) onde todos devem fazer sua parte, e ao mesmo tempo incentivar os demais a fazê-lo. As decisões devem ser resultado de uma ação orquestrada com os demais projetistas, gerenciadores, consultores, fornecedores, executores e usuários, na medida em que esta escolha pode condicionar ações a serem efetivadas pelos demais.
  • A certificação entra neste processo como um reconhecimento de um trabalho desenvolvido, sem, no entanto, ser sua representação fiel. Um motivo para esta arquitetura certificacao leeddicotomia é a não existência de processo adequado às condições regionais culturais, econômicas e físicas que permitam uma real avaliação do resultado obtido pelo esforço de tornar uma edificação mais sustentável. Os critérios de certificação, portanto, devem ser utilizados como referências auxiliares, mas não determinantes na escolha de materiais e sistemas construtivos.
  • Os princípios básicos de uma construção sustentável estão ligados às questões de:
    1. arquitetura certificacao componentesaproveitamento adequado das condições naturais locais
    2. implantação e análise do entorno
    3. qualidade ambiental interna e externa
    4. redução dos resíduos
    5. redução do consumo de água
    6. redução do consumo energético
    7. reciclar, reutilizar e reduzir os resíduos sólidos
    8. criatividade e inovação.

A relação de procedimentos retro apresentada pretende ser uma orientação para os escritórios de arquitetura que tenham intenção de adotar a sustentabilidade como um critério de projeto, e visa demonstrar quais ações básicas podem ser importantes na busca de um resultado mais sustentável, sem onerarem significativamente o custo da obra.

Elaborar um projeto de arquitetura com melhor desempenho ambiental é projetar levando-se em conta o uso eficiente da energia, da água, de materiais certificados e renováveis, o aproveitamento de condições naturais locais, a qualidade ambiental interna e externa dos edifícios, e a utilização consciente dos equipamentos e do edifício pelo usuário.

 

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Arquitetura Sustentável: Boas Práticas

  • Água
  • Arquitetura

  • Efluentes / Esgotos

  • Energia

  • Gestão

  • Lazer

  • Obra

  • Paisagismo

  • Resíduos Sólidos / Lixo

 

 

Água - Torneiras com Arejador
Água - Bacias Sanitárias de Duplo Fluxo
Água - Aquecimento de Chuveiros a Gás
Água - Bacia Sanitária acoplada ao lavatório
Água - Captação e Uso de Água de Chuva
Água - Medidores Individuais
Água - Reguladores de Fluxo de Chuveiros
Água - Reuso
Água - Torneiras com Temporizador por Pressão
Água - Torneiras com Temporizador por Sensor Elétrico
Água - Tratamento de Piscinas com Ozônio

 

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Organizações Sociais / Ongs = Terceiro Setor

captacao recursos volunteersUma organização social trata-se de um instrumento de ação que se define pelo conjunto das atividades mantidas por um grupo de pessoas que se aproximam com um interesse comum.

Origina-se de um problema que apenas pode ser resolvido coletivamente, depende dos que criaram a organização e do contexto onde for instalada, seja cultural, histórico ou político.

Pode assumir diferentes formas porque se relaciona com o objetivo para o qual foi criada. As organizações profissionais mais conhecidas são:

Associação
Sociedade civil sem fins lucrativos que representa e defende os interesses dos associados e estimula a sua melhoria técnica, profissional e social.

Cooperativa
Sociedade civil-comercial sem fins lucrativos que viabiliza e desenvolve atividades de consumo, produção e crédito, presta serviços e comercializa de acordo com os interesses dos cooperados.

Sindicato
Sociedade civil-sindical sem fins lucrativos que promove a defesa dos direitos e dos interesses individuais e coletivos de determinada categoria de trabalho, representando a em questões judiciais e administrativas.

No Brasil, o artigo 511 da Constituição das Leis do Trabalho de 1943 diz que: para fins de estudo, defesa e coordenação de interesses econômicos ou profissionais, é lícita a organização em associações de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos, ou profissionais liberais, exerçam a mesma atividade ou profissão.

Segundo a legislação, as associações têm a prerrogativa de representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais ou individuais dos associados, celebrar contratos individuais ou coletivos de trabalho e colaborar com o Estado na solução dos problemas dos sócios.

Essas organizações têm também o dever de colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social, na prestação de assistência jurídica aos associados e na conciliação dos dissídios de trabalho.

A principal diferença entre uma cooperativa e uma associação é que a primeira é uma sociedade de negócios, com fins econômicos, na qual os sócios pagam cotas de participação (no limite estabelecido pelo estatuto da instituição), enquanto a segunda pode ou não realizar negócios, não possui capital. Nesta, os associados apenas pagam um direito de entrada e a mensalidade que cobre as despesas de funcionamento da associação.

A associação profissional, a cooperativa e o sindicato são instituições que possuem uma característica comum: são formas de organização social ligadas a ações coletivas, nas quais os que as integram pretendem alcançar objetivos que lhes parecem interessantes. No entanto, enquanto nas associações e nas cooperativas grupos de profissionais autônomos unem-se para trabalhar e alcançar esses objetivos, nos sindicatos apenas alguns são eleitos, em cada categoria de trabalho, para representá-la e defender os direitos e os interesses individuais e coletivos de toda uma categoria, perante seus empregadores e o governo.

As associações e as cooperativas, apesar de também defenderem os interesses dos associados, o fazem no âmbito restrito dos que se filiam a determinada associação ou cooperativa, mas não se referem a toda uma categoria.

As diversas organizações da sociedade civil, popularmente conhecidas como Organizações Não-governamentais - Ongs, constituem o Terceiro Setor.

Em 1999, após inúmeros debates desse setor com o governo federal e o Congresso Nacional, foi sancionada a Lei 9.790/99, a nova lei do Terceiro Setor. A lei, que regula as relações entre Estado e sociedade civil no Brasil, foi elaborada com o principal objetivo de fortalecer o Terceiro Setor, em virtude da sua capacidade de gerar projetos, assumir responsabilidades, empreender iniciativas e mobilizar pessoas e recursos necessários ao desenvolvimento social do país. Nele, estão incluídas organizações que se dedicam à prestação de serviços nas áreas de saúde, educação e assistência social, à defesa dos direitos de grupos específicos da população, ao trabalho voluntário, à proteção ao meio ambiente, à concessão de microcrédito, entre outras.

A partir da constatação da dificuldade de acesso das organizações da sociedade civil a qualquer qualificação que estabelecesse o reconhecimento institucional, a nova lei facilitou esse reconhecimento por meio da nova figura Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). A lei foi regulamentada pelo Decreto 3.100/99, e os procedimentos para obtenção da qualificação de Oscip foram disciplinados pela Portaria 361/99 do Ministério da Justiça. Uma discussão mais detalhada sobre a lei, assim como a própria lei, o decreto e a portaria se encontram no texto de Ferrarenzi (2000), o qual pode ser obtido no Conselho da Comunidade Solidária.

É fundamental o entendimento, por parte de administradores e gestores de organizações do Terceiro Setor a importância da captação de recursos visando sua formação, reforço institucional e auto-sustentabilidade. A identificação de potenciais financiadores e o estabelecimento de estratégias de arrecadação de fundos para a auto-suficiência financeira devem ser uma constante e periodicamente revistas, discutidas e atualizadas.

Em geral, estratégias de captação de recursos não mudam muito, porém sempre é necessário que se conheça as características de financiamento, de elaboração e apresentação de projetos e de relacionamento com potenciais financiadores que, de tempos em tempos, mudam seus focos de interesses e ajustam as formas de receber propostas.

Contudo, as organizações, em função de suas demandas ou por meio de metas definidas (por exemplo, através de planejamento estratégico) devem identificar claramente os recursos que busca para sua formação, ampliação e manutenção, podendo ser:

1. Bens
    Equipamentos, maquinário, etc.

2. Serviços
    Alimentação, comunicação, transporte, etc.

3. Recursos Humanos
    Programas de voluntários, bolsas, técnicos, assessorias, consultorias, etc.

4. Recursos Financeiros
     Dinheiro, crédito subsidiado, recursos financeiros a “fundo perdido”, etc.

Os três primeiros recursos podem ser obtidos, com maior facilidade, por meio de convênios, parcerias ou doações diretas, enquanto que captar recursos financeiros, dinheiro, implica num árduo trabalho de captação, gestão e prestação de contas a doadores, que podem muitas vezes se transformar em problema para micro e pequenas organizações de reduzida capacidade administrativa.

Muitas vezes se depara com doações de uso restrito e de uso irrestrito, fator que altera substancialmente o caráter do processo.


Fatos sobre ONGs 

  • Existem cerca de 10 milhões de organizações não-governamentais (ONGs) em todo o mundo.
  • Se as ONGs fossem um país, seriam a quinta maior economia do mundo.
  • Aproximadamente uma em cada três (31.5%) pessoas em todo o mundo doou a uma instituição de caridade em 2015 e uma em cada quatro (24%) se voluntariaram
  • O termo “organização não-governamental” foi criado no Artigo 71 da Carta da recém-formada Organização das Nações Unidas em 1945. Uma ONG pode ser qualquer tipo de organização desde que seja independente da influência do governo e sem fins lucrativos
  • Três de cada quatro empregados do setor de ONGs são mulheres, mas a maioria dos postos de liderança nas ONGs ainda são ocupados predominantemente por homens.
  • Há mais de 1,4 milhões de ONGs nos Estados Unidos que empregam 11,4 milhões de estadunidenses.
  • 84% dos canadenses doam para organizações não-governamentais uma média individual de doação de 446 dólares por ano. No total, 10,6 bilhões de dólares são doados às ONGs pelos canadenses todos os anos.
  • Há 10.700 organizações não-governamentais registradas no México. 66% focam em oferecer acesso aos cuidados de saúde e 27% estão sediadas no Distrito Federal.
  • A maioria dos funcionários assalariados de ONGs no Brasil é de mulheres (62%), mas elas ganham apenas 75% dos salários pagos aos seus colegas homens.
  • Com 3,3 milhões de organizações não-governamentais, a Índia tem aproximadamente uma ONG para cada 400 pessoas.
  • Há mais de 129 mil fundações de utilidade pública na Europa. Somadas, essas organizações não-governamentais dão mais de 53 bilhões de euros por ano.
  • O setor de ONGs da Inglaterra e do País de Gales é constituído de 165 mil instituições de caridade registradas, 948 mil empregados, 943 mil conselheiros/diretores e 3,2 milhões de voluntários.
  • Haia, nos Países Baixos, é a Cidade Internacional da Paz e da Justiça e sede de 160 organizações não-governamentais que empregam mais de 14 mil pessoas.
  • 40% da população francesa se voluntariam em uma associação ou ONG locais e 22% doam dinheiro regularmente.
  • O Terceiro Setor na Alemanha consiste em mais de 600 mil organizações não-governamentais. 40% das ONGs foram fundadas após o ano 2000.
  • Em 2015, havia 136.453 organizações não-governamentais registradas na África do Sul e, em média, 68 novas ONGs são registradas todos os dias.
  • O setor de ONGs no Quênia representa mais de 290 mil empregados em tempo integral e voluntários, dos quais 80% têm idade abaixo de 24 anos.
  • Há mais de 600 mil organizações não-governamentais (ONGs) na Austrália, cujos funcionários totalizam 8% da força de trabalho australiana. Entretanto, apenas 60 mil dessas ONGs são registradas junto ao ACNC (Comissão Australiana de Instituições de Caridade e Sem Fins Lucrativos).
  • O número de pessoas que doam dinheiro para ONGs em todo o mundo aumentou de 1,2 bilhão em 2011 para 1,4 bilhão em 2014. Até 2030, espera-se que este número cresça para 2,5 bilhões.
  • O valor estimado de um voluntário é de 23,07 dólares por hora. Por isso, o valor das 7,7 bilhões de horas de trabalho voluntário realizado por 62,6 milhões de estadunidenses, ou 25,4% da população adulta, em 2013 foi de 173 bilhões de dólares.
  • O total de doações para organizações não-governamentais nos Estados Unidos em 2014 foi de 358,38 bilhões (cerca de 2% do PIB) – um aumento de 7,1% em relação a 2013.
  • 9 em cada 10 pessoas nos estados do Golfo doam para ONGs regularmente, e 63% das doações são feitas durante os períodos comemorativos religiosos do Ramadã e do Eid al-Fitr.
  • 53% dos cidadãos do Pacífico Asiático doam para ONGs, sendo os da Tailiandia (71%), Vietnã (70%) e Hong Kong (65%) os que doam com maior frequência. Saúde e educação de crianças são as causas mais populares.
  • O setor de ONGs na Suécia totaliza 232 mil organizações não-governamentais, sendo que 58% de seus empregados são mulheres.
  • 80% dos cidadãos em todo o mundo concordam que as organizações não-governamentais (ONGs) facilitam o envolvimento em mudanças sociais positivas.


Fonte: Tech Report Ngo


Como as ONGs usam a Internet e E-mail 

ONGs como usam comunicacao